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quinta-feira, 28 de março de 2013

The contract - Parte 32 /Parte 33


Geanne
 

Eu cheguei em casa com as minhas pernas latejando e Neymar foi correndo para o banheiro ou seja eu fiquei para trás. Coloquei a minha bolsa em cima da cama. Eu poderia ir até o banheiro o problema era que eu não me sentia segura. De forma alguma. Eu estava pálida. Ainda não estava completamente bem parecia que a qualquer momento eu iria desabar, afinal o que poderia haver naquilo para dar efeito tão depois? Minha cabeça girou e eu fui até a cozinha. Megan estava de saída mais consegui falar com ela.

 

- Megan... Preciso de sua ajuda.

 

[...]

 

Penteei os meus cabelos. Estavam embaraçados depois do banho. Ouvi Justin me chamar para jantar. Minhas mãos estavam geladas. Tudo esta acontecendo tão rápido. Porque agora? Eu apertei os olhos e deixei a lágrima cair. Porque justo agora que estava tudo tão perfeito isso acontece? Como uma pessoa pode ser tão má? Não me questionei mais porque se não ficaria louca com essas perguntas. Deixei o pente na pia e desci. Antes de aparecer na frente dele forcei um sorriso e o encontrei. Ele me selou e eu sentei na minha cadeira.

 

 - O que é a comida? – Perguntei.

- Peixe – Fiz careta – O que foi você não gosta?

- Sim eu amo. É que... Não estou muito afim de comer peixe hoje. Desculpe esse dias não tenho tido muita fome. Mais é claro que eu foi comer – Sorri falso.

- Precisa comer. Quero que sempre esteja saudável.

- É eu também queria...

- Você anda estranha esta tudo bem?

- Esta claro. – Não queria adiar o dia da minha morte. Eu sabia que ele estava próximo e que veria se eu contasse. Não quero ir agora. Adiarei esse momento até o ultimo segundo. Não quero morrer antes da hora sabendo que ele vai sofrer. Não quero ver Neymar sofrer.

 

[...]

 

Mais tarde na varanda eu e Neymar estávamos olhando as estrelas. Era tão lindo. Como era afastado da cidade era fácil vê-las. Ele estava com os braços entrelaçados na minha cintura. Nada me faria me sentir mais segura. Seu cheiro de menta misturado com sabonete em aroma simples e doce. Jamais me esquecerei do que ele me faz sentir. Somente ele e mais ninguém. Ninguém e ponto. Meu subconsciente sumido nos últimos tempos finalmente sorria para mim e assentia. Eu estava certa. Um flash back correu livre na minha mente. O dia em que eu quase cai no meio daquele salão mais Justin me segurou e eu percebi que talvez meu destino não fosse tão ruim quanto parecia. Lembrei-me de nós dois naquele restaurante, dele tocando piano, da primeira noite que ele me levou a paz apenas se deitando ao meu lado para um sono profundo. Percebi tarde demais que estava chorando.

 

- O que foi?

- Me prometa. Não importa o que acontecer. Eu juro que eu tive medo. E eu juro que nunca menti para você. Que eu sempre amei você. Que tudo que eu fiz... Foi por amor a você porque não suporto ver você sofrer. Seu magnata lindo e muito milionário - bati no peito dele de leve sorrindo falso.

- Me diga o que esta acontecendo.

- ... – Respirei fundo – Não posso. É complicado. A algo que eu quero te contar muito mais não sei se é a hora certa. Com certeza não é. Mais se prepare.

 

Na manhã seguinte fui até a geladeira beber um copo d’água. Olhei para o relógio na parede e ainda eram seis e meia da manhã. Por isso ainda estava um pouco escuro.Olhei para baixo e respirei fundo. Quando olhei para cima ele estava lá ele estava com um sorriso sarcástico. Acho que agora estou em vantagem. Eu acho que posso negociar com ele. Se ele não me matar em dois tempos.

 

- Eu tenho uma proposta a lhe fazer.

- E o que você tem a negociar? – Ele sorri – Esqueça Geanne você já era.

- Eu estou grávida. – As palavras pulam rápido da minha boca e ele joga uma olhar surpreso e malicioso. Logo ele abre um sorriso branco e grande com certeza com um 

The contract - Parte 33 / Você é suja 


Geanne
 
Ele sorriu radiantemente eu apenas me abracei como se estivesse sentindo um frio. Eu me sentia insegura. Precisava salvar a mim e a meu filho. Descobri quando pedi que Megan fosse à farmácia comprar um exame para mim fazer. Estranhei o efeito de a injeção durar tanto então desconfiei de gravidez. Não sabia como contar para Neymar queria que fosse especial o momento que eu fosse dizer a ele sobre o filho. Guilherme pegou as minhas duas geladas mãos e parou de sorrir apenas olhando para mim como um apaixonado. Mais eu sabia que não era isso. Não poderia ser. Ele mal me conhece.
 
- Eu a admiro muito Geanne Santoro. Não diria que a amo mais tens uma beleza e uma personalidade estonteante seria desperdício mata-la. Não sou de matar mulheres grávidas mais tenho que fazer Justin pagar mesmo assim então... Eu deixo você e o filhote de Justin vivos por uma condição.
- Qual seria?
- Você terá que dizer ao Justin que esse filho não é dele.
- Mais isso é mentira! – Ele pôs o dedo na minha boca pedindo para que eu falasse baixo – Eu nunca tive caso com outro homem apenas com ele. Ponto.
- Ele não precisa saber disso. É essa a minha condição você desfaz o contrato de a ele a grande dor de traição e esta tudo resolvido. – Engoli em seco e deixei a lágrima cair automaticamente. Senti ele tirar a lágrima com o dedo – Que foi...? Não fica assim lindinha. Seria pior se eu pedisse para você dizer que o filho é meu. Mais eu deixei isso de lado... Diga que é de quem você quiser. Faça isso. E os dois estavam salvos. – Ele sorriu e saiu.
 
Sentei no chão da cozinha e chorei. Como eu falaria aquilo para ele? Minha cabeça doía como se alguém tivesse martelando forte nela. Ouvi passos vindos da escada então enxuguei as lágrimas. Neymar entrou na cozinha com os olhos pequenos. Ele estreitou o olhar me achando estranha e então falou:
 
- O que aconteceu? – Ele perguntou e eu me levantei. La estava ele lindo apenas de calção simples olhando para mim com carinho pronto para resolver qualquer que seja o meu problema. E eu sentia meu coração doer por machuca-lo.
- Eu te amo... – Peguei no peito quente e macio dele e o beijei.
- Eu sei.
- Então entenda-me é pro nosso bem.
- Do que esta falando?
- Estou grávida. – Ele arregalou os olhos e começou a abrir um sorriso. Ele viu que minha expressão continuou seria então franziu a testa.
- O que a de mal nisso? Geanne isso é maravilhoso! É incrível. Nosso amor agora vai ter um novo significado um novo símbolo alguém novo para amarmos... Together. – Comecei a chorar descontroladamente – O que esta acontecendo? É alguma doença...
- Não é seu.
 
Senti uma batida do meu coração faltar quando ele paralisou. Ele me olhava mais parecia ser vazio como se ele não estivesse aqui estivesse em outro lugar. Tentando entender. Vi a lágrima transparente descer sobre as maças do rosto dele. Vi os olhos deles tremerem e ele olhou pra o lado mordendo os lábios aposto que segurando a dor.
 
- Geanne... Diga para mim que isso é mentira – Não disse nada – Geanne...- Os lábios dele tremeram e ele olhou para mim novamente um olhar de dor, nojo e decepção. Ele não esperava isso de mim. – Como pôde fazer isso comigo? – Não respondia a nada que ele dizia apenas escutava. Queria ser condenada porque eu não queria tornar aquilo mais doloroso para ele – De todas as dores que eu já senti na minha vida... – Ele deixa a lágrima cair -... Essa é a pior. Saia daqui. – Ele diz olhando para baixo – Me deixe sozinho... Eu desisto. Desisto no amor porque toda vez que eu confio nele ele me da um pontapé! Ele é traissoeiro quer me ver sofrer por isso... Eu desisto. Saia daqui. Daqui a três dias chegara uma carta na sua casa para você ir a uma audiência desfazer o contrato. Me deixe... E nunca... Nunca mais me dirija a palavra – Eu sentia o que ele sentia. A dor da perda. Eu estava perdendo a coisa mais importante da minha vida. Pus a mão em seu ombro e antes que ele recuasse beijei o calmamente. O meu adeus. – Largue-me você é suja. Você me traiu. Saia da minha casa.
 
Subi as escadas correndo até o meu quarto deixando as lágrimas caírem em um soluço que parecia eterno.Abri a mala grande e comecei a colocar as minhas roupas dentro. Coloquei causas, blusas e minhas botas tudo que eu precisaria. Coloquei algumas coisas de valor sentimental e sai correndo escada a baixo chorando muito. Ele ainda estava no mesmo lugar deixando a tristeza tomar de conta. Quando olhei para trás antes de ir embora de vez ele desviou o olhar muito triste e eu sai correndo. Fui até o meu cavalo e montei. Eu sabia o caminho para cidade e ele era o meu único transporte. Fugi nele.
 
Para o meu azar choveu no caminho. A água da chuva se misturava as minhas lágrimas e o meu sentimento de solidão. Para onde eu iria? Não sabia.
 Comentem looogo quero continuaar hahahaha

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