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quinta-feira, 14 de março de 2013

Chapter 8 - Solve a murder before i die


Chapter 8 - Solve a murder before i die

Neymar
No outro dia cheguei à biblioteca e notei que havia pessoas ali, era minha família e os policiais responsáveis pela investigação do assassinato do meu pai e alguns ministros do parlamento.
- Alteza. - Oficial Klauth me cumprimentou.
- Bom, com a chegada do meu filho, agora vocês podem falar. O que descobriram?
- Procuramos em tudo, interrogamos todas as pessoas e não achamos nada.
- COMO NÃO ACHARAM NADA? VOCÊS SABEM O QUE FOI? ASSASSINARAM O MEU PAI, O REI. - Rafaella explodiu. - APOSTO QUE FOI UM GOLPE DE ESTADO.
- Golpe de estado? Com todo respeito, você está sem o perfeito juízo.
- Algum suspeito? - Perguntei calmamente.
- Sim, seu tio. O primeiro-ministro não gostava do seu pai e adoraria ficar no trono.
- Mas o que ele ganharia com isso?
- Vingança, talvez.
- Não acho que seria isso. Mais alguém?
- Algum empregado, alguém de fora? Ou uma mulher talvez? - Ele me olhou desafiador.
- O que está querendo insinuar?
- Chamei o senhor aqui para lhe falar que sei que uma das suas garotas não estava naquele salão àquela noite. - Mas o que diabos ele estava falando?
- Uma das minhas garotas? Se você está falando da Ge... - Ele me interrompeu.
- Sim, estou falando dela.
- Ela é uma garota! Por Deus!
- E daí? Ninguém aqui a conhece. Ela veio para cá de um dia para o outro. Sem visto, sabe que ela pode ser deportada, uh?
- Eu que a deixei entrar, não ouse fazer isso. - Rafaella falou.
- Claro que não foi ela!
- E por que ela estava correndo no meio de um jardim na mesma hora? - Bufei.
- Ela estava dançando comigo o tempo todo, ela saiu do Hall quando aquela confusão começou. Assustada talvez?
- Desculpe, Alteza. Mas ela é uma das suspeitas também. - Estava quase perdendo a paciência.
- Neymar, não podemos fazer nada contra isso. Mesmo eu não acreditando que a tenha sido também. - Minha mãe falou.
- Pelo menos ela não é mais suspeita que seu tio, cujo também não estava naquela hora no Hall. - Todos ficaram em silêncio.
- Mais alguém? - Perguntei.
- Não acho que vá querer saber.
- Fala de uma vez! - minha voz aumentou, sem paciência.
- Sr. Malik também não estava no Hall, Nathaniel, Paul e as suas tias, May e Valerie.
- O QUE? - Eu e a Rafaella gritamos.
- Como ousa dizer que nós somos suspeitas? - minhas tias deram o ar de suas graças.
- Por que as pessoas mais próximas e impossíveis de ser, você está levando em consideração? - Rafaella falou.
- Desculpe, mas mesmo todos ou a maioria sendo inocente, não posso deixar passar nenhum rastro e muito menos suspeitos. Não havia digitais na faca. O resultado das solas do sapato estão em andamento ainda. Enquanto isso só temos suspeitos.
- Enquanto a coroação? - me referir a Sr. Bolton, um dos ministros do parlamento presente e o mais velho de todos.
- Isso você não deve me perguntar, jovem. E sim a sua irmã. Está mesmo confiante que irá abdicar o trono?
- Claro. - Rafa falou fraco.
- Então não há o que resolver, Sr. Styles, você oficialmente é o segundo na linha, portanto, se sua irmã desistiu, você terá que subir. - Olhei para minha mãe e depois para o Sr. Bolton.
- Não se preocupe, o seu pai um dia nos falou que mesmo sendo do jeito que é, você seria um ótimo governante. - Ele falou com aquela voz rouca. - Bom já que está tudo resolvido, esperamos o dia do seu aniversário para a coroação.
- DAQUI A DOIS MESES? - Rafa gritou. - Neymar...
- É cedo, eu sei. Mas estou preparado.
- Próxima semana começa seu treinamento, Sr. Da silva Santos. - Sr. Bolton me avisou.
- Tudo bem. – Falei, suspirando. Rafaella olhou pra mim com uma cara indecifrável. Saí logo em seguida.
Fui para a sala de música e fiquei um tempo pensando em tudo que havia acontecido. Quem pensa que vida de realeza é fácil estava totalmente errado.
Decidi ligar para os meninos, tinha que falar com eles urgente. Em mais ou menos duas horas estavam todos reunidos na sala.
- O que é tão importante, Neymar? - Jota perguntou.
- Hoje mais cedo eu tive uma conversa com o responsável pelo caso do meu pai. E bom, ele é um completo idiota.
- Como assim? Ele não descobriu nada? - Foi a vez do Gilmar.
- Mais ou menos. Ele só tem suspeitos, os quais são sem nexo.
- E quem são?
- O Guilherme é um deles.
- O QUE? EU? MAS O QUE? - Ele falou assustado.
- Guilherme, aonde você estava naquela noite? - Luis perguntou.
- O que? Agora estão desconfiando que eu matei o pai do Neymar? Qual é? Me poupem, Sr. Da silva Santos sempre foi um tio pra mim ou alguém da família... - Eu o interrompi.
- Calma, Guilherme. Por mim você já estaria fora dessa lista. Mas não sou eu que estou no caso, por enquanto.
- Eu sei que não foi ele. Só quero saber onde estava.
- Com a Jamie, aposto. - Eu sorri, falando.
- Foi com ela mesmo. - Ele confirmou e todos começaram a zoar ele.
- Vocês não podem falar nada! - Exclamei. - As amigas da Ge hm, sei, eu vi vocês no baile com elas. Juliet e Let.
- O que? - Gilmar bufou, e Jota ficou incomodado.
- Ainda bem que não estou nessa, já que eu estou oficialmente namorando a Ju.
- Oficialmente? Não sabia. Então não é oficialmente. - Ele me mandou o dedo do meio.
- Espera, Neymar. Voltando ao caso do seu pai, antes você tinha falado que não estava no caso, por enquanto. Eu ouvi bem? O que está aprontando?
- Não tenta desconversar, Gilmar. - Nós rimos.
- Mas ele tem razão. Eu estou querendo descobrir o killer sozinho.
- Você está doido? - Jota indagou
- Fumou o que? - Foi a vez do Guilherme.
- Isso não é uma brincadeira, Neymar. - Luis. Olhei pra Gilmar, esperando ele falar, mas ele ficou calado.
- Vai concordar comigo? - Perguntei.
- Bom, concordar não. Mas posso ajudar.
- O QUE? - Jota.
- Olha, meninos, se imaginem no lugar dele. Eu ia ficar louco se não soubessem quem era o assassino. E sabe, essa polícia está muito fraca para o meu gosto. - Gilmar falou.
- Então você percebeu também.
- Detetives não encontram somente isso. Que coisa idiota.
- Desculpe, mas não to a fim de arrumar confusão.
- Nem eu. Vocês são da nobreza, podem fazer qualquer coisa. - Luis reclamou.
- Eu não vou, porque seria suicídio ir atrás de um assassino. - Jota.
- Eu não pedi a ajuda de nenhum de vocês. Só avisei, caso queiram se juntar comigo. - Me retirei dali antes que meus nervos explodissem. Se eles não querem me ajudar, eu irei sozinho. Estava no corredor quando senti uma mão no meu ombro.
- Espera, Neymar. - Gilmar falou, me impedindo de sair. - Eu sou seu amigo, sempre pode contar comigo. Eu vou ajudar. - Sorri e ouvi mais passos se aproximando.
- Ok. Você venceu. - Jota disse.
- É o que os amigos fazem, não é? - Luis parou, colocando as mãos nos dois bolsos.
- Não vamos deixar você na mão. Protegeremos uns aos outros se algo acontecer. - Guilherme.
- Só espero que quando você se tornar rei nos nomeie algum tipo de cavaleiro que salvou o mundo. - Luis me zoou.
- Ha ha ha. Se eu não morrer até lá.
- Nossa, como você é otimista. - Nos retiramos dali.
- O que você disse pra eles? - Perguntei ao Gilmar, antes de irmos atrás das pistas.
- Só dei algumas palavras de como é uma amizade. Grito de guerra. Sabia que ia encorajar eles. - Vi ele sorrir.
- Obrigado. - Dei um tapinha nas costas dele.
Estávamos na sala de segurança do palácio. Pedi aos seguranças alguns minutos sozinho com os meninos, e que ninguém falasse nada.
- O que estamos procurando? - Jota perguntou.
- Vídeos do dia da festa.
- Harry, quem mais foram os suspeitos que o Oficial Klauth falou?
- O meu tio, minhas tias, May e Valerie. O Paul, Nathaniel e a Ge. - Bufei.
- A Geanne? - Louis se engasgou e eu olhei pra ele. – Tá, eu sei que ela não é a culpada.
- E o que você acha?
- Eu acho que a Geanne e o Nathaniel estão descartados. O Paul também não faria uma coisa dessas, eu acho.
- Mesmo não tendo certeza, temos que investigar. A Geanne tudo bem, obvio que não foi ela, mas quanto ao seu primo e o Paul teremos que investigar. - Gilmar falou.
- Achei alguma coisa. - Luis falou e fomos até onde ele estava.
Estávamos procurando fita por fita do dia do baile, e o Luis encontrou o momento exato em que o crime aconteceu.
- Volta outra vez. - Ele voltou a fita. Meu pai aparecia nela passando pelo corredor, mas depois de segundos algo acerta a câmera e a imagem se desfaz.
- Estranho é saber que essa fita continua aqui. Por que os oficiais não levaram ela, se era uma pista? - Luis perguntou.
- Boa pergunta, Jota. - Falei.
- Acha que algum dos oficiais está querendo esconder algo? - Guilherme falou.
- Ou até mesmo um deles está por trás disso. - Gilmar completou.
- Só sei de uma coisa. - Falei.
- O que?
- Que nós cinco dávamos para ser ótimos detetives. - Todos riram.
- Vamos levá-la e procurar mais algumas. - Falei. - Guilherme, olha as câmeras de fora do palácio e veja se alguém estranho entra.
- Galera, Nathaniel está descartado. - Jota falou, olhando um vídeo. - Na hora exata do crime ele estava... hmm... bom, se agarrando com sua irmã.
- O que? – Falei, um pouco enciumado. Nós fomos ver a cena. - TIRA ISSO DE UMA VEZ!
- Sua irmã tem pegada, hein. - Louis falou e eu dei um pedala nele.
- Cala a boca. Guilherme, escreve as pessoas suspeitas em uma folha e cada pessoa descartada coloca um risco.
- Certo, então a Geanne e o seu primo foram descartados. - Guilherme falava, escrevendo em um caderninho. - Falta o Paul, seu tio, a May e a Valerie.
- Existem muitos suspeitos ainda.
- Vamos continuar procurando.- Falei, continuando a colocar as fitas do dia do baile e tirando-as, descartando algumas delas.
- Está faltando uma. - Gilmar falou e viramos pra ele.
- O que?
- Uma fita. Aqui mostra qual foi a última filmagem antes dessa. - Ele mostrou a próxima fita. - Mas há um grande intervalo de tempo.
- Os seguranças podem não ter gravado, não? - Jota.
- Claro que não. É 24 horas gravando todas as partes do palácio.
- Então alguém roubou ela.
- Ou simplesmente não gravaram. - Jota falou novamente.
- Mas qual era a filmagem antes?
- Os convidados entrando no Hall.
- Isso está cada vez mais estranho. - Guilherme resmungou.
- Vamos para o lugar do crime, ver se encontramos algo que os oficiais deixaram passar. - Gilmar deu uma ideia.
Fomos até o corredor da biblioteca sem ninguém perceber o que estávamos fazendo. Mas infelizmente quando íamos começar a procurar, minha mãe nos abordou.
- O que estão aprontando?
- Er. Olá, Sra Da silva Santos. - Gilmar a cumprimentou.
- Olá, Lima. - Ela direcionou seu olhar para mim.
- O que? Estamos aprontando nada. Só estamos conversando.
- Conversando? Com seus amigos em um corredor? Justo nesse corredor? - Ela sabia que eu sabia do que ela estava falando. - Que prancheta é esta, Pitta? - Ela perguntou, vendo a prancheta das anotações que vínhamos fazendo.
- Droga. - resmunguei baixo quando ela pegou da mão do Guilherme.
- O que estão tentando fazer com isso? - Ela perguntou, ainda lendo. Seu rosto se enrijeceu. - Neymar Da silva Santos, o que está pensando em fazer?
- O que será que estou fazendo? - Fui sarcástico.
- Você achou essas provas? Acho melhor entregar ao Oficial Klauth e você precisa parar com essas loucuras. O que você irá ganhar tentando resolver isso? - Ela me perguntou. Dessa vez vinha sermão por aí. - O que acha que ganhará com essa sua loucura de ir atrás de um assassino?
- Não estou atrás de assassino nenhum, e você não irá falar nada para o Klauth. Se ele quisesse ia atrás disso. - Puxei a prancheta das mãos dela de modo educado.
- Ah é? Conheço você, meu filho. Na hora que estavam conversando sobre as suspeitas, eu sabia que você ia fazer isso com suas próprias mãos. GRR! - Minha mãe soltou um granido. - Como você é teimoso! Ainda vai continuar com isso sem minha permissão, não é? - Ela levantou a voz. Franzi a testa confirmando. Até que ela me conhecia bem.
- Você é igual seu pai, teimoso que nem uma mula. - Ela saiu reclamando. E eu sorri sozinho.
- Era sua mãe mesmo? Por que ela não impediu a gente?
- Minha mãe não é burra, ela sabe que algo está errado também.
- Então temos a permissão da rainha? - Gilmar perguntou, levantando a sobrancelha e rindo.
- Ponto pra gente. - Jota gritou.
- Shhh, vamos focar no nosso objetivo. – Falei, sorrindo. Tentamos procurar algo, até que vi meu celular vibrar. Atendi, indo um pouco pra longe.
- Quem é a bela garota do mundo que me incomoda? - Sorri e ouvi sua risada.
- Estou te incomodando?
- Na verdade, mais ou menos. Mas não me importo de parar pra falar com você.
- Tudo bem, eu posso ligar outra hora de qualquer jeito.
- Ge...
- Só liguei pra dizer que estava com saudades e porque um oficial louco veio dizer que eu serei deportada daqui a alguns dias se eu continuar aqui. - Ela falou, hesitando.
- O QUEE? - praticamente gritei. - O que aquele filho da mãe está pensando?
- Eu sei que está com saudades também. - Ela falou e riu.
- Não se preocupe quanto a isso, amanhã você será minha o dia todo. Mas voltando... as coisas estão super estranhas por aqui. É sobre o assasina... - parei por um momento, focando em algo no chão que me chamou atenção. - nato. - Terminei.
- O que foi?
- Estamos no caso sem dizer à policia. - Me aproximei da marca que eu havia encontrado no chão.
- Como assim no caso? Estão procurando o assassino?
- Sim, estamos. Porque eu tenho uma intuição que a policia está querendo esconder algo.
- Você está louco? Você pode se meter em encrenca.
- Entenda, esse dever agora é meu. Até minha mãe concordou.
- O que? A Rainha enlouqueceu?
- Gilmar! - gritei para os meninos.
- Hey, eu estou do outro lado da linha, ok? Não precisa me deixar surda.
- Desculpa, mas preciso desligar agora.
- Seus amigos também estão nessa, não é? Você é um teimoso escrito, Neymar. - Ela falou.
- Já ouvi isso hoje.
- Está bem, mas eu também vou entrar nessa.
- O que? Mas nem pensar.
- Não vou ficar parada aqui. Mais gente pode ajudar, as meninas também querem.
- Intrometida! - Bufei.
- Eu também te amo. Amanhã resolvemos isso. - Ela desligou na minha cara. Fiquei encarando o celular por um tempo.
- E aí? A briguinha de casal já foi? Está na hora de focarmos o problema. O que você viu? - Gilmar.
- Não é briguinha, elas querem entrar no bando também! - exclamei.
- O que? Todas elas? Quem mandou contar, idiota?
- Cale a boca e vejam essas marcas no pé da escada. – Falei, me aproximando e apontando para o lugar.
- Sangue ainda tem por aqui? - Louis falou e me arrepiei só de pensar que esse era o sangue do meu pai.
- O que vamos fazer?
- Tem algum durex com vocês? - Perguntei.
- Bom, eu tenho na minha mochila, mas está na sala de música. - Luis.
- Pega lá. - Falei e Luis foi pegar o durex.
- O que acha que é isso? Mão ou pé? Pode até ser a roupa.
- Provavelmente pé. Ele veio pisando de lá pra cá. Impossível ele ter vindo com a mão no chão e ter colocado-a aqui. - Jota falou.
- Sim, por que alguém ia caminhando com a mão até aqui?
- Pronto! Só não sei se você vai querer o grande ou o pequeno. - Luis falou, voltando com o durex em mãos.
- Me dá o grande. – Falei, pegando o maior. Cortei a fita com os dentes e coloquei uma parte colada no sangue e puxei, o parte do sangue ficou presa no durex.
- Vai fazer o que agora?
- Enviar para algum lugar que faça analise do sangue e do solado, se no caso for um pé. Descobriremos assim a marca do sapato de quem pisou aí.
- Mas você disse que o Oficial já tinha colocado algumas pegadas para analise.
- BINGO!
- O que? - Gilmar falou. - Boiei.
- Essa análise está demorando mais do que o necessário, já era pra ter saído, não? - Eu falei.
- Neymar tem razão. - Guilherme. - Principalmente quando o rei desse país é assassinado. As coisas deviam ser rápidas. Era pra ser Urgente.
- Por que eu tenho a impressão de estar me metendo em uma coisa perigosa? - Jota perguntou.
- Porque é uma coisa perigosa! - Guilherme falou.
- Vou pegar um pedaço de vidro, onde derrubei um enfeite de vidro da minha mãe hoje e colar o durex nele.
Estávamos no Jardim da minha casa, ou palácio, que seja, e íamos falar com o Paul, era nosso próximo foco.
- Olá, Alteza.
- Paul, já disse para me chamar de Neymar. - Ele manteve sua postura. Bufei.
- Queria te fazer umas perguntas. - Ele olhou pra mim, sério. - Onde você estava na noite que meu pai foi morto? - Vi ele ficar tenso de repente.
- E-eu estava com você, não lembra?
- Comigo? Isso você estava depois que o tumulto começou. Meu pai tinha falecido antes, e eu não vi você lá.
- Antes, eu estava... - Ele hesitou um pouco. - Checando os fundos do palácio com o Dallas, foi quando alguém me avisou o que aconteceu.
- Humm. Não viu ninguém suspeito?
- Não, senhor.
- Olha Paul, se você viu algo, não hesite em me contar. E mesmo que se lembre apenas depois. - Falei pra ele. Ele encarava os meninos que estavam atrás de mim.
- Alteza, o que está querendo com isso?
- Estamos pesquisando os fatos sozinhos.
- Mas o oficial não está cuidando disso? - Senti ele ficar nervoso.
- Humpf, como se eu confiasse nele.
- Vocês estão se metendo em coisas que não deviam. Isso pode ser perigoso.
- Eu sou o futuro rei. - Falei com firmeza. - Antes mesmo de ser coroado preciso fazer alguma coisa.
- Apenas tomem cuidado. - Ele falou e agradecemos por responder as perguntas.
- Neymar, não está achando que ele está envolvido nisso, não é? - Gilmar perguntou.
- Acho que não, mas alguma coisa ele está escondendo.
- Também percebi isso. A reação dele. - Guilherme.
- Ele ficou tenso e nervoso. - Luis.
- Ainda bem que não foi só eu que percebi - Jota.
- Neymar, não acha melhor pararmos por aqui? Está anoitecendo e nós estamos cansados.
- Tudo bem, mas antes vou entregar a amostra de sangue para o laboratório.
- Eu vou com você. - Gilmar falou.
- Já sabe a quem vai contar isso? Porque se o killer souber que estamos atrás dele, ou até mesmo o Klauth... Vai dar rolo. - Jota me avisou.
- Tem razão, mas eu já sei com quem contar. Gilmar, sabe dirigir?
- Sei.
- Vamos. – Falei, enquanto nós nos despedíamos dos meninos e íamos em direção ao carro.

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