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sábado, 10 de agosto de 2013

The Best weekend... - Mini Imagine

- Eu nem acredito nisso Geanne – falou Neymar girando a chave e ligando o carro. – Seus pais deixaram você passar o final de semana comigo no sítio. Só nós dois... Ai, ai...- disse ele com um tom malicioso. 
- Engraçadinho você, né? Eu também não acredito, e logo meu pai que é todo protetor. - falei colocando o cinto. 
- Ah, eu e minha pequena no sítio... – disse ele desligando o carro e me dando vários beijos. 
- Cara, você é doido mesmo! 
- Sou doido por você. Vamos, ainda quero chegar lá hoje e nem saímos da porta de sua casa. – disse ele se ajeitando para começarmos a viagem. 

***


- Ufa, chegamos! – falei. 
- Espero que a casa esteja limpa... – disse ele me abraçando pelas costas. 
- Que boca a sua Neymar! – falei rindo ao abrir a porta da casa que estava imunda. 
- Olha a situação disso Ge. 
- Pois é... Vamos começar a arrumar. 
- Sério? – disse ele com aquela carinha de preguiçoso. 
- Se você quiser passar o final de semana dormindo lá fora, no frio, sozinho, tudo bem, porque se EU limpar sozinha você não fica em casa. – eu disse séria, mas fazendo-o rir. 
- Aí você pegou pesado. Tá bom, vamos arrumar logo isso porque eu quero beijar muito a minha namorada. 
- Se você quiser pode começar agora – disse sorrindo. 
- Ah é... – ele falou se aproximando e logo nos beijamos. 
- Ok, chega, vamos arruma logo isso... – falei. 
- Beleza, eu varro a casa e você tira a poeira. 
- Ok. 
Começamos então a faxina. Bem, se aquilo era uma faxina eu não sei, estava mais para um desastre residencial. Eu varrendo a casa e ele tirando a poeira e jogando em cima de mim. E na hora de lavarmos a casa ele pegou o balde de água totalmente gelada e jogou em mim. Eu, esperta, fiz o mesmo só que acertando a parede não ele, e por aí vai... 

***


- Ai, cansei... Mas pelo menos fizemos um bom trabalho, a casa está limpa... – disse Neymar se sentando no sofá. 
- É, pelo menos isso, e eu toda molhada... e a culpa é sua. – disse rindo sentando no colo dele o deixando ensopado. 
- Ei! Sai daqui, não me molha não! 
- Ah, é assim né? Então tá. – disse me levantando e indo para a porta. 
- Psiu, ei menina volta aqui! 
Comecei a correr e ele atrás de mim, parecíamos crianças de tão felizes. 
- Tá bom, eu mereço um beijo pela arrumação... – como esse menino é convencido! 
- Na na ni na não... Está de castigo por me molhar... – disse me virando. 
- Nem pense nisso. 
- Já pensei, sem beijos até de noite, e agora eu vou tomar banho. Tchau. 
- Tá bom, vamos ver se eu não vou te beijar ate lá... 

***


Terminei meu banho. Neymar estava sentando na cama assistindo TV. Me troquei no banheiro mesmo, quando saí ele me olhou com aquela carinha triste dele, típica de manha e que me faz ficar com muita peninha mesmo sabendo que é de propósito. Ah, não agüento! Pulei em cima dele o enchendo de beijinhos. 
- Ahá! Não disse que eu ganhava beijo? 
- Besta! Fica aí com essa carinha, e você sabe que eu não resisto, seu... 
- Seu o quê? 
- Seu salafrário que fica aí roubando beijos de meninas inocentes... 
Eu falei e ele riu muito. 
- Tá bom, vou tomar banho. – disse me dando um selinho. 
Enquanto ele tomava banho eu desci e fui para a cozinha preparar algo pra gente comer. Fiz então uma mini lasanha. Peguei a feira do carro, levei para a cozinha e arrumei tudo em seu devido lugar. 
- Hm, que cheirinho bom... – disse ele descendo as escadas. 
- Aham. E você, porque demorou tanto? 
- Ah, é que tinha uma mina muito gata lá no banheiro... – ele disse e dei um soquinho no braço dele. – Mas eu acho que eu estava sonhando porque você estava aqui na cozinha – ele riu. 
- Ah, tá bom. Vem, vamos comer. 

***


Comemos e fomos assistir TV. Quer dizer, tínhamos coisas mais importantes para fazer. 
- Sabia que esse é meu melhor final de semana? – disse ele em meu ouvido. - É? O meu também. 
- Aham - disse me virando e o beijando. 
- Tô com sono. Vamos subir? – disse ele bocejando. 
- Vamos. 

***


- Boa noite minha pequena. 
- Boa noite. – disse dando um selinho demorado nele. Ele me abraçou e dormimos. 

- Bom dia meu anjo – ele disse me abraçando pela cintura enquanto eu terminava de fazer o café. 
Hmm, tá animadinho! Bom dia meu amor - disse beijando-o. 
- E aí, o que temos pra comer? Tô morrendo de fome... 
- Nada. 
- Nada? Como assim? E isso aí que você está fazendo é o que? 
- Ah isso é pra mim - disse rindo. - Brincadeirinha amor. – disse dando um selinho. 

***


- Hoje é domingo né? – perguntei 
- É, eu deveria ter pedido aos seus pais na quinta aí viríamos na sexta. 
- Culpa sua que ficou tremendo de medo por causa do meu pai e ainda queria decorar um discurso só pra isso – disse rindo. 
- É porque não era você. 
- Ah, mas a gente tem a manhã toda e um pouco da tarde para aproveitar e eu quero que esses dois dias com você sejam inesquecíveis. 
- É, eu também minha linda – ele disse me beijando. 
- Então, vamos fazer o que agora? 
- Isso! – Ele falou me pegando no colo descendo uma ladeira e me jogou na piscina. 
Neymar! Seu... 
- Seu? 
- Você me paga! – disse saindo da piscina correndo atrás dele. Não demorou muito para jogá-lo na piscina também. Poucos minutos depois estávamos nos beijando. 
- Tá Neymar, calma! Tô ficando sem ar com essa sua empolgação. – disse cortando o intenso beijo. 
- Desculpa, é que com você eu me empolgo muito. 
- Tudo bem. 
- E o que você quer fazer agora? Estamos na piscina faz 3 horas. 
- E nem almoçamos, você está com fome? 
Não. 
- Que bom porque eu também não - falei e ele me beijava loucamente de novo. 
- Eu te amo muito. Não esquece tá? – ele disse. 
- Você me promete que não vai esquecer que eu também te amo muito? 
- Prometo - ele falou fazendo o gesto de promessa. 
- Então tá... 
Ge, acho que é melhor a gente se arrumar pra ir embora, vai cair a maior chuva aí. 
- Que nada. 
- Então tá bom. 

Ficamos na piscina por mais uma hora mais ou menos. Nos beijamos várias vezes, ele sussurrava no meu ouvido que me amava e eu fazia o mesmo até... 
- É amor, tá na hora de ir – eu disse. 
- É. Arrumamos tudo? Não esqueceu nada? 
- Não, tá tudo aqui. 
- Ok, vamos. 
Trancamos a casa, checamos tudo antes de ir. Entramos no carro e caminho para casa. Não demorou muito para acontecer o que não era pra acontecer: começou a chover. MUITO. Tanto que o trânsito estava completamente congestionado e isso indica que ficaríamos algumas horas parados. 
- Há! Não disse que ia chover? Coisa chata. 
- Desculpa amor, acho que se tivéssemos saído aquela hora não estaríamos aqui né? – disse me sentindo culpada por isso. 
- Não... Mas sabe o melhor disso? 
- Melhor? O que? 
- Isso. 
Ele se aproximou de mim e me beijou lentamente, e com o tempo aprofundamos o beijo. Estávamos ali ouvindo All About You. A chuva ficava cada vez mais forte, o trânsito estava horrível, os carros buzinavam muito. Mas nada estragava o momento, nós nos amávamos isso era o que mais importava. Não importa quanto tempo tínhamos que esperar, estando juntos era o que importava. 
- Adorei ficar com você por mais umas horas antes de te deixar em casa. 
- Coloca horas nisso... 
- Com você o tempo voa, a gente nem percebe. 
- Não mesmo. – falei enquanto ele estacionava o carro em frente a minha casa. 
- Chegamos. Viu? 
- Aham - disse tirando o cinto e me virando para o último beijo. 
- Ah, último? 
- Aham. 
Então tá. Até amanhã minha pequena? – eu amo quando ele me chama de minha pequena. 
- Até meu amor. – disse e nos beijamos. Esse sim foi o nosso melhor final de semana juntos .Ele me ama e eu o amo. Tem como ficar mais perfeito? 

***
E na verdade tinha como ficar mais perfeito sim. Eu sabia o que ele queria. Eu também, mas tinha medo de me arrepender. Entrei em casa, dei um ‘oi’ para os meus pais e subi para o meu quarto que por ironia do destino estava arrumado.
Fui desarrumar as coisas. Incrível como eu levei poucas coisas pra viagem e voltei com mais coisas na mala como se eu estivesse viajado para Nova York. Sinceramente, não sei de onde saiu tanta coisa. De papel de bala a tampa de caneta.
Depois de um tempo, corri para tomar um banho. Muito, mas muito demorado. Quentinho e sem Neymars para ficar me chamando de ‘garotaandalogonessebanheiroqueeuquerotomarbanhodeaguaquente’. Se não foi mais que vinte minutos que eu fiquei debaixo daquela água. Pensando no final de semana incrível que tivemos. Mas faltou aquilo. Que todo garoto quer quando tem uma namorada. Mas ele me entendia, sabia que eu não estava preparada. E sempre me dizia que não ia insistir, que iria me esperar. Eu ainda era virgem sabe, ele não. 
E quem me visse depois daquele banho, veria minha cara de quem quer entrar no notebook. Pois é, eu não estava afim mesmo. Só de ouvir a voz do meu namorado lindo que me ligou logo menos.

Neymar’s on
É, eu sabia que ela não estava preparada. Entendia, e não insisti em nada. Eu amo a Ge, muito. E vou esperar ela querer, ela se sentir preparada para ter sua primeira vez. E tem de ser muito especial. Não vou e não posso decepcionar minha little girl.
Depois que eu cheguei em casa, joguei as coisas em qualquer canto do quarto e fui tomar banho. E o bom disso tudo é que eu não tinha Ges para ficar demorando no banheiro. Minha namorada tem toda as qualidades do mundo, mas ela tem o simples defeito de ficar horas no banheiro. Sério, eu acho que ela tem problemas. Ou ela esta me traindo com algum ser alheio que vaga pelo banheiro.
Depois de umas horas, tá horas é exagero. Uns minutos naquele banho bom eu coloquei uma boxer e só. Chega de roupas, não agüentava mais aquelas camisetas me pinicando e os shorts me marcando. Ficar de boxer é bem melhor. A Ge ia me adorar vestida nessa preta com listras branca. Ui. 
Pensei na Ge e fiquei com saudades daquela voz linda, suave, doce e que todo garoto gostaria de ouvir, pena que ela era toda minha e eu não dividia com ninguém. Sim, sou egoísta.
- Amor ? – ela perguntou com aquela voz linda, nossa, como essa garota é perfeita.
- Oi minha linda.
- Oi. – ela riu sincera.
- Fofa, e ai tá bem? 
- Tô meu amor. E você? Tomou banho? – ela ria.
- Tôo ótimo, tomei sim. E dessa vez eu não tinha nenhuma garota para demorar lá.
- Ah, besta. Nem sente minha falta. – ela parecia triste, mas no fundo sabia que ela estava rindo.
- Sinto sim amor. – pessoas loucamente apaixonadas são assim. – Sinto sim, sua boba. E agora eu trocaria qualquer coisa para ter você aqui dormindo comigo.
- Ui, posso ir? – ela pergunto meio maliciosa, amo quando ela faz essa voz de ‘toafimdecomeralguem’. Tá, nossa eu sou muito meigo. Sem condições.
- Pode. Vem... ein? – perguntei.
- Delícia. Nem dá, pais aqui.
- Entendo. Vou desligar aqui amor, soninho. E você deve estar também, isso que da ter um namorado chato que te liga pra nada. – disse meio bobo.
- Se todas tivessem... mas você é só meu então, desculpa sociedade. Ok, amor. Vou dormir também.
- Lindo, sarado e gostoso. Todo seu. – ri e ela também. Fofa. – Tchau amor, beijos. Até... amanhã? 
- É. Aulas e mais aulas amor. Beijos, te amo viu gostosão?
- Te amo muito minha delicinha. – que isso? Assédio via celular?
Desliguei e nem sei onde foi parar o celular. Joguei em qualquer canto e decolei de vez no sono.

XxXx


Acordei e que lindo. Tínhamos aula. Lógico, segunda feira. Aulas e aulas. E eu acordo, abro a cortina vejo o lindo sol radiante e dá aquela vontade de abrir a janela, se jogar e morrer feliz. É, é tenso mesmo.
Corri para o banho, tava atrasado já. Novidade. E é nessas horas que a chave do carro tem que sumir. Achei dentro do meu tênis. Agora, sério como essa porra foi parar lá? Eu também não sei. Desci nem tomei café, liguei o carro e fui para a escola. O bom da escola e que eu posso ver minha Ge. Só isso. E tem a professora de redação né, mas isso a Ge não precisa saber. Mentira, só minha Ge mesmo.
- Bom dia amor. – ela linda, naquele uniforme que caia perfeitamente bem nela. A única daquele colégio que ficava bem naquele uniforme era ela. Só ela.
- Bom dia meu amor. – disse e dei um beijo intenso nela, estava morrendo de saudades daquele cheiro, daqueles cabelos compridos em minhas mãos, daquele corpo. Fui descendo minha mãos ate a coxa dela, mas ela tirou. É, isso daqui é uma escola Rafael.
- Ei, escola amor. Aqui não, né? E a professora de redação vai ficar assustada. – ela riu. Porra como assim, professora de redação? Vou passar a rever meus conceito sobre Ge ler mentes.
- Desculpa, é que você me deixa louco em plena segunda de manhã. – falei afundando meu pescoço no dela e beijando sua nuca. 
- Controle-se amor. – ela riu – você me deixa louca também. – mordeu a ponta da minha orelha. Provoca amor, vai.
Tudo que é bom dura pouco mesmo. Tínhamos aula de física, história, português, química, biologia, filosofia e sei lá mais o que. Tenso isso, eu sinceramente preferia estar em casa com minha namorada assistindo filme.

XxXx


E ela sentiu minhas meus braços a envolvendo pela cintura e sorriu. Era intervalo êê... e eu morrendo de fome.
- Amor, to com fome. Nem tomei café. Vou ali na cantina. Viu ? – falei e ela parecia não ter ouvido, o papo com a Julia devia ta bom mesmo.
- Amor? Ei, linda. – a puxei devagar.
- Err, oi. – ela olhou assutadinha pra mim. Nossa, quem aguenta isso. Aqueles olhos lindos. A beijei. – Vou ali na cantina, nem tomei café. Tá? – dessa vez ela ouviu.
- Ta bom né. – ela fez bico e eu não resisti aquele biquinho fofo e a beijei de novo. Nossa, serio. Se eu pudesse beijava a Ge o dia todo.
Corri para cantina e a fila tava pequena graças ao God lá de cima. Comi com os garotos em uma das mesas enquanto a Ge estava com as amigas. A gente dava esse espaço sabe. Do mesmo jeito que eu gosto de ficar com ela, eu gosto de ficar com os caras. E o bom é que ela pensava assim também. 
Acabou o intervalo e voltamos para a sala. E adivinha? Mais aula.

Xxx


O ultimo horário tocou e a Ge veio ate mim, me abraçando.
- Posso te deixar em casa amor ? – perguntei envolvendo meus braços na sua cintura
- Uhum. – ela respondeu e dei um beijo no rosto dela.
Chegamos em frente a casa dela. Ela me deu um selinho e ia saindo do carro.
- Epa, perai. Deixa ver se eu entendi. É assim que você se despede do seu namorado lindo, sarado e ainda por cima gostoso? – contei nos dedos as minhas convencidas qualidades. – com um beijo? UM? um? – eu falava e ela ria sincera. 
Não demorou muito para ela vir me beijar de novo. Enquanto nos beijamos as mãos dela percorria meus cabelos o deixando bagunçados, e minha mão descia para a cintura dela. Eu pressionava cada vez mais o corpo dela ao meu, não deixando nenhum espaço entre nós. Ela cortou o beijo e foi até meu ouvido.
- Aqui não. – sussurrou baixinho me deixando louco. Dei mais um selinho e ela saiu do carro.

Xxx


Sério, eu não sei como a Ge não enjoa de mim. Imagine, ter de aguentar um cara como eu? Ela atirou pedra na cruz só pode, coitadinha.
- Semana passou rápido. Né, amor? – ela me perguntou enquanto andávamos pelos corredores do colégio.
- Verdade né, linda. Já é quinta feira! E amanhã é sexta e eu vou passar o dia todo com minha namorada. – sentei em um dos banco a deixando em frente a mim.
- Dia todo e a noite toda. – ela disse envolvendo os braços em meu pescoço e eu segurei sua cintura.
- Noite? – perguntei confuso. Noite? Hã? 
- É, meus pais vão viajar esse final de semana. Eu falei que não tava afim de ir e eles deixaram eu ficar em casa. – ela parou – Sozinha. – e riu. Será que só eu senti uma pontada de malicia naquele sorriso lindo?
- Então quer dizer que...
- Que você vai dormir lá em casa. E passar sábado todinho comigo. Meus pais chegam domingo. – ela me beijou. Um beijo eufórico. Meus lábios percorriam os dela, minha mão a envolvia todinha parecia que não existia ninguém ali. Só nos dois.

Xxx


E o dia mais esperado da semana chegou. Sexta! Ô coisa linda meu deus. Se eu tivesse uma filha o nome dela seria sexta. Nome lindo da porra, sexta feira é tudo de bom mesmo. Ainda mais quando você vai dormir na casa de uma garota linda, gostosa e linda e linda de novo. Alem de ser toda minha. Nunca esqueço disso. Minha. Pronome possessivo mais usado pela pessoa a que vos fala. Tá, como isso foi gay.
Cheguei ao colégio. Bem que sexta podia ser feriado em Londres. Ou melhor feriado internacional. Tá, mas não era. Tinha aulas. Lindo isso.
Seus vizinhos não vão achar estranho um carro estacionado a noite toda em frente a sua casa não ? RS’
Neymar.

Escrevi no papelzinho e mandei pela Julia para a Ge. Ela pegou com cuidado para a professora chata de história não ver. Ela leu, olhou pra mim e riu. Como eu amava aquele sorriso sincero.
Vão nada. Caso perguntem, falo que comprei um. Rs’
Ge.

Alguém me explica o por quê da letra dela ser tão perfeitinha? Por que a minha não é assim? Porque eu não sou gay, óbvio. Mas é linda até na letra. Meu Deus. 
As aulas tinham acabado. Graças a Deus que tem piedade da alma de um rapaz como eu. Peguei Ge pela cintura e a levei para o corredor 8 que estava vazio. 
- Que tal começarmos nosso final de semana aqui? – falei e comecei a beijar seu pescoço.
- Aqui? – ela mordeu meu lábio inferior. 
Olhei para ela que se afastou sorrindo e me puxando para irmos embora. Aquele olhar significou algo? Ô meu deus. Ela me mata ainda. Fomos até a parte externa do colégio nos despedimos da galera lá e fomos para casa dela.
Ge’s On
Cheguei com Neymar em minha casa e senti um frio na barriga. Não sei se era medo. Sei lá o que era. Mas era estranho. 
- Fome amor? – perguntei.
- Uhum’. Sabe cozinhar ne? – ele riu. Ah besta, ele sabia que eu sabia.
- Besta. Sei. Quer comer o que?
- Sei lá, o que você gosta? – ele perguntou me abraçando por trás.
- Tanto faz. Algo simples, por favor. Quem vai cozinhar sou eu. – ri.
- Esgargot. 
- Que diabos de comida é essa ? – ri.
- Sei lá, dizem que é chique pra porra. Mas eu quero macarrão mesmo. Amo seu macarrão, amo você. – ele disse me beijando. Como ele é fofo. Acho que ele consegue ser mais fofo que eu.
- Lindo. - ri – Macarrão então, vou lá fazer. Fica quetinho ai.
- Nops. Eu vou ver você cozinhar. Não vou ficar alone in the dark não. – ele fez bico e eu o beijei. Quem resiste ao beijo dele? Só eu claro. 
Neymar’s on
Fiquei vendo ela cozinhar. Depois da escola ela trocou de roupa. Estava calor. Tava vestindo um short curto, colado. E uma camiseta que marcada a silhueta perfeita dela. Difícil era saber se ela estava vestindo sutiã. Será que eu podia perguntar? Tipo, Amor você esta usando sutiã? Ou eu podia meter a mão lá e ver? Bom, sendo qualquer uma das opções eu fiquei com NDA. Não ia fazer isso. Sou louco o suficiente já.
Ge’s on
Terminei o almoço, coloquei a mesa. Bem que eu aprendi algo com minha mãe né. Mas servi o namorado não estava nos planos dela. Bom, eu tinha falado com ela né. Não tá tendo nada escondido aqui. 
- Nossa, amor você cozinha bem. Muito. 
- Brigada amor. Mas eu já sabia.
- Convencida toda. – ele riu.
Terminamos de almoçar, e fomos para o meu quarto. Meu quarto, olha isso. Meu deus. 
Ele colocou um filme para rodar na TV. Era o favorito dele.
- Já assisti milhões de vezes. Não se importa né? Afinal vou estar vendo com você, abraçadinhos. – ele riu e me colocou no colo de uma maneira que ele via o filme e eu também. 
Durante o filme, ele dava leves beijos em meu pescoço, eu alisava seus cabelos, ele me puxava, me beijava a cada minuto. Ah, a gente nem tava afim de ver o filme mesmo. Beijá-lo era bem melhor. Sentia o cheiro dele aguçando minhas narinas e isso me deixou em transe.
- Dormiu ein, amor? Já são oito da noite. – ele sorrio ao me ver abrindo os olhos.
- Dorm ? Ô meu Deus. Desculpa amor. 
- Desculpa por quê? Você parece um anjo dormindo, sabia? Nem prestei atenção no filme que tinha acabado a um bom tempo. Fiquei te olhando toda hora. – ele falou e eu o beijei delicadamente. Fazia tempo que a gente não se beijava assim. Tão lento, como se nada atrapalhasse aquele momento. E nada atrapalhou e nem atrapalharia.
Ficamos nos beijando por mais alguns minutos até eu ir tomar banho. E claro ele tinha que reclamar.
- Amor, vai sobrar água quente pra mim?
- Vai amor, relaxa. To cabando já. Apressadinho.
- Serio amor, às vezes eu penso que você esta me traindo com algum ser que vaga pelo banheiro. Voce demora pacas. Nossa.
Neymar’s on
Ela saiu do banheiro, com um baby doll curto que valorizava suas pernas, sua cintura. Preto com renda branca. Linda. Incrivelmente cheirosa. É, valeu a pena esperar. A puxei e ela se afastou sorrindo. É Rafael, melhor você ir tomar banho.
Ge’s on
É, já estava mais do que na hora. Eu o amava, estava preparada. E sei que valeria a pena. Muito. 
Ele saiu do banho, estava com um short e uma camiseta branca que logo, logo ia sair dali. Perdeu tempo colocando aquelas roupas. Ele veio me dar um beijo e curiar minhas coisas.
- Amor, vem cá. – ele me chamou com uma voz delicada.
- O que é isso? – ele apontava para uma caixinha dourada, com glitter, enfeites etc, coisas de mulher, sabe?
- Ah, essa caixinha. Abre. – ri e sentei ao lado dele.
Ele abriu e viu algumas fotos nossas antigas. Algumas frases, fotos picotadas, letras de musicas. Na verdade, essa caixinha tinha tudo que me lembrava dele. Ninguém sabia da existência dela, nem minha melhor amiga, Julia. Mas ele achou ne, não ia recusar a falar dela. E valeu a pena, cada sorriso dele quando achava mais coisas nossas ali me deixava mais feliz. Feliz por tê-lo juntinho de mim. Feliz por saber que ele me amava. E que a gente se correspondia.
- É lindo tudo isso amor. – os olhos deles estavam cheios de água e os meus não demoraram a ficar. 
- Tudo que me lembra você. Eu te amo Neymar, você não tem noção. 
- Eu te amo mais amor, muito mais meu amor. – ele se aproximou e me deu um selinho. Dois, três até abrir espaço para um beijo mais longo. Intenso, demorado, com nossas bocas quentes. Minha mão percorria seu pescoço que foi descendo até a barra da camiseta a levantei e tirei devagar, dando leves beijos pelo seu peitoral definido. Ele percorria as mão pela minha cintura, descia ate minha coxa me pressionava ao seu corpo. 
- Tem certeza, amor? – ele me perguntou olhando nos meus olhos.
- Toda. – disse mordendo seu lábio inferior.
Ele começou a tirar minha blusa, e eu a subir em cima dele o prendendo na cabeceira da cama. Ele me beijava loucamente e eu desci as mãos ate a bermuda a tirando de lá, o deixando com uma boxer preta. Pouco tempo ela ficaria ali. Ele mordeu meu pescoço, desceu ate meus seios e desabotoou meu sutiã com os dentes. Não demorou muito para ele tirar meu short. Eu estava de só de calçinha em cima de um cara. O que meus pais iam achar disso? Não sei, mas eu estava amando aquilo. Subi mais um pouco e tirei a boxer que já estava ficando tediante lá. Ele puxou minha calçinha e o clímax já não podia deixar de existir. Ele pegou uma camisinha e adptou. Ele percorria a mão pela minha cintura enquanto nos beijamos loucamente. Ele me jogou na cama, ficando em cima de mim, mordendo meu pescoço, beijando meus seios, minha barriga, fazemos movimentos com o corpo suado. Me deixando louca. Prendi minhas pernas em sua cintura ele começou a me puxar cada vez mais para perto. Não restava nenhum espaço entre nós. Os beijos ficaram mais intensos, minhas coxas estava sendo pressionadas, meu pescoço com certeza já tinham marcas e minha boca pedia mais. 
Ficamos ali por mais uns minutos até ele me deitar de lado, me cobrir e dormimos ali. Abraçados. Eu estava satisfeita, minha primeira vez foi incrível. 
- Bom dia, amor. – eu o acordei com um selinho.
- Bom dia minha garota linda. Nossa, você fica linda com essa blusa minha. – ele riu.
- Fico, né? Mas você não com essa boxer preta. – olhei maliciosamente para ele que sorriu.
- Foi incrível aquilo. Te amo meu amor. – ele me beijou.
- Também te amo meu amor. Muito. 
- Você não fez aquilo só por causa de mim, né? Sério, eu não te forcei a nada. Eu tenho medo de te perder amor, de você pensar que só é mais uma em minha vida. De pensar que eu só quero aquilo. Você sabe que não, você sabe que eu te amo e que te quero aqui. Comigo. – ele respirou, falava rápido de mais – sempre.
- Claro que não meu amor. E você nunca vai me perder. Eu te amo e nada vai mudar isso. – eu alisava seus cabelos – Você sempre vai me ter. Sou toda sua. – ele sorriu.
- Toda?
- Por completo. – ri
- Eu sou todo seu também, só seu. Mas se quiser dividir... não me importo. 
- Qual a parte do eu sou egoísta que você ainda não entendeu? – disse séria fazendo–o rir.
- Eu te amo meu amor. Você, só você. E nada nem ninguém vai mudar o que eu sinto. Eu demorei muito para encontrar a garota certa, e agora que eu a tenho. Não quero e não vou deixá-la. Vai ficar comigo por um longo, longo, looongo tempo. Até enjoar de mim, dos meus beijos... dos meus abraços... das cores das minhas boxers. – ele riu
- Se depender de mim. – ri - Eu nunca vou enjoar de nenhuma delas. – dei um selinho nele – Eu nunca vou enjoar de você. 

Fim


3 comentários:

  1. Gente me deu a louca e resolvi fazer uma fic
    Gosto de escrever mesmo Então Juntou o Util eo agradável quem quiser da uma passadinha la agradeço e se de divulga Obg
    http://paraisonjr.blogspot.com.br/?m=1

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