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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Marry you2 - recuperação / Marry you2 - está tudo bem, amor

duda narrando 

Dois meses depois. 

-NÃO, NÃO VÃO DESLIGAR O APARELHO, EU PAGO A QUANTIA QUE FOR, MAS NÃO DESLIGUEM O APARELHO -berrei devido a discussão com os médicos.

Eles suspiraram vencidos

-tudo bem, senhora Silva, não desligaremos o aparelho -agradeci, principalmente a Deus, me desculpei novamente pela grosseria, e saí dali, indo pra casa.

É, a minha casa. Depois passaria pra casa da minha mãe e faria toda a rotina que tenho feito á dois meses.

Tomei outro banho me desligando do mundo  e preparei alguma coisa para comer

Eu já me alimentava melhor, mas não estava bem. Passava praticamente o dia todo no hospital.

Minha rotina, tinha sido praticamente a mesma desde aquele dia : acordar ás oito, ir pro hospital, ficar lá até as onze, ir pra casa, almoçar, voltar para o hospital, ir pra casa da minha mãe, onde eu encontrava toda galera, falar com will e rick, voltar para o hospital, dormir lá, acordar ás cinco, ir pra casa, realmente dormir e acordar ás oito.

E vocês devem se perguntar, mas Neymar não melhorou em nada?

Não

Ele só piora a cada dia mais.

E uma semana depois do acidente, ele entrou em coma e estava em estado grave.

Eu conversava muito com ele. É, é estranho, porque ele não acorda. Mas o médico disse que ele podia escutar tudo que falávamos, então, eu me abria com ele. Falava sobre o que estava acontecendo ao nosso redor, que estava com medo... por aí. Teve um dia, que o bebê estava chutando minha barriga. Peguei e coloquei sua mão lá, e juro, que vi ele tentar esboçar um sorriso.

Talvez tenha sido coisa da minha cabeça.

A briga de manhã com o médico foi por que eles disseram que neymar tinha apenas 30% de chances de viver, e que eles estavam arcando com uma despesa desnecessária. E não importa, eu acredito nesses 30%. Quando contei o que haviam me dito á galera, todos apoiaram o médico. Até mesmo Nadine. Aquilo me fez ficar incrédula. Mas não demonstrei tamanha indignação, aliás, eles tem sido meu ponto de paz ultimamente. Todos tem cooperado para que eu me cuide bem, e não faça besteiras.

Quem me via, não me dava uma nota muito boa, aliás, estava com olheiras enormes, sempre com o cabelo no rosto, roupas largas e práticas... enfim, um caco.

Mas ainda sim, o que  surpreendia a todos, é o fato de que eu não havia derramado uma lágrima sequer. Eu estava apavorada, e acho que se chorasse, iria me sentir fraca, mais vulnerável.

Enfim, almocei e voltei ao hospital. Por mais que eu tenha estrapolado na grosseria, o pessoal do hospital me entendia e com isso, todas visitas recentes, consegui criar um vinculo com eles. Sim, eu, Duda, a pessoa menos simpática da terra fiz amizades novas. E eles sempre me davam dicas de como agir com a criança que virá, aliás, eu não frequentava mais o curso.

Cumprimentei á todos com um ''boa tarde'' e segui á sala.

Assim que entrei comecei a conversar com ele.

(**)

Olhei no meu relógio de pulso que marcava seis  meia. Se eu não fosse embora agora, teria viaturas me caçando.

-Eu tenho que ir agora... -me levantei mas antes que eu fosse continuei -E eu provavelmente não poderei vir durante esses quatro próximos dias, tenho que resolver algumas coisas. -suspirei pesado -Ju... eu não sei se você está me ouvindo... eu espero que sim, assim, vou me sentir menos retardada -ri fraco -eu não iria falar isso mas... os médicos querem desligar todos os aparelhos. E-eu não sei mais o que fazer... por favor, acorde. Estou com medo. Me sinto insegura, desprotegida e sozinha. Se eu pudesse voltar atrás agora... -me controlei para que uma certa lágrima não escorresse -eu diria, que eu te amo mais do que tudo. -suspirei. Antes de ir, depositei um beijo em seus lábios que agora eram sem vida e fui embora

(**)

Sobre o que eu teria que resolver, acertar algumas coisas no trabalho do Neymar, e comprar ''roupas para grávidas" com Carin e Liv. Haja paciência.

Neymar narrando

Eu ouvia.

Ouvia tudo.

E me doía mais do que a dor física de quando o carro me jogou contra o chão.

Eu ouvia meus amigos pedindo para não os deixar, eu ouvia minha família, principalmente o choro desesperado da minha mãe, e o meu pai dizendo que tudo ficaria bem.

Mas o que mais me chocou, foi que durante muito tempo, aproximadamente uns dois meses, eu ouvia a voz da Duda.

Comigo mesmo eu ria, de quando ela falava que tinha brigado com o médico de novo, e de novo.

Me surpreendi pelo fato de nunca a ouvir chorando. Talvez uma voz trêmula, mas nunca chorando. E eu sabia o que ela estava fazendo. Evitando a realidade. Se escondendo como se tudo fosse apenas um pesadelo.

Uma vez, eu pude sentir meu filho ou filha. Foi incrível eu tentei esboçar um sorriso, mas não sei se consegui.

Eu queria vê-la.

Queria tocá-lá

Queria senti-lá.

Queria ver seu cabelo jogado para o lado, deixando á mostra a tatuagem que ela fez á uns dois anos, de quatro estrelinhas no pescoço. Queria ver seus lindos olhos castanho esverdeados.

Queria tocar seu corpo. Abraça-la como se todas as vezes que ela dissesse que estava sozinha, ou se sentia desprotegida não existissem. Porque eu estava aqui com ela o tempo todo, mas ela não sabia.

Queria sentir o sabor de seus lábios.  O jeito que nossas bocas se encaixavam perfeitamente. O jeito que ela me amava, como só ela sabia fazer.

E aquilo que ela acabara de dizer fez um buraco em meu coração. Peço á Deus que pelo menos ela não desista de mim.

Pelo menos ela.

Senti uma lágrima escapar pelo meu olho.

Eu estava mesmo chorando?

Isso é real?

Eu... eu ainda posso fazer algo!

E eu vou fazer por ela.

Ouvi alguém entrar, supus ser a enfermeira que sempre vinha ajeitar as coisas e então, fiz meu máximo para ser notado.

Tentei de todas formas, fiz o meu melhor, então, consegui abrir os olhos em uma brechinha. Mas ela já estava saindo da sala. Tentei fazer algo que chamasse sua atenção, eu já não tinha muitas forças. joguei meu braço, fazendo com que a bandeja fosse jogada no chão. Ela se virou rapidamente e veio até mim, vendo que eu estava com os olhos meio abertos, soltou um sorriso surpreso.

-OH MEU DEUS, SENHOR SILVA! VOCÊ ACORDOU! -ela gritou e saiu correndo. E gritando. Seus gritos do corredor davam pra ser ouvidos da sala onde estava e aquilo, me fez soltar um sorriso, junto á uma lágrima de dor pelo esforço que eu estava fazendo.

(**)

Quatro dias depois

-É hoje, senhor Silva. Está preparado? -Dora, a enfermeira que tem me ajudado sorriu.

-com certeza. -ri.

-Oh, ela vai amar -outra enfermeira disse.

Naquele momento estavam todos comigo ali na recepção. Eu estava em pé, junto á Kyle, outro enfermeiro. E quando digo todos, todos mesmo. Médicos, enfermeiros e enfermeiras, pessoas da limpeza, alimentação e por aí vai.

-eu ainda me surpreendo, Neymar.Nunca vi ninguém ter uma recuperação tão rápida -sorri

-quando você tem motivos pra se recuperar, que pedem sua ajuda todos os dias, acho que acelera -ri fraco

-ja já ela chega. Vamos tomar lugares? -Kyle perguntou pegando a cadeira de rodas para que eu me sentasse.

Assenti dando um tchauzinho pra galera e fomos pro quarto

-agora lembre-se, ela ainda está grávida, tome cuidado com emoções fortes -assenti -boa sorte -agradeci e ele se foi.

Nesses últimos quatro dias eu fiz o possível para me recuperar. O médico estipulou algumas sessões de recuperação, e todos se envolveram para que eu ficasse bom logo.

E isso, surgiu resultado.

Olhei no relógio da parede. Meio dia. Ela sempre vem esse horário.

Ouvi uma certa movimentação diferente, me preparei.

Então, a porta foi aberta, e quando ela fechou me olhou com uma baita surpresa.

Sorri e estendi os braços. Ela apenas me olhava engolindo seco.

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Duda narrando.

-olá -ele disse estendendo os braços novamente. Eu permaneci no mesmo lugar, em estado de choque.

-você...você... q-q-quando? como? -perguntei me aproximando para saber que tudo isso era real

-quando você saiu, aquele dia, eu fiz o possível para me levantar. Eu te ouvi todo esse tempo, você não esteve sozinha -devido a proximidade, ele alcançou minha mão e a segurou, eu a tirei no mesmo instante.

-você não precisa ignorar a realidade agora. Porque está tudo bem. Estou aqui e vou cuidar de vocês dois -Neymar disse sorrindo. Mas eu fiz o que devia ter feito  á dois meses atrás, chorei.

Neymar me puxou pelo braço, me deitando na cama, ao seu lado. e me abraçou. O abracei com todas minhas forças chorando muito.

Eu precisava ter feito isso.

E agora, eu estava soltando todo medo, tristeza e agonia que ficou preso dentro de mim.

-shhhh -ele fez o barulho afagando meus cabelos - está tudo  bem agora.  -ele murmurou

-eu... eu achei que fosse me deixar -murmurei com voz falha devido aos soluços

-nem pensar. Não sou louco de deixar um bebê ser cuidado só por você -ele brincou, me soltando um pouco para que eu visse seu rosto. E sim, ele conseguiu tirar uma risada minha. Agora, imagina, eu rindo e chorando ao mesmo tempo, deve ser a visão do inferno.

-eu devo estar horrível -disse virando o rosto para não cruzar olhares com os olhos cor de mel.

-você sempre está linda -ele virou delicadamente meu rosto pra ele e sorriu. Seus olhos tinham vida e seus lábios... hm... Ele limpou as ultimas lágrimas que escorriam e sorriu bem maior

-e eu senti você me beijando enquanto eu estava inconsciente. Safadinha -ele disse brincalhão. Nem preciso comentar da gargalhada que soltei. Ele juntou nossas  testas e aproximou sua boca da minha. Logo, sua língua invadiu minha boca, e começou a explorá-la em um beijo de urgência.

(**)

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANW É A HISTÓRIA DE AMOR MAIS LINDA NESSE MUNDO -Carin e Liv berraram

-Fiquem quietas, aqui é um hospital -comentei. Eu estava sentada ao lado de neymar na cama e ele apenas sorria.

-Nunca fiquei tão feliz em atender um telefone -Nadine disse entre risos.

-eu queria agradecer por... sei la cara, to me sentindo o rei da cocada. -neymar comentou e riu. Todos rimos também -não, sério. Eu queria agradecer por estarem comigo.

-sempre bro -Gui disse como o primata de sempre, e Gil, Edu e até Nolan, fizeram ''o toque dos manos''

-agora, nós temos que ir. Neymar terá alta hoje mesmo não é? -minha mãe perguntou

-isso -respondi

-então nos vemos em casa, beijos -NaymarPai mandou beijos no ar me fazendo rir.

Quando estava só eu e Neymar no quarto não fizemos nada além de matar a saudade dos beijos.

-hm... Ney? -o chamei baixinho

-oi, amor? -ele respondeu em mesmo tom

-me desculpa? -ele estranhou o pedido

-pelo que? -perguntou. Respirei fundo vendo lágrimas se formarem

-por ter te tratado tão mal quando você só quis cuidar de mim e dele -olhei pra minha barriga -por ter pedido pra você morrer e... -ele não deixou que eu terminasse, fez um carinho em meu rosto e sorriu

-acho que agora você entende o que é a gravidez de verdade -assenti sorrindo

-eu faria tudo pra ter vocês bem -ele murmurou depositando um selinho demorado em meus lábios

-topa fazer um ultrassom pra descobrir se é menino ou menina? -ele perguntou. Concordei.

(**)

Antes de sairmos do Hospital, fiz o ultrassom e amanhã de manhã pegaríamos o resultado. Tivemos que dar a notícia do Neymar estar bem pra todaaaa cidade. Ignorem o fato da cidade ser minúscula.

Dia seguinte

-está nervosa? - perguntou enquanto estávamos na sala de espera

-nem... e você? -perguntei. Ele deu de ombros murmurando um 'não''

-mentira, to nervoso pra cacete -ele comentou rindo, ri concordando.

-Senhores Silva, quanto tempo -Dr simon sorriu dando espaço para que passássemos

-OI -sorri

-ela quem era sua esposa antes? -Dr simon perguntou á Neymar. Que riu --'

-essa mesmo. É que agora ela está calma -ele deu de ombros

-QUE ÓTIMO! Você é uma grávida muito bonita, senhora Silva -ele sorriu

-ok, obrigada, agora, pula pra parte que você fala o sexo do bebê -disse fazendo os dois rirem

-é, ainda é aquela esposa. Então, não vou fazer suspense porque se não a Duda avança em mim, é um menino -ele disse. Eu e Neymar gritamos de alegria e batemos as mãos

-está feliz, duda? Normalmente as mães querem meninas -Dr Simon disse surpreso

-não sou normal, gato -pisquei pra ele -agora eu e Neymar temos que adiantar algumas coisas, na próxima semana venho aqui para ver como tudo anda.

Agradecemos ao médico e saímos, indo á uma loja de decoração.

Yep, nós íamos decorar o quarto do Derek.

Eu estava apreensiva pra isso. Pegamos um dos quartos vagos e fizemos um bom trabalho, mas, meio que ao invés de só pintar como adultos maduros, ficamos brincando com as coisas de bebês, que particularmente eram bem legais.

Claro que Nadine, carin e liv foram lá pra ajudar, os meninos também, aí, deixei as mulheres lá arrumando as coisas e fui jogar poker com os boys.

Quando subi, estava realmente Lindo

-véi, nosso bebê vai ser o cara mais gostoso do mundo -Neymar disse rebolando. Bati a mão no rosto

-tomara que não puxe o pai -murmurei fazendo a galera rir.

Todos jantamos aqui em casa, e pra constar, foi super divertido.

Tirando a parte que Nadine e as meninas cismaram que eu tenho que fazer um chá de bebê.

Que merda cara.

Depois que todos foram pra casa, eu e Justin ficamos assistindo uns filmes e fazendo algumas brincadeiras.

Tipo uno.

Maliciosas!

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AMANHA EU POSTO MAIS , VOU DORMIR AMANHA TENHO UMA PROVA ! #ME DESEJAM SORTE!

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