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sexta-feira, 22 de março de 2013

The contract - Parte 04 / Parte 5


Geanne

 

 

 

 

Um jeans, uma bota sem salto e uma blusa social branca com detalhes de renda. Era o que eu estava usando. Soltei meus cabelos que raramente saem do rabo de cavalo e fiz baby liss nas pontas. Algo me diz que devo ficar bonita para ele. Meu subconsciente quer que eu esteja linda na presença dele por algum motivo que não sei explicar. Ele é magnífico Santoro mais teme cuidado ele é perigoso meu subconsciente me avisa mesmo sabendo que eu não darei ouvidos. Ele tem um lado sombrio um lado misterioso e diferente que mais faz querer ainda mais saber quem ele é. Cada detalhe eu quero saber. E eu vou descobrir. Já estava perto do restaurante que ele indicou. Ao descer do carro motorista me levou até a mesa onde ele estava. Deixa eu começar a falar daquela perfeição. Lá estava ele com cabelos molhados e cheirosos com a camisa social semi aberta lendo um jornal. Oh meu deus controle-se Geanne

 

- Bom dia Srta. Geanne. Dormiu bem a noite. – Ele pergunta de bom humor mais não deixa de ser educado e bem formal.

- Bom... – Gostaria de responder a ele que sim mais não posso. Não tenho dormido bem desde a adolescência – Acho que... Talvez. – Sorri.

- Hum. – Ele franze o cenho – O.K. então. Vai querer o quê eu acabei de acordar então acho que isso esta mais para um café da manhã. – Ele sorri no canto da boca realçando os lábios deliciosos que ele tem.

- É verdade, então eu vou querer uma xícara de chá. E talvez um bolinho de queijo. – Digo olhando para o cardápio.

- Não vai querer café?

- Não. Não gosto de café.

- O.K.

[...]

- Um dólar por seus pensamentos. – Ele diz me assustando. Ele sorri fraco de novo. É impressionante como tal gesto me deixa nervosa. Mais não posso responder a pergunta dele. Tinha pensamentos malignos com a sua pessoa essa seria a resposta certa por isso não posso responder.

- Hã... Melhor você não saber – Digo e ele arqueia as sobrancelhas.

- Espero que tenha percebido que estava mordendo o lábio – Ele bebe um gole de café. Caramba como não percebi isso? Estava voando tão auto em meus pensamentos eróticos que não percebi. Ele ri – Gosto de você. Mais como disse viemos falar de negócios, eu trouxe aqui o contrato que você pode ler quando chegar em casa. É algo bem simples não tem nada de burocrático. – Ele me entrega os papeis.

- O.K. quando chegar em casa leio com mais atenção.

- Você já namorou alguma vez? – Nossa mais que pergunta pessoal. Eu ruborizo na mesma hora e balanço a cabeça negativamente – Nossa sério? Você é muito bonita Srta. Santoro já deveria ter tido alguém.

- Por favor me chame só de Geanne. Parece que eu sou um tipo de empresária importante você falando desse jeito. – Ele suspira – Bom. E você já namorou alguma vez? Eu... Já ouvi falar de você mais nunca o vi acompanhado.

- Realmente. Não sou desses que “namoram”. Algumas repórteres já me perguntaram se sou gay.

- E você é? – Meu Deus não estou acreditando na pergunta que acabei de fazer.

- Não Geanne, eu não sou gay. – Ele parece um pouco irritado e eu ato os meus dedos olhando para baixo de vergonha. – Acontece que não gosto de ter mulheres em publico o que acontece na minha vida pessoal e sexual é extremamente restrito. – Percebi que ele falou o meu primeiro nome.

- Desculpe eu não...

- Esta desculpada – Uau ele é muito controlador. Deus o livre de ser a esposa dele de verdade... Quer dizer. Em partes. – Posso te deixar no carro o motorista disse que esta na outra rua.

- Claro.

 

Andamos pela rua sem dar uma palavra. Ele parecia pensativo, pensava em coisas boas porque faziam ele sorrir como um bobo. Mais um bobo misterioso e maléfico. Ao chegar na rua e perto do carro que eu iria voltar para casa ele abriu a porta e me convidou a entrar em silêncio. Maldita falta de jeito ataca de novo. Pisei em falso e acabei segurando na blusa do Justin fazendo ele cair em cima de mim no banco de trás do carro. Oh... Meu... Deus.

 

Estou com as pernas quase entrelaçadas na sintura de um homem em cima de mim. Sinto algo estranho. Eu o desejo. Sei que sim quero beijá-lo mais não tenho coragem então suplico para que ele me beije telepaticamente o que não acontece. Ele olha nos meus olhos parecendo surpreso de repente ele olha para os meus lábios arqueando uma sobrancelha.

- Parte 05 / Contrato


Neymar




Eu estava ali em cima de uma donzela daquelas lindas de rosto de porcelana com ela praticamente me implorando para beija-la. Balancei a cabeça negativamente. Não podia beija-la. Desejava muito. Queria poder percorrer minha língua por toda aquela boca. Mais infelizmente seria errado. Afastei-me de vagar e a deixei se recompor demorou um pouco ela parecia decepcionada.  Me afastei mais um pouco e me apoiei na porta do carro.

- Até logo Srta.... Quer dizer... Geanne – Gosto de chama-la de Geanne mais o costume é foda meu. Ela não respondeu apenas sentou no banco direito e assentiu. Fechei a porta do carro e ela se foi. Meu celular vibrou e lá se vai o George me enchendo com a merda da empresa dele um dia desse eu mando alguém levar ele pro caribe sem passagem de volta. Atendi o telefonema. 

Cheguei no meu apartamento. Fica em um hotel auto perto do Empire State. É uma vista adorável. Tenho um piano branco perto das janelas de vidro e um quarto enorme. Realmente não tenho do que reclamar da minha vida financeira. Mais e da amorosa? Sim dessa eu tenho muito do que reclamar. Como é possível uma pessoa não conseguir amar? Sim claro amo minha mãe meus irmãos e meu pai isso é amor fraterno. Acho que fui condenado a essa maldição infame. Nunca amarei.

Geanne


Puta merda! Não acredito que não aconteceu nada. Estou completamente frustrada. Cheguei no hotel me joguei na cama e coloquei a mão na testa. Talvez quando eu casar com ele. Abri a bolsa e tirei os papeis de dentro dela. Claro que não eram muitos mais eram alguma coisa. Começei a ler. Parecia formal já tinham nossos nomes. Iniciava assim:

Contrato:

No dia ---------- de 2013 (“data de inicio”)

Entre:

O Sr. Neymar da Silva Santos Junior (“marido”)
E a Srta. Geanne Santoro(“esposa”)

Ambas as partes estão cientes que assinando esse contrato:

1.  Farão um matrimônio formal de casamento com convidados (“testemunhas”) e empresa para serem um casal apenas midiático. A cerimônia terá que ser cara e bem armazenada para que ambos os convidados acreditem na farsa.
2.  O casal não terá nenhum tipo de relação fora das câmeras ou outros que acreditam que o casamento é real se for necessário o casal deverá manter relações e tratamentos carinhosos na frente dos outros.
3.  Se ambos concordarem podem sim ter relações sexuais dentro do casamento. Mas apenas se ambas as partes acharem prudente.
4.  O marido devera manter sua esposa bem alimentada, com saúde e bem vestida. Tudo o que se refere a essas coisas é responsabilidade do marido.
5.  A esposa terá o total de direito de liberdade pode viajar, conseguir emprego entre outras coisas só não pode ter relações com outros homens pois pode se correr o risco de alguma testemunha ver. Isso serve para o esposo também.
6.  Ambos não podem agredir um ao outro de forma alguma ou haverá inflação aliás ninguém é dono de ninguém nesta farsa. Se houver algum dano físico ambos podem denunciar e provocar o fechamento do contrato.
7.  Ambos concordam que tudo se referente ao contrato é extremamente restrito e confidencial. Ambos tem que se respeitar e não pode haver qualquer inflação.
8.  Ambos estão cientes que moraram na mesma casa e que não ficaram nos mesmos aposentos. Terão empregadas de confiança para o marido ou para a esposa.

Conclusão:

Os assinantes leram e releram o contrato e entendem perfeitamente do que se trata.

Aceitamos livrimente os termos desse contrato e com a nossa assinatura damos conformidade:

Marido: Neymar Junior
Data:

Esposa: Geanne Santoro
Data:

É não vi nada de terror nesse contrato. Parece que vai ser a melhor coisa que eu faço o meu pai vai querer me casar com outro ricaço mesmo. Ao menos ele vai me dar a liberdade que preciso. Vou poder viajar o mundo sem interferências. Ótimo então. Pense bem Geanne isso pode mudar a sua vida e pode ser que não seja para melhor, meu subconsciente chato me avisa. Sim vai mudar a minha vida só que para melhor tenho esse pressentimento. Peguei os papeis peguei uma caneta qualquer e assinei. Pronto agora é só mandar entregar para o Sr. Bieber confesso que ri com isso. Sera que vou ter que chama-lo assim durante o casamento? Bom.Uma coisa que não pensei. E meus sonhos? De casar ter filhos ficar velhinha ao lado de uma pessoa que eu ame? Infelizmente esses sonhos estão arruinados por causa de Tommy e meu pai. É isso. Nada mais minha vida agora será uma farsa. Coloquei o contrato em um envelope e mandei para o endereço dele. Ele deve receber até amanhã.

Mais tarde a noite vesti um vestido colato todo drapeado preto com a minha bota favorita e sai. Claro que foi escondido mais quer saber tenho vinte e quatro anos e vou me casar acho melhor eu aproveitar enquanto ainda sou livre de um contrato que diz que devo ficar longe de outros rapazes. Fui até a uma boate mais famosa da cidade. Parecia um paraíso (para quem gosta de zuada, vadia, bebida e essas coisas que você só encontra lá). Me sentei perto de onde estavam servindo bebidas e pedi um vinho branco. Dizem que é bom e eu tenho dinheiro para isso. Ele me entregou e comecei a beber.

Tudo bem estou doidona. Geanne cuidado com as besteiras que vai fazer .A cala boca! Estava dançando com alguns gatinhos podre de bêbada. Fiquei com vontade de ir ao banheiro e me deparei com uma fila enorme.Me encostei na parede e peguei o celular. Liguei para qualquer numero e começou a chamar.

- Alô? – A pessoa do outro lado da linha falou.
- Alô quem fala? – Pergunto feito uma idiota que nem olhou para quem estava ligando.
- É o Justin... Alô quem esta falando? – PQP justo ele? E agora o que eu faço – Geanne?
- O que foi ta bravinho? Recebeu a minha encomenda – Ri horrores sem motivo – Eu assinei acho que minha vida é uma merda mesmo.
- Geanne você esta bêbada? – Ele pergunta – Onde você esta?
- Ah vai se catar Silva. – Desliguei o telefone na cara dele. Só mesmo bêbada para eu ter coragem de fazer isso. Desisti do banheiro e fui dançar mais um pouco.

Bebi mais e ainda misturei bebidas acho que se não me enganos três garotos me roubaram beijos que eu quase não vi. Uma hora fui até lá fora me sentindo mal. Sentei na calçada. Não tinha muitas pessoas era tarde. Tava tão tonta que quando percebi estava cercada de caras estranhos. Um deles começou a falar coisas idiotas como “Iaee lindinha” e outras coisas que eu detesto. Começei a pedir que se afastasse de mim e quando vi tinha dado um chute no negócio de um. E os outros se aproximaram mais me deixando morrendo de medo e então eles caíram no chão. Seguranças de preto os eletrocutaram. Vi Neymar vir de um canto perguntando se eu estava bem. Ele tocou os meus ombros e por algum motivo não gostei o afastei um pouco. Agora sei o motivo. Me virei para o lado esquerdo e comecei a vomitar.

Continua...

 

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