The contract - Parte 22 / Machucaria?

Geanne

 



Vi o teto do banheiro em uma imagem tremeluzida isso acontece quando se esta debaixo d'água. Subi a superfície por falta de ar. Não estava tentando me suicidar na banheira se é o que você esta pensando. Estava dando um jeito de parar de chorar. Sai da banheira e coloquei o roupão. Olhei no espelho e enxuguei o rosto que estava vermelho. Quando sai do banheiro olhei no relógio do meu celular e já eram umas seis horas. Ele devia estar chegando. Eu eu ainda não sabia o que dizer a ele. Só tenho uma semana. Não posso dizer a ele que o Tommy sabe. Seria quebra de contrato. Isso pode dar cadeia. Sem pensar no que ele vai fazer comigo. O Neymar é um fofo mais eu sei que ele fica com raiva as vezes e acho que isso seria um bom motivo. Por outro lado Tommy vai contar para todo mundo e vai prejudicar a mim e a Justin acima de tudo. Não sei o que eu faço. Seriamente falando.

Vesti um short uma blusa e calcei minhas chinelas. Estou em casa porque me arrumaria? Desci Megan disse que iria para casa já tinha feito o jantar e por mais que faltasse apenas alguns minutos para o Justin chegar não queria ficar sozinha. Não agora tinha medo. Ela se foi e eu  fiquei sozinha. Fui até o piano e tentei tocar. Eu não sei tocar. Sou horrível nisso. Senti suas mãos macias massagearem os meus ombros e olhei para ele.

- Oi tudo bem? - Ele pergunta.
- Sim... Como foi o trabalho? - Pergunto.
- Foi bem. Obrigado. - Ele abaixa o olhar - Tem certeza que não quer me contar nada? - Ele arqueia as sobrancelhas e um chute ataca o meu estomago. Porque ele tinha me que lembrar. Sera que ele sabe de algo? Será que ele vai brigar? Oh Lord me ajude.
- Eu... - Senti algo no meu nariz era tarde demais quando percebi que era uma lágrima.
- Vamos fale.
- Ah... - Tommy sabe do nosso contrato e esta se aproveitando disso para me assediar serve? Era isso que eu queria dizer.Droga as palavras não saem da minha boca minha garganta fica apertada. Olho nos olhos dele - Não consigo...
- Não consegue o que? - Ele pergunta.
- Justin... Você disse que nunca amou... E verdade? - Mu dei de assunto.
- Bem. É sim. Eu cheguei a gostar de uma garota que eu tinha relações carnais mais acho que não chegou a ser amor.
- E o que aconteceu com ela?
- Ela... Foi assassinada a uns cinco anos. - Minha mente parou - O que você tem me fale por favor? É algo comigo?
- Mais ou menos acho que não. Ai eu preciso pensar preciso...- Balancei a cabeça negativamente - Neymar me abraça - Nos abraçamos forte. Por um momento me senti tão segura. O abraço foi tão potente que cai em cima dele.
- Nossa... - Ele tirou o meu cabelo do ombro.
- O que você faria se soubesse que alguém sabe do nosso contrato?
- O que? - A expressão dele endurecer  - Geanne você sabe que ninguém pode saber disso. Você não contou para ninguém não é? - Ele pega o meu braço.
- Não... Mais e se alguém descobrisse?
- Seria uma coisa muito... Muito ruim - Ele sussurra no meu ouvido e eu engulo em seco - Alguém em especial?  Geanne contrato é coisa séria você sabe que pode ser castigada por mim se quebrar qualquer parte dele não sabe?
- Não é ninguém. - Digo por impulso tenho medo do que ele acabou de dizer.
- Muito bem... - Ele solta o meu preço e por um tempo ainda sinto a pressão de seus dedos pressionando a minha pele - É bom que me fale se houver. Porque vou ter que ter uma conversa com essa pessoa.
- Você me machucaria? - Vejo que ele fica tenso como se tivesse passando por uma batalha mental.


Neymar

Ela me pegou desprevenido. Sim eu ficaria puto da vida se alguém soubesse ia ficar com muita raiva dela. Mais não sei se teria coragem de machuca la. Tudo bem eu admito já fiz isso com minhas mulheres mais ela é diferente. Não estou com ela só por que ela é bonita. Ou porque ela me trás sensações novas. E sim porque eu a amo. Estamos falando de algo muito mais forte. Ela estava com desespero nos olhos. Ela me esconde algo. É melhor que ela me fale. Uma parte de mim quer saber. Mais a outra não porque acho que não me controlaria acabaria fazendo uma besteira com ela.

- Não sei. Talvez. - Respondo - Vamos jantar. - Disse jogando o palitó em cima da cadeira e desabotoando a camiza.
- Tommy sabe. - Ela solta e me coração fica sem uma batida a menos.
- O que?! - Gritei olhando pra ela.