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sábado, 15 de junho de 2013

Marry you2 -seu café, mô

Neymar Junior narrando

Como duda disse, acordei com os sprinklers (:
Le cu.
Assim que abri a porta da cozinha, dei de cara com a meninoca sentada no balcão comendo algumas jujubas
-bom dia, amor –ela disse sarcástica, mas ainda sim, aposto que não sabia o efeito que aquela palavrinha com quatro letras me causou um arrepio na espinha.
-vagabunda. Olha meu estado –ela riu.
-realmente, deplorável. Mas já faz vinte anos, ta na hora de acostumar, não? –Ela repetiu a frase que tinha dito outro dia. Bufei revirando os olhos e subi as escadas indo pro quarto.
Ótimo, eu tinha meia hora pra estar no trabalho.
Me arrumei o mais rápido possível e pequei as chaves do carro
-e o café? –ela perguntou rindo
-não, obrigado por se importar –dei um sorriso sarcástico e saí de casa.
Pelo menos a vingança foram os sprinklers. Agora posso ficar relax o resto do dia.
-bom dia senhor silva –D. Helena sorriu ao me ver
-Bom dia –sorri
-ah, reunião ás dez –olhei em meu relógio de pulso 9: 57
-vish, eu precisava pedir um café. –fiz uma careta
-a reunião provavelmente vai até ao meio dia.
-tudo bem. Um dia não vai me matar –ri sem humor
-fico preocupada com o senhor assim! Trate de se alimentar, mocinho!
-pode deixar, dona Helena. –ri fraco –em que sala é?
-segundo andar primeira sala a segunda esquerda –ela sorriu. Retribui o sorriso e fui andando até o elevador.
**
-bom dia –disse ao me sentar na mesa em que ao meu lado, estava uma cadeira vazia.
-bom dia, Neymar –responderam em coro.
-sobre o que trataremos hoje? –perguntei
-propostas para a cidade –o vice governador respondeu simpático. Ele era um excelente político.

Apresentava boas propostas com bons argumentos. Era simples, humilde e honesto. Coisa que era raro por aqui. Jonnah. Ele deveria ter em torno dos seus 45 anos. Mas tinha um conhecimento incrível.
-uma pena que nossa opinião feminina faltou –George disse se referindo a Ana, uma das empresárias.
-licença –ouvi uma voz tanto conhecida abrir a porta, impedindo um dos caras de dizer a proposta.  Todos se viraram bruscamente vendo a imagem que eu menos queria ver.
Duda.
Na verdade, Duda com uma bandeja cheia de coisas
-pois não? –alguém perguntou
-Hey Neymar. Você não comeu quando saiu de casa –ela disse colocando a comida á minha frente.
-melhor não, duda –respondi com certo medo, lhe dando a bandeja de volta
-coma, meu amor –ela sorriu. Vish.
-não mesmo! –arregalei os olhos
-o café da manhã é a refeição mais importante do dia. E você é quem faz meu dia importante, então... –ela respondeu fofa. TA PIORANDO A SITUAÇÃO.
-duda! –a repreendi
-olha, não saio daqui até você comer! –ela puxou a cadeira ao meu lado e se sentou.
Pode ser perigoso comer.
-seria ótimo se você participasse conosco, duda! Nossa mente feminina faltou –allan comentou
-NÃO! –gritei assustando o pessoal –quer dizer, ham... suponho que ela tenha algo melhor a fazer –tentei consertar.
-na verdade, não tenho não. Eu ADORARIA ficar com vocês! A menos que Neymar não me queira aqui, né... –ela segurou o riso enquanto todos me olhavam.
-sua companhia é muito importante. Seria um prazer te ter aqui, amor –sorri falso. Enquanto ela riu baixinho. 
-vamos lá. Neymar, trouxe os papeis? –Adam perguntou
-claro –entreguei pra ele o envelope.
-okay, aqui podemos ver que... NEYMAR, O QUE É ISSO? –ele arregalou os olhos me mostrando o papel que deveria conter os dados importantes sobre os pontos da cidade, que agora, estava cheio de figurinhas do Usher coladas. Apenas olhei duda que sussurrou um ‘’oops’’. Vontade de voar na cara dela não me faltou.
-desculpa, Adam. Foi um...
-descuido? Atitude débil mental? –ele perguntou visivelmente bravo.
-na boa, qual o assunto da reunião? Já cansei! –duda disse colocando os pés na mesa.
-EDUARDA! –gritei baixo (?) enquanto tirava seus pés da mesa.
-as propostas, se baseiam em novas lojas na avenida principal. –alguém disse
-seria legal, principalmente naquela avenida movimentada e... –continuei
-nah –ela murmurou. Todos a olhavam, enquanto eu apenas metia minha cabeça na mesa
-han... ta tudo bem? –adam perguntou
-na verdade não, essa proposta é um saco
-o que? –denis questionou irritado
-ela esta delirando –ri fraco.
-não to não. Pensa, meu amor, a maior parte da população não é da elite.  O pessoal é popular. Então, provavelmente as lojas bobas que vocês vão implantar são lojas pra ricos. Ao invés disso, vocês poderiam fazer mais praças naquele espaço com... sei la. Aqueles negócios de academia sabe? Não é TÃO caro, e vai agradar muito a população, porque dá para todas classes sociais terem fácil acesso. Se bem que lá tem maior espação... então... QUE TAL UM PARQUE DE DIVERSÕES OU AQUÁTICO? Seria bem louco! Vocês poderiam cobrar entrada, nada muito alto. Aliás, precisamos de alguma coisa atrativa por aqui, não?
–ela disparou do jeitinho dela.
Todos pararam e pensaram na possibilidade
-maior merda que já ouvi –Denis disse rindo. Mas logo parou assim que viu que o chefe o encarava
-uma merda tão grande que pode tirar o emprego de vocês
-COMO ASSIM? –Denis perguntou
-vocês são muito mente fechada. Quero alguém  que pense como a duda! –ela sorriu
-obrigada pelo elogio! Sr não sei seu nome –ela sorriu moleca
-se quiser, posso demitir o Silva ou Denis, ou os dois pra você entrar! –o olhei incrédulo
-hm... talvez eu pense na proposta –ela riu
-tudo bem, aguardarei um sim –ele sorriu –ta encerrada a reunião –ele se levantou junto aos outros e saiu da sala me deixando a sós com ela.
Ela se acomodou na cadeira giratória.
-mór grande esse cafofo
-vagabunda –revirei os olhos
-que foi meu amor? Eu te trouxe café da manhã e é assim que você me trata? Fiquei magoada –ela riu pegando uma caneta e apertando repetidamente o botão.
-você é extremamente ridícula. Poderia ter perdido meu emprego –me levantei do meu lugar a virando pra mim e apoiando meus braços nos braços da cadeira, a prensando
-se não aguenta competir, o problema é teu. Basta dizer que é um fracote e que eu ganhei –ela sorriu e se levantou bruscamente, me fazendo recuar –agora, não desconsidere a possibilidade de perder o emprego. Ainda não dei a resposta, lembra? –ela lançou um ultimo sorriso e caminhou para sair da sala.
Não, duda. Não acabou.

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