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terça-feira, 19 de março de 2013

Chapter 11 - Revenge


Chapter 11 - Revenge

- Anh? O Paul esteve aqui? O que eles conversaram?
- KVA 555, que nome estranho. - Ju balbuciou algo, distraída.
Ju!
- O que?
- Eles conversaram o que?
- Eu não sei, estava longe. Só pude ver um pouco, eles sentiram minha presença e saíram dali. E foi hoje, logo quando chegamos. - Ela falou.
- ESPERA! KVA 555? FOI ISSO QUE VOCÊ FALOU? - Guilherme gritou praticamente.
- Sim, por quê? 
- NEYMAR! - Ele virou pra mim com os olhos arregalados. - MATAMOS A CHARADA! FORAM ELES!
- O que?
- KVA 555... - Gilmar interrompeu o Guilherme.
- É o número da placa que a gente viu no vídeo. - Todos se entreolharam. Puta merda!
- O próprio Oficial e o Paul? 
- Tudo faz sentido! A Mancha de sangue no lugar do assassinato e agora a placa. – Falei, me levantando da cama.
- E como ele é oficial ele pode fazer o que quiser, até inventar uma desculpa e roubar as fitas de vídeo que estavam faltando. - E Paul o ajudou. - Travei meus dentes e corri com raiva até a sala. Mas não havia ninguém lá. - Calma. Não podemos agir assim, eles mataram seu pai. Calma! Temos que ter cautela. - Guilherme falou, me puxando e tentando me acalmar.
- Eles mataram meu pai e sequestraram a Ge, bem sobre o meu teto. Como me pedem calma? – Falei, gritando.
- Vamos seguir eles. - Gilmar olhava para a janela da sala. - Eles estão indo embora. Quem vai dirigir? - Ele perguntou.
- Eu posso. - Nathaniel entrou do nada na sala, como sempre.
- Vai dar tanta gente? - Let perguntou.
- E quem disse que vocês vão? Apenas a gente. - Luis falou.
- Hey, a amiga é nossa também. - Ju falou e começou todo mundo a falar junto.
- CALEM A BOCA! - Falei e todos se calaram imediatamente. - Gilmar e Luis vão conosco. Jota e Guilherme, vocês ficam, se não voltarmos vocês sabem o que fazem.
- Isso não é coisa para mulher. - Falei. - Se cuidem.
- Machista... - Ju reclamou e eu revirei os olhos.
- Para não dizer que não fizeram nada, fiquem com o celular ligado. Quando descobrimos onde ela está entraremos em contato por mensagem. Nada de ligação, ok?
- Está bem, 007. - Let soltou uma piada. Ignorei-a e nós três fomos em direção ao carro que ficava nos fundos. Esperamos até o Oficial sair, e com cuidado nós seguimos ele.
Geanne
Minha consciência voltava aos poucos, abri os olhos, mas a visão estava turva, tentei esfregar meus olhos, mas percebi que minhas mãos estavam presas a algo. Pisquei várias vezes e por fim minha visão foi se tornando mais clara. Olhei para um lado e para o outro, analisando o lugar. Por Céus, onde eu estava? Encarei meus pés amarrados com uma corda e pra piorar não conseguia gritar, já que estava com uma fita na minha boca.
Lembrei da última vez em que estava acordada, a Let tinha pedido para eu descer porque eles já tinham chegado. Era uma armadilha, agora claramente podia ver, já que estou em um lugar totalmente fechado, sem janelas, apenas com uma porta e uma luz.
Tentei desatar o nó das cordas, mas não adiantava, estava apertado demais. Tentei gritar novamente, mas o som só saía abafado e baixo demais. Ouvi um ruído na porta.
- Então acordaste, mocinha. - Uma pessoa com capuz entrou falando, eu não reconheci a voz. Ele foi em minha direção e tirou a fita da minha boca sem piedade, me fazendo gritar.
- Quem são vocês? O que querem? – Perguntei, nervosa.
- Nós apenas estamos cumprindo ordens, e em breve saberá o que queremos, futura Alteza Real. - Ele deu um sorriso sínico.
- Eu não tenho dinheiro! - falei sem ao menos pensar.
- Futuramente terá. Mas não é isso que eles querem. - Outro deles que tinha entrado na sala falou. - Está com fome? Sede? – Perguntaram, mas eu neguei.
- Eu vou sair daqui!
- Ah é? E quem vai te tirar? - eles riram. - Duvido que o seu jovem namoradinho e seus amigos idiotas vão conseguir te achar.
- A polícia vai.
- A polícia? - Eles riram mais ainda e eu franzi a testa. - Vamos dizer que temos um chefe lá dentro, ou seja, nada de polícia. - Olhei pra eles, ainda mais assustada. Isso não pode estar acontecendo, eu fui sequestrada e alguém da polícia tem a ver com isso? Fiquei calada, tentando pensar em como poderia sair daqui, mas estava impossível, quando a única passagem era a porta.
- Onde estamos? Isso aqui é muito nojento. – Falei, percebendo o chão sujo.
- Acha mesmo que vamos dizer? Comporte-se. - Ele falou em um tom ameaçador, pegando meu queixo e apertando-o, e os dois saíram dali, me deixando sozinha. Ótimo, comecei a choramingar com medo de não sair dali tão cedo, ou pior, me matarem. Eles, pelo visto, tinham um 'chefe', quem foi que mandou fazer isso?
Neymar
- Abaixem-se! - Nathaniel mandou e nos abaixamos. Estávamos no carro seguindo o Oficial, quando pude perceber estávamos em um lugar esquisito. Eles pararam em um local e tivemos que parar um pouco antes.
- A Ge provavelmente deve estar ali. - Falei. - Vocês ficam aqui enquanto eu vou.
- Você não vai sozinho. - Nathaniel me repreendeu. - Eu vou com você. Louis, pegue a chave, qualquer atividade suspeita, saia daqui e vá avisar os outros.
- Tudo bem. - Eu e o Nat saímos e fomos em direção à casa que o Oficial e o Paul entraram. Não estava em um perfeito estado, não havia muitas janelas ali e quando tinha eram cobertas por algo.
- E agora, o que faremos? - Fomos para trás de uma árvore.
- Esperamos. - Nat falou. - Pense antes de agir, Neymar, isso não é um tipo de brincadeira. Se entrarmos lá indefesos, nós que vamos nos ferrar e nem poderemos salvar tua namorada.
- Tem razão. - Falei.
Geanne
Ouvi barulhos no andar de baixo, logo percebi que estava no segundo andar de alguma casa. Os barulhos se aproximavam e viraram pisadas fortes do outro lado da única porta que havia ali.
Encarei a porta com receio e logo ela foi aberta, revelando alguém que eu jamais imaginaria.
- Oficial?
- Olá, Santoro. - Ele veio em minha direção, afobado. - Vamos te tirar daqui. - Ele fez sinal de silêncio. Eles vieram aqui me salvar?
- Espera, como conseguiram passar? - Ele desamarrou a corda que estava em minhas mãos e nos meus pés. Caminhamos rapidamente até a porta e eu já estava com esperanças que logo sairia dali. Erro meu.
Senti uma mão pesada me empurrar de volta ao quarto estranho, me fazendo cair no chão. Ouvi uma gargalhada com o máximo de gosto.
- Acha mesmo que eu iria te deixar sair? - Ele falava, rindo. - Você é muito retardada, confia em todo mundo. Agora confesse, sou ótimo ator, não é? - Ele mantinha as mãos na barriga e ainda dava risada.
- O que?
- Ainda não entendeu, Santoro?
- Você é um deles. – Falei, seria.
- Pelo menos você é inteligente.
- Então era você, sempre foi você. Por quê?
- Não me faça perguntas idiotas. Nunca suportei vocês, e muito menos aquele príncipe que se acha o eleito do povo. Sem falar do papai dele. - Ele sorriu debochado.
- Assassino... - Falei de uma vez, quando percebi do que ele estava falando. - ASSASSINO. VOCÊ MATOU O REI, O SEU PRÓPRIO REI. - gritei.
- ELE NUNCA FOI O MEU REI. E eu só estava fazendo o que foi ordenado, mas infelizmente não deu certo. - Ele se aproximou, me pegou brutalmente pelo braço e me obrigou a sentar naquela maldita cadeira de novo. - Aí apareceu você. E começou a estragar mais do que já estava. O tolo do seu namoradinho não devia ter colocado o nariz onde não foi chamado.
- Eles vão me encontrar... - Eu falei, mas ele me interrompeu.
- Não, não vão.
- Eles estão encontrando pistas e provas... - Eu falei, mas ele me interrompeu mais uma vez.
- Não, nunca irão.
- E IRÃO SABER QUE FOI VOCÊ, O MUNDO INTEIRO VAI SABER QUE FOI VOCÊ E ACABARÁ NAS GRADES COMO QUALQUER BANDIDO DA SUA LAIA SEMPRE ACABA. - Gritei no ouvido dele e cuspi na cara dele, fazendo-o se irritar e me dar um tapa bem forte na minha cara. Senti o canto da minha boca arder mais ainda do que as minhas bochechas. Senti o gosto de ferro que rapidamente identifiquei que vinha do sangue.
- Eles podem até descobrir. MAS SERÁ TARDE DEMAIS, O QUE APENAS ELES IRÃO ENCONTRAR É VOCÊ MORTA. - Ele gritou com um tom ameaçador, pegando meu rosto com suas mãos, o que fez meu corpo tremer. Ele não estava brincando.
- Cuidem dela. - Ele ordenou para os caras de antes e saiu dali. Eles me amarraram novamente e fiquei sozinha de novo, algumas lágrimas estavam escapando do meu olho. Respirei fundo e decidir tentar de tudo para sair dali.
Tentei me mexer e percebi que os nós da corda estavam folgados. ÓTIMO. Tentei com sucesso e conseguir me livrar das cordas, depois desamarrei a dos pés. Me levantei da cadeira e tentei ver ao redor. Não havia nada.
Olhei de novo e notei que tinha uma janela ali, eu não tinha visto antes por estar coberto por umas cortinas que estavam empoeiradas. Tentei abri-la, mas estava emperrada. A única coisa que eu podia fazer ali era pegar a cadeira e jogá-la para quebrar os vidros, só que faria muito barulho. Mas não tinha outra solução, era só ser rápida.
Fiz o que eu tinha pensado, a cadeira tinha quebrado aos pedaços e ainda caiu do outro lado. Olhei pela janela e vi o Oficial quase saindo, mas quando me viu ele voltou correndo para dentro da casa. Tinha que pular dali, era alto, mas tinha esperanças de sair viva.
Pulei da janela, me segurando nos lados, mas sem sucesso. Senti alguém me pegando pela cintura e eu voltei àquela casa velha outra vez. Por céus, será que eu nunca vou sair dali?
Parei no chão novamente, por eles terem me jogado sem piedade. Olhei para o Oficial parado na porta.
- Precisa aprender a se comportar. - Ele falou, olhando para os comparsas e saiu dali. Senti um empurrão na minha cabeça, que foi diretamente ao chão. Dor. Eles me pegaram pelos cabelos e me obrigaram a ficar em pé.
- Se fosse eu, não faria mais nada desse tipo. - Um dos comparsas me avisou e me socou no rosto. Caí no chão mais uma vez. Depois eles me amarraram, dessa vez com nós fortes, na outra cadeira que havia ali, colocaram um pano na minha boca e saíram. Olhei para a cortina e ela estava na frente da janela outra vez.
Minha cabeça latejava e ardia ao mesmo tempo. Senti algo escorrer da minha testa até minhas bochechas e depois notei um pingo vermelho caindo na minha perna. É, acho que nunca vou sair daqui. Baixei minha cabeça por alguns minutos, não pensava que os próximos iam ser muito visitados.
Senti passos pesados outra vez e levantei minha cabeça com dificuldade. A porta foi aberta com agressividade e um vulto foi jogado por outro, e logo mais outro por outro. Um resmungo de dor apareceu depois de um ter caído. Minha visão voltou ao normal e percebi o Oficial e os dois capangas parados na porta, e duas pessoas ao chão.
- Não sabia que ia ser tão fácil te capturar. - O Oficial gargalhou alto e entrou no 'quartinho'.
- Ge? - Arregalei meus olhos quando reconheci sua voz. Olhei para o chão e seus olhos Verdes me encaravam. Tentei falar o nome dele, mas o pano na minha boca me impedia.
- Tranquem a porta e coloquem madeiras naquela janela. Não quero que nenhum escape. Desamarrem ela, B3 e B4 logo estarão aqui para ajudar a ficarem de olho. - E mais uma vez o oficial saiu.
Quando fui solta daquela cadeira irritante eu corri para abraçar o Neymar, que ainda estava no chão. Ele tentou se levantar, mas estava com muita dor.
- O que eles fizeram com você? - sussurrei baixinho, olhando alguns machucados que ele possuía no rosto.
- Eu estou bem. - Ele resmungou.
- Olá, Ge. - Ouvi outra voz que estava ao lado do Neymar, já sentado.
- Nathaniel?
- Bom falar com você pessoalmente de novo. Só não sabia que seria aqui. - Ele olhou para os lados, observando o lugar.
- O que estavam fazendo? Por que vieram aqui sem ninguém?
- Iriamos trazer quem? A Polícia?
- O Exercito talvez?
- Ia demorar muito e o Neymar não estava com paciência. - Nathaniel sorriu.
- Fiquem quietos! Se tentarem fugir a minha ordem é de matar vocês. - O comparsa que tinha acabado de ajeitar a janela avisou e saiu.
- O que fizeram com você? - Agora foi a vez de Neymar me perguntar após ver um corte profundo na testa e um pequeno no canto da minha boca.
- Fiz por merecer.
- Eles vão pagar por topar em você. - Ele fez uma feição preocupada e me abraçou apertado.
- Acredite, se não fosse por mim ele ainda estaria tendo um ataque de desespero lá no palácio. - Nathaniel até em uma hora como essa, fazia seu humor aparecer.
- Não deviam ter vindo sem proteção. - O repreendi.
- E o que deu em você querendo pular aquela janela? - Neymar perguntou bravo. - Estava querendo se matar?
- Você viu? E não, eu só pensei que talvez poderia fugir.
- Nós vimos sim.
- O que você apenas conseguiria era quebrar algum osso. - suspirei pesadamente.
Ficamos um tempo ali sem fazer nada, pensando no que iria acontecer depois. E mais uma vez pude ouvir alguns barulhos se aproximarem, era o oficial e mais alguém, de tanto ter ouvido, já sabia o som da sua pegada. A porta foi aberta, revelando-o.
- Aqui estão eles. - O Oficial falou e deu passagem para alguém entrar e nos ver.
- Ora, ora, ora. - ouvi uma risada. - Isso foi fácil. - Neymar se levantou e ficou tenso, olhando para a porta. Estava de noite, o que piorou a visão de todos ali.
- Você? - Ele riu sem humor. Olhei e o dono da voz apareceu, ou melhor, a dona.
- Eu mesma.
- Tia May. - Foi a vez de Nathaniel.
- Mas o que? - perguntei sem entender nada. Não era o Oficial que estava por trás disso?
- Olá, sobrinhos tolos. - Ela falou, se aproximando, e mais adiante vinha Paul. Agora que eu não estava entendendo nada.
- Colocaram o nariz onde não foram chamadas e agora estão aí.
- Paul. - Neymar mencionou seu nome e o encarou feio.
- Alteza, o que foi que você fez?
- TRAIDOR. - Neymar gritou, indo para cima dele, mas Nat o impediu.
- Não chame esse sangue ruim de Alteza, já expliquei que ele é do tipo do pai dele.
- Então foi a senhora que assassinou Edward. - Nathaniel falou.
- Por que fizeram isso? - Neymar perguntou com raiva.
- Sim e não.
- Como assim? Matou ou não matou?
- Matei e não matei.
- Você é louca.
- Acontece que eu quis matar. Mas infelizmente não aconteceu.
- Do que está falando?
- Que seu pai continua vivo? Sim, Neymar. SEU PAI CONTINUA VIVO. - Ela falou.
- Mas todos viram que ele tinha morrido. - Finalmente coloquei minhas primeiras palavras ali.
- Sim, confesso que quando você vê os dois, não vê nenhuma diferença.
- Você é uma louca que não sabe o que fala.
- Eu não sou nenhuma louca. Veja bem, mocinha, aquele não era o Edward, era o irmão gêmeo dele, William.
- O que? – perguntei, sem acreditar.
- Meu pai nunca teve irmão gêmeo.
- Aí que você se engana.
Neymar
Não estava entendendo mais nada, meu pai tinha um irmão gêmeo agora?
- Eles não sabiam que eu estava querendo matar o Edward. William estava o tempo todo alerta, ele não queria que isso acontecesse.
- Por que matar meu pai, seu próprio irmão? - perguntei.
- Por quê? Simples, porque o trono devia ser meu e não dele. - Ela parecia ter ficado com raiva. - Eu era a primeira na linha de sucessão do trono, mas meus pais idiotas resolveram adotar uma criança, bem mais velha que eu. Quando ficou oficializado, Edward se tornou o primeiro e eu fiquei na segunda.
- Mas você é a de sangue, devia ter sido a primeira, não é? - Ge perguntou.
- Não. - Falei. - Se algum homem mais velho filho de sangue ou não do soberano entrar para a família, ele é automaticamente o primeiro. Antes as mulheres primogênitas não podiam governar se não se casassem ou se tivessem um irmão mais velho para isso.
- Seus pais ensinaram muito bem sobre a nossa história. - Ela balbuciou.
- Bastardo.
- Acho que o vovô sabia em quem confiar. - Eu a desafiei.
- Frederik André Henrik Christian não é o seu avô. E você e a garota insolente que a chama de irmã, nunca vão ser os herdeiros dessa família. Vocês não possuem sangue real.
- Espera... - Ge a interrompeu. - Qual o nome do seu avô, Neymar?
- Ainda não entenderam? - Minha tia falava.
- Frederik André Henrik Christian... Por quê? - Perguntei a Ge, que a olhava preocupado.
- Esse é o nome do meu... - Alguém interrompeu nossa conversa.
- Sim, do seu avô. - Ouvi e reconheci a voz do meu pai. Entrei em estado de choque.
- Mas o que diabos está falando? Não se mecha. - Ela tirou uma arma de dentro da bolsa, nos fazendo assustar e apontou pra mim. - Veio com sua própria vontade, irmão? - Ironizou.
- Pai... - balbuciei seu nome, ainda não acreditando que ele estava vivo.
- Olá, filho. Me desculpe por esconder isso. E eu vim porque sabia que o meu filho estava em maus lençóis.
- Que loucura.
- Me desculpe pelo susto outro dia, Geanne. - Ele falou e lembrei do dia que a Ge disse que tinha visto o 'fantasma' do meu pai.
- Era você então? - Ele afirmou.
- Vai para lá. ANDA! - Tia May gritou, ainda apontando a arma. - Não. Quer saber? Fique onde está. Vou matar todos de uma vez. Mas antes, que história é essa do meu pai ser avô dessa plebeia? Ela nem ao menos sabe o dever de uma rainha.
- Sim, May. Essa é a verdade. Meu pai me contou que havia deixando uma amante que estava grávida de uma filha, e mandou eu procurar quem era. Mas depois de pistas sem sucesso resolvi esquecer essa história e levar minha vida. Mal pude ver que a própria neta da sua filha veio ao seu destino. No começo eu não sabia, claro. Mas depois que você tentou me matar, mantando o William, tive que procurar sobre isso. - Ela riu escandalosamente.
- Está de brincadeira que essa pirralha é a herdeira real do trono, não é?
- E você não vai encostar o dedo em mais ninguém. Já custou a vida do meu irmão e agora quase desses meninos. - Ele agora tinha elevado o tom de voz.
- Você não é de nada, Edward. Nunca foi. OFICIAL! - Ela gritou, o chamando. - Leva esse sangue ruim daqui, me irritou o bastante.
- Não vou deixar que me levem, você não tocará neles. - Meu pai tentou se desvencilhar do Oficial e de mais alguns capangas, mas não conseguiu.
- Vai, pai. Deixa isso comigo, ela não pode fazer nada.
- Aí é que você se engana. - Ela apontou a arma pra mim.
- Tia, não faça isso. - Nathaniel gritou.
- Fique fora do meu caminho, Nathaniel, você precisa aprender quem são suas companhias. - Os olhos dela possuíam puro ódio, rancor e decepção. Estava à beira da loucura. Segurei a Ge pelo braço e a empurrei de lado, tentando protegê-la. Se eu fosse morrer, que ela ficasse viva.
Já que ela é a herdeira real, o país precisa dela mais do que de mim. E eu não ia suportar que ela morresse por minha culpa. Olhei pra ela e a vi em completo desespero.
Erro meu, mais uma vez. Tia May mantinha um sorriso no rosto de satisfação, logo ela apontou a arma pro lado e atirou. Quando olhei pro lado era tarde demais, era Ge quem estava ali.
- NÃOOOOOOOOOO. - Gritei com todas as minhas forças. Ela ia atirando novamente, quando eu fui para frente e tentei arrancar a arma daquele velha maldita. Mas, bom, acabou me acertando na barriga. No começo não senti nada, só um impacto, depois senti algo queimar dentro, minhas forças tinham se ido, mas pude ter tempo de pegar a arma da Tia May e jogar para um lado do local. Senti meu corpo caindo no chão. Nathaniel pegou a arma e apontou para Tia May, mas ela acabou fugindo.
Não sei mais o que aconteceu, minha visão começou a ficar turva.
Geanne
- Neymar! - Eu gritei apavorada depois que o vi cair no chão. Tia May fugiu e Nathaniel estava perto do Neymar. Tentei me arrastar até lá, já que eu fui atingida na minha perna. Uma dor desgraçada teimava em invadir meu sistema, mas continuei mesmo assim. Ele não podia morrer. Não agora!
Finalmente cheguei perto dele, ele estava com os olhos se fechando. - Neymar! Por favor, não durma. Por favor! Não me deixe de novo. - Segurei seu rosto, ainda o vendo ensanguentado. Nathaniel tentava controlar o sangue que estava saindo sem nenhum controle. - Por favor! – Supliquei, chegando perto dele e chorando. - Eu te amo.
- Eu... também... - Ouvi sua voz um pouco rouca. - Te... amo. - Ele tentou rir, mas saiu apenas um grunhido.
- Não fale. Não se esforce. Aguenta firme, certo? - Mexi minha perna sem querer enquanto falava e percebi mais uma vez que a idiota aqui também levou um tiro.
- Hey, hey. Fiquem aqui quietos. Vou tentar buscar ajuda. - Nathaniel falava.
- Sério que você mandou a gente ficar aqui? Como se a gente tivesse outra escolha. - Ele me ignorou e rasgou um pedaço da camisa que o Neymar usava. - Tó. - Ele me entrou um pedaço. - Amarra isso na sua perna. E tenta impedir o sangue dele sair. – Concordei, o vendo ir embora.
- Aguenta, tá? – Falei, tentando conter minhas lágrimas.
- Não me importo se eu morrer agora. Eu te salvei. - Ele ainda falava fraco e devagar.
- Não fala isso, por favor. Você... - engoli o choro e continuei - Me prometeu que nunca mais ia me deixar.
- Prometi?
- Não, mas me prometa agora. - Falei inocentemente, sem querer criar graça.
- Tudo bem, eu prometo. - Ele levantou sua mão com dificuldade e tocou a minha. - Parecemos Romeu e Julieta.
- Não. Não parecemos, porque não vamos morrer. Não vou deixar você morrer por suas tolices. - Ouvi um barulho no andar de baixo. - Olha, eles estão vindo. Vai aguentar mais um pouco, não é?
- Espero... - a voz dele estava ficando mais fraca e rouca. Isso me matava por dentro, não sabia se ele iria sair vivo.
- Neymar? - O chamei. Ele não respondeu. - Neymar. - Chamei mais outra vez e nada. E agora seus olhos se fechavam sozinhos.
- Por favor, não. Neymar! - gritei seu nome e comecei a chorar escandalosamente. Ele havia desmaiado, morrido, apagado, NÃO SEI! O único sentimento que eu sentia era de dor: pela minha perna e por ele. Ele não podia me deixar.
- Geanne! - Luis vinha com mais algumas pessoas e os paramédicos logo atrás.
- MEU DEUS! - Ouvi um grito da Ju.
- Alteza. - Paul tentou chegar perto, mas eu o impedi.
- Traidor, não chegue perto dele. – Falei, quase avançando em cima.
- Calma, Ge. O Paul estava sempre do nosso lado, mais tarde explicamos tudo. Agora temos que tirar vocês dois daqui e levarmos ao hospital o mais rápido possível. - O Pai do Neymar falou e deixei que me levassem, sem mesmo tirar os olhos do Neymar. Peguei na sua mão quando fomos colocados em macas e só soltei quando separaram a gente.
<
Gente a historia ta acabando e eu ja estou escrevendo a outra ok ? hahaha essa historia vai ate o capitulo 14 ♥

4 comentários:

  1. EU TE AMOOOO vc posto por favor ele ñn pode morre eles tem q fica juntos se casa te filhos td ñn podem morrem NÃO continuaa o mais rapido possivel pfv

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  2. Continua ele ñn pode morre não mesmo

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  3. continuuua tahh mtt toop tbm acho q ele ñ pode morre

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