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sábado, 10 de agosto de 2013

The Best weekend... - Mini Imagine

- Eu nem acredito nisso Geanne – falou Neymar girando a chave e ligando o carro. – Seus pais deixaram você passar o final de semana comigo no sítio. Só nós dois... Ai, ai...- disse ele com um tom malicioso. 
- Engraçadinho você, né? Eu também não acredito, e logo meu pai que é todo protetor. - falei colocando o cinto. 
- Ah, eu e minha pequena no sítio... – disse ele desligando o carro e me dando vários beijos. 
- Cara, você é doido mesmo! 
- Sou doido por você. Vamos, ainda quero chegar lá hoje e nem saímos da porta de sua casa. – disse ele se ajeitando para começarmos a viagem. 

***


- Ufa, chegamos! – falei. 
- Espero que a casa esteja limpa... – disse ele me abraçando pelas costas. 
- Que boca a sua Neymar! – falei rindo ao abrir a porta da casa que estava imunda. 
- Olha a situação disso Ge. 
- Pois é... Vamos começar a arrumar. 
- Sério? – disse ele com aquela carinha de preguiçoso. 
- Se você quiser passar o final de semana dormindo lá fora, no frio, sozinho, tudo bem, porque se EU limpar sozinha você não fica em casa. – eu disse séria, mas fazendo-o rir. 
- Aí você pegou pesado. Tá bom, vamos arrumar logo isso porque eu quero beijar muito a minha namorada. 
- Se você quiser pode começar agora – disse sorrindo. 
- Ah é... – ele falou se aproximando e logo nos beijamos. 
- Ok, chega, vamos arruma logo isso... – falei. 
- Beleza, eu varro a casa e você tira a poeira. 
- Ok. 
Começamos então a faxina. Bem, se aquilo era uma faxina eu não sei, estava mais para um desastre residencial. Eu varrendo a casa e ele tirando a poeira e jogando em cima de mim. E na hora de lavarmos a casa ele pegou o balde de água totalmente gelada e jogou em mim. Eu, esperta, fiz o mesmo só que acertando a parede não ele, e por aí vai... 

***


- Ai, cansei... Mas pelo menos fizemos um bom trabalho, a casa está limpa... – disse Neymar se sentando no sofá. 
- É, pelo menos isso, e eu toda molhada... e a culpa é sua. – disse rindo sentando no colo dele o deixando ensopado. 
- Ei! Sai daqui, não me molha não! 
- Ah, é assim né? Então tá. – disse me levantando e indo para a porta. 
- Psiu, ei menina volta aqui! 
Comecei a correr e ele atrás de mim, parecíamos crianças de tão felizes. 
- Tá bom, eu mereço um beijo pela arrumação... – como esse menino é convencido! 
- Na na ni na não... Está de castigo por me molhar... – disse me virando. 
- Nem pense nisso. 
- Já pensei, sem beijos até de noite, e agora eu vou tomar banho. Tchau. 
- Tá bom, vamos ver se eu não vou te beijar ate lá... 

***


Terminei meu banho. Neymar estava sentando na cama assistindo TV. Me troquei no banheiro mesmo, quando saí ele me olhou com aquela carinha triste dele, típica de manha e que me faz ficar com muita peninha mesmo sabendo que é de propósito. Ah, não agüento! Pulei em cima dele o enchendo de beijinhos. 
- Ahá! Não disse que eu ganhava beijo? 
- Besta! Fica aí com essa carinha, e você sabe que eu não resisto, seu... 
- Seu o quê? 
- Seu salafrário que fica aí roubando beijos de meninas inocentes... 
Eu falei e ele riu muito. 
- Tá bom, vou tomar banho. – disse me dando um selinho. 
Enquanto ele tomava banho eu desci e fui para a cozinha preparar algo pra gente comer. Fiz então uma mini lasanha. Peguei a feira do carro, levei para a cozinha e arrumei tudo em seu devido lugar. 
- Hm, que cheirinho bom... – disse ele descendo as escadas. 
- Aham. E você, porque demorou tanto? 
- Ah, é que tinha uma mina muito gata lá no banheiro... – ele disse e dei um soquinho no braço dele. – Mas eu acho que eu estava sonhando porque você estava aqui na cozinha – ele riu. 
- Ah, tá bom. Vem, vamos comer. 

***


Comemos e fomos assistir TV. Quer dizer, tínhamos coisas mais importantes para fazer. 
- Sabia que esse é meu melhor final de semana? – disse ele em meu ouvido. - É? O meu também. 
- Aham - disse me virando e o beijando. 
- Tô com sono. Vamos subir? – disse ele bocejando. 
- Vamos. 

***


- Boa noite minha pequena. 
- Boa noite. – disse dando um selinho demorado nele. Ele me abraçou e dormimos. 

- Bom dia meu anjo – ele disse me abraçando pela cintura enquanto eu terminava de fazer o café. 
Hmm, tá animadinho! Bom dia meu amor - disse beijando-o. 
- E aí, o que temos pra comer? Tô morrendo de fome... 
- Nada. 
- Nada? Como assim? E isso aí que você está fazendo é o que? 
- Ah isso é pra mim - disse rindo. - Brincadeirinha amor. – disse dando um selinho. 

***


- Hoje é domingo né? – perguntei 
- É, eu deveria ter pedido aos seus pais na quinta aí viríamos na sexta. 
- Culpa sua que ficou tremendo de medo por causa do meu pai e ainda queria decorar um discurso só pra isso – disse rindo. 
- É porque não era você. 
- Ah, mas a gente tem a manhã toda e um pouco da tarde para aproveitar e eu quero que esses dois dias com você sejam inesquecíveis. 
- É, eu também minha linda – ele disse me beijando. 
- Então, vamos fazer o que agora? 
- Isso! – Ele falou me pegando no colo descendo uma ladeira e me jogou na piscina. 
Neymar! Seu... 
- Seu? 
- Você me paga! – disse saindo da piscina correndo atrás dele. Não demorou muito para jogá-lo na piscina também. Poucos minutos depois estávamos nos beijando. 
- Tá Neymar, calma! Tô ficando sem ar com essa sua empolgação. – disse cortando o intenso beijo. 
- Desculpa, é que com você eu me empolgo muito. 
- Tudo bem. 
- E o que você quer fazer agora? Estamos na piscina faz 3 horas. 
- E nem almoçamos, você está com fome? 
Não. 
- Que bom porque eu também não - falei e ele me beijava loucamente de novo. 
- Eu te amo muito. Não esquece tá? – ele disse. 
- Você me promete que não vai esquecer que eu também te amo muito? 
- Prometo - ele falou fazendo o gesto de promessa. 
- Então tá... 
Ge, acho que é melhor a gente se arrumar pra ir embora, vai cair a maior chuva aí. 
- Que nada. 
- Então tá bom. 

Ficamos na piscina por mais uma hora mais ou menos. Nos beijamos várias vezes, ele sussurrava no meu ouvido que me amava e eu fazia o mesmo até... 
- É amor, tá na hora de ir – eu disse. 
- É. Arrumamos tudo? Não esqueceu nada? 
- Não, tá tudo aqui. 
- Ok, vamos. 
Trancamos a casa, checamos tudo antes de ir. Entramos no carro e caminho para casa. Não demorou muito para acontecer o que não era pra acontecer: começou a chover. MUITO. Tanto que o trânsito estava completamente congestionado e isso indica que ficaríamos algumas horas parados. 
- Há! Não disse que ia chover? Coisa chata. 
- Desculpa amor, acho que se tivéssemos saído aquela hora não estaríamos aqui né? – disse me sentindo culpada por isso. 
- Não... Mas sabe o melhor disso? 
- Melhor? O que? 
- Isso. 
Ele se aproximou de mim e me beijou lentamente, e com o tempo aprofundamos o beijo. Estávamos ali ouvindo All About You. A chuva ficava cada vez mais forte, o trânsito estava horrível, os carros buzinavam muito. Mas nada estragava o momento, nós nos amávamos isso era o que mais importava. Não importa quanto tempo tínhamos que esperar, estando juntos era o que importava. 
- Adorei ficar com você por mais umas horas antes de te deixar em casa. 
- Coloca horas nisso... 
- Com você o tempo voa, a gente nem percebe. 
- Não mesmo. – falei enquanto ele estacionava o carro em frente a minha casa. 
- Chegamos. Viu? 
- Aham - disse tirando o cinto e me virando para o último beijo. 
- Ah, último? 
- Aham. 
Então tá. Até amanhã minha pequena? – eu amo quando ele me chama de minha pequena. 
- Até meu amor. – disse e nos beijamos. Esse sim foi o nosso melhor final de semana juntos .Ele me ama e eu o amo. Tem como ficar mais perfeito? 

***
E na verdade tinha como ficar mais perfeito sim. Eu sabia o que ele queria. Eu também, mas tinha medo de me arrepender. Entrei em casa, dei um ‘oi’ para os meus pais e subi para o meu quarto que por ironia do destino estava arrumado.
Fui desarrumar as coisas. Incrível como eu levei poucas coisas pra viagem e voltei com mais coisas na mala como se eu estivesse viajado para Nova York. Sinceramente, não sei de onde saiu tanta coisa. De papel de bala a tampa de caneta.
Depois de um tempo, corri para tomar um banho. Muito, mas muito demorado. Quentinho e sem Neymars para ficar me chamando de ‘garotaandalogonessebanheiroqueeuquerotomarbanhodeaguaquente’. Se não foi mais que vinte minutos que eu fiquei debaixo daquela água. Pensando no final de semana incrível que tivemos. Mas faltou aquilo. Que todo garoto quer quando tem uma namorada. Mas ele me entendia, sabia que eu não estava preparada. E sempre me dizia que não ia insistir, que iria me esperar. Eu ainda era virgem sabe, ele não. 
E quem me visse depois daquele banho, veria minha cara de quem quer entrar no notebook. Pois é, eu não estava afim mesmo. Só de ouvir a voz do meu namorado lindo que me ligou logo menos.

Neymar’s on
É, eu sabia que ela não estava preparada. Entendia, e não insisti em nada. Eu amo a Ge, muito. E vou esperar ela querer, ela se sentir preparada para ter sua primeira vez. E tem de ser muito especial. Não vou e não posso decepcionar minha little girl.
Depois que eu cheguei em casa, joguei as coisas em qualquer canto do quarto e fui tomar banho. E o bom disso tudo é que eu não tinha Ges para ficar demorando no banheiro. Minha namorada tem toda as qualidades do mundo, mas ela tem o simples defeito de ficar horas no banheiro. Sério, eu acho que ela tem problemas. Ou ela esta me traindo com algum ser alheio que vaga pelo banheiro.
Depois de umas horas, tá horas é exagero. Uns minutos naquele banho bom eu coloquei uma boxer e só. Chega de roupas, não agüentava mais aquelas camisetas me pinicando e os shorts me marcando. Ficar de boxer é bem melhor. A Ge ia me adorar vestida nessa preta com listras branca. Ui. 
Pensei na Ge e fiquei com saudades daquela voz linda, suave, doce e que todo garoto gostaria de ouvir, pena que ela era toda minha e eu não dividia com ninguém. Sim, sou egoísta.
- Amor ? – ela perguntou com aquela voz linda, nossa, como essa garota é perfeita.
- Oi minha linda.
- Oi. – ela riu sincera.
- Fofa, e ai tá bem? 
- Tô meu amor. E você? Tomou banho? – ela ria.
- Tôo ótimo, tomei sim. E dessa vez eu não tinha nenhuma garota para demorar lá.
- Ah, besta. Nem sente minha falta. – ela parecia triste, mas no fundo sabia que ela estava rindo.
- Sinto sim amor. – pessoas loucamente apaixonadas são assim. – Sinto sim, sua boba. E agora eu trocaria qualquer coisa para ter você aqui dormindo comigo.
- Ui, posso ir? – ela pergunto meio maliciosa, amo quando ela faz essa voz de ‘toafimdecomeralguem’. Tá, nossa eu sou muito meigo. Sem condições.
- Pode. Vem... ein? – perguntei.
- Delícia. Nem dá, pais aqui.
- Entendo. Vou desligar aqui amor, soninho. E você deve estar também, isso que da ter um namorado chato que te liga pra nada. – disse meio bobo.
- Se todas tivessem... mas você é só meu então, desculpa sociedade. Ok, amor. Vou dormir também.
- Lindo, sarado e gostoso. Todo seu. – ri e ela também. Fofa. – Tchau amor, beijos. Até... amanhã? 
- É. Aulas e mais aulas amor. Beijos, te amo viu gostosão?
- Te amo muito minha delicinha. – que isso? Assédio via celular?
Desliguei e nem sei onde foi parar o celular. Joguei em qualquer canto e decolei de vez no sono.

XxXx


Acordei e que lindo. Tínhamos aula. Lógico, segunda feira. Aulas e aulas. E eu acordo, abro a cortina vejo o lindo sol radiante e dá aquela vontade de abrir a janela, se jogar e morrer feliz. É, é tenso mesmo.
Corri para o banho, tava atrasado já. Novidade. E é nessas horas que a chave do carro tem que sumir. Achei dentro do meu tênis. Agora, sério como essa porra foi parar lá? Eu também não sei. Desci nem tomei café, liguei o carro e fui para a escola. O bom da escola e que eu posso ver minha Ge. Só isso. E tem a professora de redação né, mas isso a Ge não precisa saber. Mentira, só minha Ge mesmo.
- Bom dia amor. – ela linda, naquele uniforme que caia perfeitamente bem nela. A única daquele colégio que ficava bem naquele uniforme era ela. Só ela.
- Bom dia meu amor. – disse e dei um beijo intenso nela, estava morrendo de saudades daquele cheiro, daqueles cabelos compridos em minhas mãos, daquele corpo. Fui descendo minha mãos ate a coxa dela, mas ela tirou. É, isso daqui é uma escola Rafael.
- Ei, escola amor. Aqui não, né? E a professora de redação vai ficar assustada. – ela riu. Porra como assim, professora de redação? Vou passar a rever meus conceito sobre Ge ler mentes.
- Desculpa, é que você me deixa louco em plena segunda de manhã. – falei afundando meu pescoço no dela e beijando sua nuca. 
- Controle-se amor. – ela riu – você me deixa louca também. – mordeu a ponta da minha orelha. Provoca amor, vai.
Tudo que é bom dura pouco mesmo. Tínhamos aula de física, história, português, química, biologia, filosofia e sei lá mais o que. Tenso isso, eu sinceramente preferia estar em casa com minha namorada assistindo filme.

XxXx


E ela sentiu minhas meus braços a envolvendo pela cintura e sorriu. Era intervalo êê... e eu morrendo de fome.
- Amor, to com fome. Nem tomei café. Vou ali na cantina. Viu ? – falei e ela parecia não ter ouvido, o papo com a Julia devia ta bom mesmo.
- Amor? Ei, linda. – a puxei devagar.
- Err, oi. – ela olhou assutadinha pra mim. Nossa, quem aguenta isso. Aqueles olhos lindos. A beijei. – Vou ali na cantina, nem tomei café. Tá? – dessa vez ela ouviu.
- Ta bom né. – ela fez bico e eu não resisti aquele biquinho fofo e a beijei de novo. Nossa, serio. Se eu pudesse beijava a Ge o dia todo.
Corri para cantina e a fila tava pequena graças ao God lá de cima. Comi com os garotos em uma das mesas enquanto a Ge estava com as amigas. A gente dava esse espaço sabe. Do mesmo jeito que eu gosto de ficar com ela, eu gosto de ficar com os caras. E o bom é que ela pensava assim também. 
Acabou o intervalo e voltamos para a sala. E adivinha? Mais aula.

Xxx


O ultimo horário tocou e a Ge veio ate mim, me abraçando.
- Posso te deixar em casa amor ? – perguntei envolvendo meus braços na sua cintura
- Uhum. – ela respondeu e dei um beijo no rosto dela.
Chegamos em frente a casa dela. Ela me deu um selinho e ia saindo do carro.
- Epa, perai. Deixa ver se eu entendi. É assim que você se despede do seu namorado lindo, sarado e ainda por cima gostoso? – contei nos dedos as minhas convencidas qualidades. – com um beijo? UM? um? – eu falava e ela ria sincera. 
Não demorou muito para ela vir me beijar de novo. Enquanto nos beijamos as mãos dela percorria meus cabelos o deixando bagunçados, e minha mão descia para a cintura dela. Eu pressionava cada vez mais o corpo dela ao meu, não deixando nenhum espaço entre nós. Ela cortou o beijo e foi até meu ouvido.
- Aqui não. – sussurrou baixinho me deixando louco. Dei mais um selinho e ela saiu do carro.

Xxx


Sério, eu não sei como a Ge não enjoa de mim. Imagine, ter de aguentar um cara como eu? Ela atirou pedra na cruz só pode, coitadinha.
- Semana passou rápido. Né, amor? – ela me perguntou enquanto andávamos pelos corredores do colégio.
- Verdade né, linda. Já é quinta feira! E amanhã é sexta e eu vou passar o dia todo com minha namorada. – sentei em um dos banco a deixando em frente a mim.
- Dia todo e a noite toda. – ela disse envolvendo os braços em meu pescoço e eu segurei sua cintura.
- Noite? – perguntei confuso. Noite? Hã? 
- É, meus pais vão viajar esse final de semana. Eu falei que não tava afim de ir e eles deixaram eu ficar em casa. – ela parou – Sozinha. – e riu. Será que só eu senti uma pontada de malicia naquele sorriso lindo?
- Então quer dizer que...
- Que você vai dormir lá em casa. E passar sábado todinho comigo. Meus pais chegam domingo. – ela me beijou. Um beijo eufórico. Meus lábios percorriam os dela, minha mão a envolvia todinha parecia que não existia ninguém ali. Só nos dois.

Xxx


E o dia mais esperado da semana chegou. Sexta! Ô coisa linda meu deus. Se eu tivesse uma filha o nome dela seria sexta. Nome lindo da porra, sexta feira é tudo de bom mesmo. Ainda mais quando você vai dormir na casa de uma garota linda, gostosa e linda e linda de novo. Alem de ser toda minha. Nunca esqueço disso. Minha. Pronome possessivo mais usado pela pessoa a que vos fala. Tá, como isso foi gay.
Cheguei ao colégio. Bem que sexta podia ser feriado em Londres. Ou melhor feriado internacional. Tá, mas não era. Tinha aulas. Lindo isso.
Seus vizinhos não vão achar estranho um carro estacionado a noite toda em frente a sua casa não ? RS’
Neymar.

Escrevi no papelzinho e mandei pela Julia para a Ge. Ela pegou com cuidado para a professora chata de história não ver. Ela leu, olhou pra mim e riu. Como eu amava aquele sorriso sincero.
Vão nada. Caso perguntem, falo que comprei um. Rs’
Ge.

Alguém me explica o por quê da letra dela ser tão perfeitinha? Por que a minha não é assim? Porque eu não sou gay, óbvio. Mas é linda até na letra. Meu Deus. 
As aulas tinham acabado. Graças a Deus que tem piedade da alma de um rapaz como eu. Peguei Ge pela cintura e a levei para o corredor 8 que estava vazio. 
- Que tal começarmos nosso final de semana aqui? – falei e comecei a beijar seu pescoço.
- Aqui? – ela mordeu meu lábio inferior. 
Olhei para ela que se afastou sorrindo e me puxando para irmos embora. Aquele olhar significou algo? Ô meu deus. Ela me mata ainda. Fomos até a parte externa do colégio nos despedimos da galera lá e fomos para casa dela.
Ge’s On
Cheguei com Neymar em minha casa e senti um frio na barriga. Não sei se era medo. Sei lá o que era. Mas era estranho. 
- Fome amor? – perguntei.
- Uhum’. Sabe cozinhar ne? – ele riu. Ah besta, ele sabia que eu sabia.
- Besta. Sei. Quer comer o que?
- Sei lá, o que você gosta? – ele perguntou me abraçando por trás.
- Tanto faz. Algo simples, por favor. Quem vai cozinhar sou eu. – ri.
- Esgargot. 
- Que diabos de comida é essa ? – ri.
- Sei lá, dizem que é chique pra porra. Mas eu quero macarrão mesmo. Amo seu macarrão, amo você. – ele disse me beijando. Como ele é fofo. Acho que ele consegue ser mais fofo que eu.
- Lindo. - ri – Macarrão então, vou lá fazer. Fica quetinho ai.
- Nops. Eu vou ver você cozinhar. Não vou ficar alone in the dark não. – ele fez bico e eu o beijei. Quem resiste ao beijo dele? Só eu claro. 
Neymar’s on
Fiquei vendo ela cozinhar. Depois da escola ela trocou de roupa. Estava calor. Tava vestindo um short curto, colado. E uma camiseta que marcada a silhueta perfeita dela. Difícil era saber se ela estava vestindo sutiã. Será que eu podia perguntar? Tipo, Amor você esta usando sutiã? Ou eu podia meter a mão lá e ver? Bom, sendo qualquer uma das opções eu fiquei com NDA. Não ia fazer isso. Sou louco o suficiente já.
Ge’s on
Terminei o almoço, coloquei a mesa. Bem que eu aprendi algo com minha mãe né. Mas servi o namorado não estava nos planos dela. Bom, eu tinha falado com ela né. Não tá tendo nada escondido aqui. 
- Nossa, amor você cozinha bem. Muito. 
- Brigada amor. Mas eu já sabia.
- Convencida toda. – ele riu.
Terminamos de almoçar, e fomos para o meu quarto. Meu quarto, olha isso. Meu deus. 
Ele colocou um filme para rodar na TV. Era o favorito dele.
- Já assisti milhões de vezes. Não se importa né? Afinal vou estar vendo com você, abraçadinhos. – ele riu e me colocou no colo de uma maneira que ele via o filme e eu também. 
Durante o filme, ele dava leves beijos em meu pescoço, eu alisava seus cabelos, ele me puxava, me beijava a cada minuto. Ah, a gente nem tava afim de ver o filme mesmo. Beijá-lo era bem melhor. Sentia o cheiro dele aguçando minhas narinas e isso me deixou em transe.
- Dormiu ein, amor? Já são oito da noite. – ele sorrio ao me ver abrindo os olhos.
- Dorm ? Ô meu Deus. Desculpa amor. 
- Desculpa por quê? Você parece um anjo dormindo, sabia? Nem prestei atenção no filme que tinha acabado a um bom tempo. Fiquei te olhando toda hora. – ele falou e eu o beijei delicadamente. Fazia tempo que a gente não se beijava assim. Tão lento, como se nada atrapalhasse aquele momento. E nada atrapalhou e nem atrapalharia.
Ficamos nos beijando por mais alguns minutos até eu ir tomar banho. E claro ele tinha que reclamar.
- Amor, vai sobrar água quente pra mim?
- Vai amor, relaxa. To cabando já. Apressadinho.
- Serio amor, às vezes eu penso que você esta me traindo com algum ser que vaga pelo banheiro. Voce demora pacas. Nossa.
Neymar’s on
Ela saiu do banheiro, com um baby doll curto que valorizava suas pernas, sua cintura. Preto com renda branca. Linda. Incrivelmente cheirosa. É, valeu a pena esperar. A puxei e ela se afastou sorrindo. É Rafael, melhor você ir tomar banho.
Ge’s on
É, já estava mais do que na hora. Eu o amava, estava preparada. E sei que valeria a pena. Muito. 
Ele saiu do banho, estava com um short e uma camiseta branca que logo, logo ia sair dali. Perdeu tempo colocando aquelas roupas. Ele veio me dar um beijo e curiar minhas coisas.
- Amor, vem cá. – ele me chamou com uma voz delicada.
- O que é isso? – ele apontava para uma caixinha dourada, com glitter, enfeites etc, coisas de mulher, sabe?
- Ah, essa caixinha. Abre. – ri e sentei ao lado dele.
Ele abriu e viu algumas fotos nossas antigas. Algumas frases, fotos picotadas, letras de musicas. Na verdade, essa caixinha tinha tudo que me lembrava dele. Ninguém sabia da existência dela, nem minha melhor amiga, Julia. Mas ele achou ne, não ia recusar a falar dela. E valeu a pena, cada sorriso dele quando achava mais coisas nossas ali me deixava mais feliz. Feliz por tê-lo juntinho de mim. Feliz por saber que ele me amava. E que a gente se correspondia.
- É lindo tudo isso amor. – os olhos deles estavam cheios de água e os meus não demoraram a ficar. 
- Tudo que me lembra você. Eu te amo Neymar, você não tem noção. 
- Eu te amo mais amor, muito mais meu amor. – ele se aproximou e me deu um selinho. Dois, três até abrir espaço para um beijo mais longo. Intenso, demorado, com nossas bocas quentes. Minha mão percorria seu pescoço que foi descendo até a barra da camiseta a levantei e tirei devagar, dando leves beijos pelo seu peitoral definido. Ele percorria as mão pela minha cintura, descia ate minha coxa me pressionava ao seu corpo. 
- Tem certeza, amor? – ele me perguntou olhando nos meus olhos.
- Toda. – disse mordendo seu lábio inferior.
Ele começou a tirar minha blusa, e eu a subir em cima dele o prendendo na cabeceira da cama. Ele me beijava loucamente e eu desci as mãos ate a bermuda a tirando de lá, o deixando com uma boxer preta. Pouco tempo ela ficaria ali. Ele mordeu meu pescoço, desceu ate meus seios e desabotoou meu sutiã com os dentes. Não demorou muito para ele tirar meu short. Eu estava de só de calçinha em cima de um cara. O que meus pais iam achar disso? Não sei, mas eu estava amando aquilo. Subi mais um pouco e tirei a boxer que já estava ficando tediante lá. Ele puxou minha calçinha e o clímax já não podia deixar de existir. Ele pegou uma camisinha e adptou. Ele percorria a mão pela minha cintura enquanto nos beijamos loucamente. Ele me jogou na cama, ficando em cima de mim, mordendo meu pescoço, beijando meus seios, minha barriga, fazemos movimentos com o corpo suado. Me deixando louca. Prendi minhas pernas em sua cintura ele começou a me puxar cada vez mais para perto. Não restava nenhum espaço entre nós. Os beijos ficaram mais intensos, minhas coxas estava sendo pressionadas, meu pescoço com certeza já tinham marcas e minha boca pedia mais. 
Ficamos ali por mais uns minutos até ele me deitar de lado, me cobrir e dormimos ali. Abraçados. Eu estava satisfeita, minha primeira vez foi incrível. 
- Bom dia, amor. – eu o acordei com um selinho.
- Bom dia minha garota linda. Nossa, você fica linda com essa blusa minha. – ele riu.
- Fico, né? Mas você não com essa boxer preta. – olhei maliciosamente para ele que sorriu.
- Foi incrível aquilo. Te amo meu amor. – ele me beijou.
- Também te amo meu amor. Muito. 
- Você não fez aquilo só por causa de mim, né? Sério, eu não te forcei a nada. Eu tenho medo de te perder amor, de você pensar que só é mais uma em minha vida. De pensar que eu só quero aquilo. Você sabe que não, você sabe que eu te amo e que te quero aqui. Comigo. – ele respirou, falava rápido de mais – sempre.
- Claro que não meu amor. E você nunca vai me perder. Eu te amo e nada vai mudar isso. – eu alisava seus cabelos – Você sempre vai me ter. Sou toda sua. – ele sorriu.
- Toda?
- Por completo. – ri
- Eu sou todo seu também, só seu. Mas se quiser dividir... não me importo. 
- Qual a parte do eu sou egoísta que você ainda não entendeu? – disse séria fazendo–o rir.
- Eu te amo meu amor. Você, só você. E nada nem ninguém vai mudar o que eu sinto. Eu demorei muito para encontrar a garota certa, e agora que eu a tenho. Não quero e não vou deixá-la. Vai ficar comigo por um longo, longo, looongo tempo. Até enjoar de mim, dos meus beijos... dos meus abraços... das cores das minhas boxers. – ele riu
- Se depender de mim. – ri - Eu nunca vou enjoar de nenhuma delas. – dei um selinho nele – Eu nunca vou enjoar de você. 

Fim


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

This is killing me so slowly... - Mini Imagine

Geanne estava sentada em uma de suas poltronas, olhando para aquelas malas perto da porta. “São todas iguais...” Ela, definitivamente, não conseguia pensar em nada de interessante.
‘Eu já tô indo.’ Neymar desceu as escadas e parou na frente dela, que olhou em seus olhos.
‘Tanto faz. Já se passaram dois meses, e você ainda não tirou tudo daqui.’
‘Não se preocupa. Aqui eu não entro mais.’ Neymar disse com a voz um pouco rouca. Pegou suas malas, deu uma última olhada na sala e saiu. Sentiu um aperto no peito ao ouvir a porta bater. Não que nunca tivesse ouvido uma porta bater, mas daquela vez fora diferente. Tinha a certeza de que não voltaria mais ali. Andou um pouco mais, e virou para que pudesse ter uma visão melhor daquela casa. A casa que por muito tempo, tinha sido cenário de muitas cenas de amor.

Flashback 

‘Mas... o que é isso?’ Geanne olhava em sua volta, uma sala vazia.
‘É sua!’ Neymar sorriu.
‘Não... que isso, Neymar. Eu não posso aceitar.’ A menina gaguejou um pouco e olhou pela janela.
Ge, essa casa é sua.’ Ele disse por trás dela. ‘É um presente meu, e eu ficaria chateado se você não aceitasse.’ Seus braços a envolveram.
Neymar, eu...’ ela andou até o centro da sala. ‘É um presente muito caro e...’
‘Você ainda não ouviu as minhas condições.’ 
‘Condições?’
‘É.’
‘E quais são essas... condições?’ Ge franziu a sobrancelha.
‘Você aceita o presente e eu venho morar com você.’ 
‘Sério? Você... quer morar comigo?’ ela abriu um sorriso de orelha a orelha.
‘Sabe, eu fiquei desempregado depois que eu comprei essa casa, e nada melhor do que a minha namorada para me sustentar.’
‘Er...’
‘Que foi? Não gostou da idéia?’
‘Não é isso... é que...’ Geanne não sabia o que dizer.
‘Ah, tudo bem. Eu só pensei que depois de um presente desse, o mínimo que você podia me conceder era um abrigo e... HAHAHAHAHA!’
‘É mentira, Neymar?’ Ela estreitou os olhos.
‘Você tinha que ver a sua cara, quando eu disse, nada melhor que a minha namorada para me sustentar!’
‘Bem que eu achei estranho.’
‘Achou nada!’
‘Achei sim! Você trabalha na empresa do seu pai. Que tipo de pai demitiria o filho?’
‘O meu demitiria sem pensar duas vezes.’ Ele fez cara de coitado.
‘Seu besta!’ ela começou a bater no braço dele, rindo.
‘Peraí! A mentira era só a parte que eu tava desempregado e tal...’
‘O que você quer dizer com isso?’ Geanne sorriu marota, e cruzou os braços.
‘Daquela outra condição, sabe? De eu vir morar aqui.’ 
‘Hum... Fazer o que, né?’
‘Não! Se você quiser eu...’
Neymar!’ ela gritou. ‘Eu tô brincando, po!’
‘Ah.’ Ele sorriu, ainda meio sem graça. 
Neymar... eu já disse que eu estava brincando.’
‘É, mas você me magoou.’
‘Eu? Mas...’
‘Te peguei de novo!’ Neymar começou a gargalhar.
‘Ahhh! Acho bom você parar com isso, hein! Se não na segunda semana eu já te coloco pra fora da minha casa!’
‘Então você aceita?’
‘Claro! Escuta... minha casa... minha casa...’ Geanne repetia as palavras consecutivamente.
‘Minha casa.’ Neymar tirou sarro.
‘Tá, pode me zoar.’ Ela deu os ombros. ‘OMG! O meu próximo paciente!’ 
Ge, você não estava de folga?’ 
‘É... mas hoje eu tenho uma pessoa que... Ah, amor, desculpa, mas ela realmente precisa de mim!’ Geanne deu um beijo no namorado. ‘Brigada, viu? Te amo!’

End Flashback 

Geanne estava na cozinha preparando um chá. Sua dor de cabeça era imensa. Parecia que todo o choro que ela estava prendendo, havia virado dor. Foi em direção à mesa, abaixou a cabeça e se pôs a chorar. Chorava que nem criança, os soluços eram altos.
Levantou-se e olhou para a foto que estava presa na geladeira. Ela e Neymar tinham ido passar as férias na Irlanda. Ele estava com um moletom preto, e uma touca também preta. Ela usava um sobretudo bege claro, com um cachecol e touca vermelhos. Os dois estavam abraçados, e com as bochechas vermelhas, em razão do frio.

Flashback 

‘Feliz aniversário!’ Geanne estendeu uma caixa presente para Neymar, que havia acabado de sair do banho. Ele estava de boxer preta, e secava a cabeça com uma toalha.
‘Oba!’ Ele riu, pegou a caixa e beijou a namorada. Era um beijo intenso, e apaixonado.
‘Hum...’ Ela se afastou. ‘Abre! Quero ver se você vai gostar.’
‘Acho que não, hein.’ Ele fez um olhar de desconfiança.
‘Vaaai!’ Geanne disse pegando a toalha da mão dele.
‘Calma, amor.’ Neymar sentou-se na cama e abriu a caixa vermelha. ‘Não!’
‘Sim!’ Ge imitou o tom de voz do namorado.
Ge, você é demais!’ Ele abriu o moletom preto, que tinha alguns detalhes em branco. Seus olhos brilhavam. ‘Sabia que essa sua memória de elefante, me irrita?!’
‘Por que memória de elefante?’
‘Sabe quanto tempo faz que eu te falei sobre esse moletom?’
‘Não.’
‘3 meses, 9 dias, 2 horas, e...’ ele olhou para o relógio no criado-mudo. ‘7 segundos.’
‘Ah, cala a boca, Junior!’ Geanne tacou o travesseiro na cara dele.
‘Hey! Eu te dei essa liberdade?’ Neymar brincou.
‘Não.’ A menina fez cara de criança, e ele se aproximou.
‘Depois você cai nos meus encantos, e acha ruim.’
‘Quem disse que eu acho ruim?’ ela o olhou nos olhos.
‘As mulheres nunca gostam de cair nos encantos de um homem.’ Neymar colocou uma de suas mãos no pescoço dela, a outra em sua cintura e a beijou. Geanne perdeu as forças quando ele a tocou. Isso sempre acontecia, mesmo eles estando há dez meses juntos. As carícias de Neymar, era o que Geanne gostava mais. As mãos dele eram sensíveis, o que a deixava mais nervosa. Suas línguas se movimentavam rapidamente, e ele estava deitado por cima dela. Neymar começou a beijar o pescoço da menina que já ofegava constantemente. As mãos dela passavam pelas costas dele, e por seus cabelos. Ele tirou a blusa dela, e os dois trocaram de posição. Geanne estava com suas mãos no peitoral dele e ele estava entre as pernas dela, que agora estava por cima. Neymar foi em direção ao fecho do sutiã dela, mas foi interrompido por um barulho, segundo ele, nada agradável.
“Kiss me out of the bearded barley
Nightly, beside the green, green grass…”

Neymar…’ Ge respirou com dificuldade. ‘Meu celular...’
‘Não atende...’ ele continuou beijando-a.
‘Eu... preciso...’ Geanne esticou a mão e pegou o celular no criado mudo. ‘Alô?’
Neymar não disse nada, apenas respirou fundo e se levantou, irritado. Pegou sua toalha que estava jogada na cama, e voltou a secar o cabelo.
‘Ok. Daqui a pouco eu tô aí.’ Ge levantou da cama, e foi em direção ao banheiro que era onde Neymar se encontrava. ‘Amor?’ ela o chamou, mas ele não respondeu, apenas continuou secando o cabelo. ‘Acho que já está bem seco, não?’
‘Porque você sempre faz isso?’ ele a olhou.
‘Me desculpa.’
‘Quantos loucos existem nesse mundo, que você tem que tá sempre lá?’
‘Os meus pacientes não são loucos, Junior.’ Ela disse séria.
‘Então me dá um motivo para eles te procurarem.’ 
‘Talvez porque eu seja uma psiquiatra e eles estejam com problemas psicológicos, o que pode prejudicar suas vidas?’ ela disse como se fosse óbvio.
‘Tá, mas você não tem tempo pra você! Você não tá nem aí se eu tô feliz ou não!’
‘Eu achei que você fosse feliz comigo.’ Foi a única frase que ela disse antes de sair dali.

End Flashback 

Geanne ainda observava a foto, com um olhar abatido. Não, não chorava mais, mas estava com uma tristeza profunda.
‘MERDA!’ ela pegou a foto e rasgou ao meio. ‘Eu te odeio tanto, Junior!’ amassou a parte em que ele estava e jogou no chão. Sabia que estava mentindo. Ainda amava Neymar acima de tudo, mas ela tinha sua profissão, e ele não aceitava a sua falta de tempo.

Flashback 

Ge estava sentada no sofá da sala com a cabeça baixa. Neymar apareceu lá, ainda só de cueca.
Ge...’ ele colocou o rosto entre as mãos, e sentou ao lado dela, olhando para o chão.
‘Me desculpa.’
‘Eu pensei que eu te fizesse feliz, Neymar.’ Uma lágrima escorreu de seu rosto.
‘Você me faz feliz, linda, me faz muito feliz.’ Ele se abaixou e ficou de frente pra ela.
‘Não foi isso que você me disse há poucos minutos.’
‘Eu falei da boca pra fora, amor. Me desculpa?’ ele perguntou e olhou para ela. Geanne não pensou duas vezes antes de o abraçar. ‘Eu te amo tanto.’
‘Ah, Neymar... Eu queria ter mais tempo pra gente, mas eu não consigo. Eu juro que eu tento e...’
‘Shh.’ Neymar fez sinal para que ela ficasse quieta. ‘Não vamos falar mais sobre isso, ok? Não por hoje.’ 
‘Tá.’ Ela balançou a cabeça positivamente.
‘Agora, vai lá se trocar que tem pessoas precisando da melhor mulher desse mundo.’ 
‘Eu te amo.’ Ela fechou os olhos e o abraçou novamente.

End Flashback 


Neymar estava sentado no banco do parque que havia ali por perto. Tinha deixado suas malas no carro, e desceu naquele lugar apenas para recordar alguns momentos. Olhou para algumas folhas amareladas que estavam espalhadas pelo chão do parque, e lembrou-se da “terrível” mania de Geanne : pisar em folhas secas.

Flashback 

‘15, 16, 17! Ganhei!’ Geanne mostrou a língua para o namorado.
‘Nada disso! Essas daí nem são folhas secas!’ Neymar apontou para algumas folhas no canto da árvore.
‘Ok. 14. Ganhei do mesmo jeito!’ Geanne mostrou a língua novamente.
‘É, mas foi só por...’
‘7 folhas...’ a menina deu os ombros. ‘O que são 7 folhas, Junior?’
‘Isso não é importante para mim.’ Ele se aproximou dela, a abraçando pela cintura.
‘E o que é importante pra você?’ Ge ergueu a sobrancelha.
‘Deixa eu pensar...’
‘Caramba... é tão difícil?’ a menina arregalou os olhos.
‘Não... os pássaros são importantes, os cachorros.’
Neymar!’ ela estreitou os olhos.
‘Poxa, os cachorros são importantes! Eles são os melhores amigos do homem.’
‘E eu?’
‘Você é o melhor amigo do homem?’ Neymar franziu a testa.
‘Não! Eu não sou importante?’
‘É... naquela, né?’
‘Como assim naquela?’ Geanne se afastou, brava.
‘Naquela... Nem sim, nem não!’ 
‘Hum.’ Geanne não havia gostado da brincadeira, e foi sentar-se no banco.
‘Amoooor!’ Neymar foi atrás.
‘Olha, ele tá falando com o seu cachorro!’ a menina disse para uma senhora que estava um pouco adiante.
‘Que isso, Ge?’
‘Você não acabou de dizer que os cachorros são os melhores amigos do homem? E que eles são MAIS importantes do que eu na sua vida? Então...’
‘Eu tô brincando, linda.’
‘Hum.’
‘Você sabe que é a coisa mais importante pra mim.’ Ele falou baixo perto do ouvido dela.
‘Acho melhor você não falar isso perto da sua família.’ Ge disse baixo, também.
‘Minha família?’ Neymar olhou para os lados.
‘É. Ali!’ Ge apontou para um canto embaixo da árvore.
‘Esquilos?’ Neymar fez careta.
‘Uhum.’
‘E desde quando você me compara a roedores?’
‘Desde quando você rói canetas, lápis e coisas do gênero.’
‘Isso não significa que eu sou um esquilo!’
‘Qualquer dia eu vou chegar em casa, e vai estar faltando um pé da nossa mesa.’
‘Olha...’ Neymar e Ge começaram uma discussão besta, que estava sendo vista por várias crianças do parque, que morriam de rir com as besteiras que os dois falavam.

End Flashback 


Geanne entrou no quarto, que agora era apenas dela, e viu alguma coisa dobrada em cima da cama. Se aproximou para ver o que era. Ele havia deixado aquele mesmo moletom preto, que ela tinha lhe dado de aniversário. Geanne pegou aquela peça na mão e tentou sentir o cheiro de Neymar, o seu perfume era algo delicioso. Tampou o rosto, e aquela dor de que estava faltando algo em sua vida voltou. Voltou junto com algumas lágrimas.
‘Er... Eu esqueci meu moletom, e a porta estava aberta... ’
Neymar?!’ ela levantou a cabeça. ‘Ah, aqui...’ Ge dobrou a peça, desajeitada, e entregou na mão dele. Neymar a olhou nos olhos, e uma lágrima escoou de seu rosto. Era algo inevitável. Ele andou um pouco para trás e Geanne fechou a porta, sem dizer ao menos uma palavra.
Neymar respirou fundo, e olhou para aquela porta. Sua vontade era de abri-la e dizer que amava aquela mulher acima de tudo, mas não tinha coragem. Não depois de tudo. Aquela briga nunca poderia ter acontecido.

Flashback 

‘Oi Liza!’ Neymar entrou no consultório de Geanne, e falou com a secretária.
‘Oi Junior. Quanto tempo, hein...’
‘É... Eu nunca mais vim buscar a Ge, ela anda saindo tarde, sabe? Mas hoje é nosso aniversário de namoro!’ ele sorriu e colocou um buquê de flores no balcão.
‘Hum, parabéns.’
‘Obrigado. Diz aí, eu sou o cara mais sortudo do mundo, não?’ 
‘É, e pelo o que parece a nossa doutora também.’ Liza disse olhando para as rosas vermelhas.
‘Ah, o meu amor merece.’
‘Tenho certeza que sim!’
‘E... ela vai demorar muito?’
‘Er... ainda tem essa gente toda, para o seu amor atender.’ A secretária apontou para umas sete pessoas que estavam sentadas em um sofá, enquanto esperavam a sua vez.
‘Poxa, mas ela disse que ia sair cedo, pelo menos hoje.’
‘Sinto muito, mas todos os pacientes estavam agendados para hoje, não houve mudança.’
‘Tudo bem... eu espero.’ Neymar sentou-se em uma cadeira próxima.
‘Quer que eu a avise que está aqui?’
‘Não. Não será necessário. Ela mesma me disse para passar aqui umas 17h.’
‘Er... já são 17h30min.’ Liza olhou para o relógio na parede.
‘Deve ser rápido.’ Neymar disse com esperanças.

4 horas depois...

‘Liza, eu vou embora.’ Neymar respirou fundo, ao se levantar.
‘Não quer esperar? Só faltam dois.’
‘Liza, cada paciente lá dentro, leva, no mínimo, meia hora. Eu vou, e você diz para ela que eu estive aqui por algumas horas a esperando.’ Neymar colocou o buquê, que acompanhava um cartão, perto da secretária e saiu.

1 hora depois...

‘Ahh, eu não acredito! O Neymar vai me matar.’ Geanne saiu de sua sala, olhando para seu relógio de pulso.
‘Ele ficou aqui por umas três ou quatro horas, doutora. Depois foi embora.’
‘Como eu imaginei... E... isso é dele?’ ela olhou para as rosas vermelhas, que estavam em cima do balcão.
‘É sim. Na verdade são da senhora.’
‘Esse atraso não estava nos meus planos. O que aconteceu? Aconteceu alguma mudança nos horários?’
‘Não. Inclusive, não coloquei ninguém na sua lista hoje.’
‘Semana passada você me disse que a gente ia sair daqui no máximo umas 17h00min.’ Geanne não estava entendendo.
‘Amanhã, e não hoje.’ 
‘Aiih, droga!’ Ge pegou o celular, e ligou para Neymar. ‘Atende, atende...’ ela fechou os olhos e começou a fazer pensamento positivo. ‘Droga!! Liza, eu vou indo.’ 
‘Ok, deixa que eu arrumo tudo.’
‘Obrigada.’ Ela pegou o buquê, e saiu.
‘Ah, parabéns!’

Neymar estava sentado no sofá observando seu celular vibrar na mesinha de centro. Era a quinta vez que Geanne tentava falar com ele, mas Neymar não tinha forças nem para pegá-lo e apertar o botão de “send”.

‘Atende, Neymar, por favor...’ ela estava no táxi, e não parava de tentar falar com ele. 
‘Er... a senhora quer parar em algum orelhão?’ o taxista foi gentil. ‘Às vezes dá problema, por causa da chuva...’
‘Não.’ Ela tentou sorrir. ‘Obrigada.’ Respirou fundo, e viu que não adiantaria mais tentar. A besteira estava feita. Colocou o celular na bolsa, encostou sua cabeça no vidro, e sua visão logo ficou embaçada pelas lágrimas, que, do ponto de vista dela, agora se misturavam com as gotas de chuva que caíam no vidro do carro.

Neymar, ainda paralisado por aquela luz que não parava de acender, achou estranho seu celular ter parado. Franziu a testa, e o pegou, observando que tinha, exatamente, 15 ligações perdidas. Engoliu a seco para não chorar, e num impulso jogou o celular contra a parede.
‘MERDA!!’ gritou e subiu as escadas.

Geanne chegou em casa, com o rosto inchado. Colocou o buquê na mesa de centro, e reparou que junto com as flores tinha um cartão. Com toda a confusão, não tinha nem lido. Tinha poucas palavras, mas nunca fora tão duro ler uma coisa tão linda.
“Amor da minha vida, espero ficar com você para a eternidade”.
‘Espero que tenha gostado das flores.’ Neymar apareceu na sala de repente. 
‘Amor.’ Geanne foi em sua direção, mas ele se afastou.
‘E do cartão...’ Neymar virou de costas, e ficou observando a janela.
‘Desculpa, desculpa, eu sei que eu não devia ter feito isso, mas eu me confundi e...’
‘Não Geanne, você não se confundiu. Quem se confundiu fui eu, que por um instante achei que você fosse a mulher da minha vida.’ Ele disse, sério, e ela abaixou a cabeça, chorando. 
‘Desculpe...’
‘Não se desculpe. Nós dois erramos.’
‘Não diz isso Neymar.’
‘Erramos no momento que decidimos morar juntos.’
Neymar, eu já pedi desculpas... me perdoa, eu não fiz por mal.’
Ge, você nunca faz por mal, mas eu não agüento mais! Você tá sempre naquele consultório! Nunca tem tempo para nós!’
‘Isso é mentira!’
‘Mentira? Me diz a última vez que nós saímos para nos divertir.’
‘Eu... eu não lembro...’
‘É esse o problema! Faz tanto tempo, que não tem como a gente lembrar.’
Neymar disse e pegou uma mala, que tinha no canto da escada. Geanne quando viu aquilo, arregalou os olhos.
‘On... onde você vai?’ ela limpou o rosto.
‘Vou embora.’
‘Não! Você não pode, Neymar. Não hoje!’ ela se colocou na frente dele.
‘Você também não podia ter feito isso. Não hoje.’ Foi a última frase que ele disse antes de sair.

End Flashback 

Havia se passado dois dias, desde da última vez que Neymar havia visto Geanne. Para ele era tudo muito estranho. Tinha voltado a morar com seus pais, e obviamente, não tinha mais Geanne por perto. Ele não sabia se tinha feito o certo, mas não agüentava mais a falta de tempo dela. Combinava alguma coisa, e ela sempre pisava na bola, em razão de sua profissão. 
Neymar?’ a mãe dele havia entrado no quarto. ‘Você não foi trabalhar mais... não pode ficar aí dentro para sempre!’
‘Ah mãe... Eu não tô com cabeça. Se eu for trabalhar com certeza vou acabar sendo estúpido com algum cliente.’
‘Você ainda ama a Geanne, não?’ sua mãe disse o nome dela, e Neymar sentiu um aperto no peito ao ouvi-lo. 
‘Eu... não tem como esconder nada da senhora, né?’
‘Não tente. Se eu não fosse sua mãe ia dizer para ir atrás dela agora.’
‘Se você não fosse minha mãe?’ Neymar franziu a testa, agora, sentando-se na cama.
‘É. Mães normalmente querem o melhor para seus filhos.’
‘Eu ainda não entendi.’
Neymar, qualquer tolo, vê na sua cara que você ainda ama perdidamente essa mulher.’
‘E qualquer tolo também veria que voltar com ela não é o melhor para mim. Ela vai me magoar de novo, e eu tô cansado disso.’
‘Por isso você está se acabando aos poucos enfiado nesse quarto.’
‘A senhora acabou de dizer que o melhor para mim, não é voltar com ela.’
‘Certamente. Mas quando amamos uma pessoa, tentamos de todas as formas desculpar os seus erros.’
‘Mas os mesmos erros, sempre voltam a se repetir.’
‘E você já tentou conversar com ela?’
‘Já! Mas ela dá mais atenção para os clientes dela do que para mim.’
‘Então, vire um deles. Tenho certeza que você pode reverter esse quadro.’ A mãe disse e saiu do quarto deixando Neymar completamente confuso.

Geanne andava muito desanimada com a vida, mas fazia o possível para que seus pacientes não percebessem, afinal, ela era uma psiquiatra e não podia levar mais problemas para eles.
‘Finalmente.’ Ge disse quando seu último paciente fechou a porta.
‘Licença.’
‘Ah, não me diga que tem mais.’ ela fez careta.
‘Tem mais uma pessoa.’
‘Mas...’
‘Foi de última hora.’ 
‘Ah, mande-o voltar amanhã e...’
‘Doutora!!’ Liza gritou e Geanne arregalou os olhos. ‘Largue de sofrer por causa de homens! A senhora sempre adorou a sua profissão, e agora está fazendo seu trabalho de qualquer jeito! Bola pra frente, mulher!’
‘Liza...’
‘Vou mandar o último paciente entrar.’ Liza disse, e saiu dali, praticamente, marchando como um general.
‘Endoidou de vez.’ Geanne disse para si mesma. Escutou a porta abrir, e mandou o paciente sentar-se enquanto fazia algumas anotações. Levantou a cabeça e levou um susto ao ver quem era. ‘Neymar?!’
‘Oi...’
‘O que você tá fazendo aqui? Eu tenho um paciente ainda e...’
‘Eu sou o paciente.’
‘Você?’
‘É. Por quê?’
‘O que te trás a uma psiquiatra?’ Geanne franziu a sobrancelha.
‘Posso?’ ele apontou para uma cadeira reclinável que havia na sala, e ela deu os ombros. ‘Preciso de alguns remédios para depressão.’
‘Depressão? Você, Neymar?’
‘Será que você podia me tratar como um paciente? Ao menos... desconhecido?’
‘Hum.’ 
‘Bom, há dois meses, e alguns dias, eu não consigo voltar a ter a vida que eu tinha...’ ele começou, e tudo veio na cabeça deGe como um filme. Ela o tratou como um paciente, mesmo. Perguntou como ele e sua amada se conheceram, perguntou se eles brigavam com freqüência, e tudo que ela já sabia sobre eles.
‘E você se arrepende?’ aquela pergunta era a que mais importava naquele questionário todo. O que ele responderia? A cada segundo que Neymar demorava para responder a pergunta, era como uma tortura para Geanne.
‘Me arrependo demais.’ Neymar disse, sentando-se de frente para ela, que estava com os olhos marejados. Seu olhar era profundo, e Ge, não conseguia ao menos piscar.
‘E... e por que... você não a perdoa?’
‘Eu já perdoei.’ Neymar sorriu. ‘Há muito tempo... Eu só não tinha percebido isso ainda.’ 
Num impulso Geanne já estava nos braços dele, e seus lábios se tocaram, como eles não sentiam há algum tempo. As mãos de Geanne tremiam a cada toque dele. Lágrimas de emoção escoavam dos olhos dos dois. Era um beijo digno de cinema.
Neymar... eu te amo tanto, me perdoa, me perdoa.’ Ela dizia entre os beijos, enquanto o beijava desesperadamente.
‘Vamos esquecer isso, tá? Ainda mais agora que eu sou seu paciente, e você terá que me dar todo tempo do mundo!’ ele sorriu e voltou a beijá-la.
‘Hey... Vamos sair daqui!’ Geanne respirou aliviada, e o puxou saindo da sala.

Alguns minutos depois...

‘É por isso que eu gosto de outono!’ Geanne saiu correndo, ao encontro de suas folhas secas, assim que chegaram ao parque.
Ge!’ Neymar chamou. 
‘Vamos competir, Neymar!’
‘Ah, nem vem... Eu sempre perco... vem sentar!’ ele disse apontando para um banco.
‘Tá bom, seu chato!’
‘Ah, sou chato, é?’
‘O chato mais perfeito que existe!’ ela sentou no colo dele e o beijou.
‘Putz...’ ele se afastou. ‘Esqueci uma coisa... peraí!’ Neymar foi correndo até o carro.
‘Esqueceu o que?!’ Ge gritou, mas foi em vão. Observou ele abrir o porta luvas, pegar alguma coisa, e voltar com as mãos atrás de si.
‘Preciso te entregar uma coisa...’
‘Entregar? O que é, hein?’ Ela se levantou e tentou ver o que ele escondia.
‘Espera!’ ele disse, rindo, e Ge voltou a sentar. ‘Bom, eu acho que aquela casa, não nos deu muita sorte...’ Neymar entregou para ela um papel enrolado com uma fita azul.
‘Eu não entendi.’ 
‘Então abre.’ Neymar disse, e Geanne desamarrou a fita, observando que havia mais alguma coisa que mantinha o papel enrolado. 
‘Uma... aliança, Neymar?’ Geanne sorriu a tirou do papel.
‘Uma aliança para melhor pessoa do mundo!’ ele se abaixou na frente dela, enquanto ela lia o papel. 
‘Não... Você... Isso é um contrato!’
‘Eu sei o que é.’
‘Você é louco!’
‘A nossa mais nova casa, fica a poucos quilômetros daqui.’ Neymar levantou e fez uns gestos com as mãos.
Neymar...’ Geanne fez uma expressão séria.
‘Que foi? Você não gostou?’
‘Não, eu gostei, é perfeito, mas... eu não sei se eu quero me casar e...’
‘Casar?’ Neymar franziu a testa.
‘É... essa aliança...’
Ge, eu não estou te pedindo em casamento. Eu quero me casar com você, mas essa aliança, por enquanto, é de um namoro. Um namoro sério.’ Ele olhou nos olhos dela.
‘Ah... eu, preciso te falar uma coisa...’ Ela respirou fundo.
‘Ihhh, pela sua cara já até sei o que é. Você não vai querer morar mais comigo.’ Neymar sentou-se no banco, bufando.
‘Eu tô grávida, Neymar.’
‘Tudo bem Geanne... O QUE?’ Ele se levantou e arregalou os olhos.
‘Isso mesmo que você ouviu.’ Ela sentou-se.
‘E... de quem é?’ ele perguntou, com medo.
‘Como de quem é, Neymar?! Só pode ser seu!’ ela gritou, e ele sorriu.
‘Peraí! Você disse que não quer se casar? Você está grávida de um filho MEU, e não quer se casar?’
‘Não agora, eu...’ Neymar a interrompeu com um beijo.
Ge, eu não te entendo. E há quanto tempo?’ Ele sorriu com a garota em seus braços.
‘Dois meses, né besta!?’
‘Cara, um filho!’ Neymar ria que nem um abobalhado para o nada. ‘E por que, mesmo, você não quer casar?’
‘Ah, amor... acho casamento uma coisa muito... muito babaca. A gente já mora junto, não vai mudar muita coisa e...’
‘Tudo bem, tudo bem... Não precisa explicar... ainda mais porque a gente vai ter sete meses para pensar nisso. E até lá eu te convenço. Po, depois dessa notícia... Eu vou ser pai!’ 
‘Hey, eu quero conhecer a nossa nova casa!’ Geanne se soltou dos braços dele e estava indo em direção ao carro.
Ge!!’ Neymar não havia saído do lugar, e ela olhou para trás. ‘Sabe o que eu mais vou gostar nisso tudo?!!’ ele gritou, para que todos pudessem ouvir.
‘Não!’ ela gritou de volta.
‘Da sua licença maternidade!’

FIM