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terça-feira, 19 de março de 2013

Chapter 12 - Wake up and live.


Chapter 12 - Wake up and live.

"Querido Neymar, faz dias que aquele inevitável acidente aconteceu, e de lá até aqui eu não deixei de vir um dia sequer para te visitar. Minha perna está melhor do que antes, agora não preciso mais andar com muletas, mas não tinha nenhuma notícia de sua melhora. Sinto falta dos seus olhos verdes, sinto falta daquele sorriso que só você sabia dar, sinto falta do seu toque. Mas por dentro eu tinha esperanças que você iria acordar e dizer: Eu prometi a você que eu nunca a deixaria de novo." Estava dando voltas no hospital enquanto escrevia no meu caderno como sempre fazia. Você deve estar se perguntando o que foi que aconteceu naquela noite depois da nossa tragédia. Pois bem, depois que nós fomos levados pelo hospital, eu tinha recebido a noticia de que teria que fazer um tratamento na minha perna e que o Neymar, após algumas paradas cardíacas, ficou no estado de coma. Fiquei sem chão. Tão sem chão que quase fiquei depressiva. Depois de um tempo tomei a coragem de visitar o Neymar, não queria vê-lo numa cama de hospital, mas a minha saudade falava mais alto. E de lá pra cá venho acompanhado a rotina sem graça, e a cada momento vinha anotando tudo no meu caderno, como uma espécie de diário. Diário no qual eu queria que Neymar ainda pudesse ler algum dia, quando acordasse.
A Rafa tinha chegado com o Nathaniel no hospital e pediu para que eu fosse descansar e resolver algumas coisas. Ela estava se referindo a questão de eu ser a herdeira real, eu tinha tomado uma decisão. Fui ao palácio e encontrei os pais de Neymar com um olhar um pouco triste, não era pra menos, seu filho estava no hospital.
- Oi. - Falei meio sem graça. Depois de tudo eu nunca mais tinha vindo ao palácio.
- Olá, Geanne. Posso te chamar assim, não é? - Edward falava com clareza. Concordei. - Faz dias que não nos vemos, precisamos colocar em ordem algumas coisas.
- Sim. - Olhei para o Paul, que mantinha sua posição dentro da biblioteca. Edward seguiu o meu olhar.
- Paul estava me ajudando o tempo todo. Ele viu o assassinato do meu irmão e logo me alertou, por isso vocês encontraram as pegadas.
- Mas então por que ele não nos contou? Ele sabia que eu tinha sido sequestrada!
- Se me permite. - Ele pediu permissão ao rei e veio na minha direção.
- Eu estava sendo ameaçado. E eu prometi a Vossa Majestade que eu protegeria sua família a qualquer custo. Fui obrigado a fazer algumas coisas que me arrependo.
- Não precisa se arrepender. Você não fez porque queria, Paul.
- Não espere que ganhe meu perdão.
- Eu não espero. Só que entenda. - Ele falou e saiu dali. Percebi a Sra Da Silva Santos Junior incomodada. Ela se encontrara o tempo todo calada.
- E sobre ela? - Ela perguntou.
- Eu o que?
- Você é a herdeira real, acho que agora queira o trono, não é? - Ele perguntou de uma forma estranha que me ofendeu.
- O que? Desculpe, mas acha que eu sou quem?
- Não acho que seja ninguém, Ge. Apenas você.
- Olha, eu não nasci pra isso. Mesmo que eu tenha sangue, eu fui criada como uma pessoa normal. Eu me apaixonei pelo seu filho sem saber quem ele era de verdade e quando eu soube, eu tinha certeza que não seria uma pessoa ideal para a realeza. E não vai ser agora, que do nada descobri que sou um membro real que vai fazer diferença. Fui criada para ser uma pessoa normal, com problemas, dívidas, inimizades, amizades e amor.
- Então o que está fazendo com o meu filho? - Ele perguntou. Parecia estar me testando. Suspirei pesadamente.
- Eu até agora não sei, apenas sei que o amo. E ele me ama como eu sou. - Vi ele dando um sorriso.
- Mas você estava com ele, até quando soube que ele poderia ser o próximo rei. Sabia que iria ser uma rainha, qual diferença? - Ele perguntou e eu perdi minhas palavras.
- Não sei. Eu só ajo sem pensar quando estou com ele.
- Não fez isso quando descobriu que ele era um príncipe.
- Mas aquilo foi um choque, nunca pensaria que ia gostar de um príncipe. Para mim contos de fadas só existiam nos livros.
- Isso não é um conto de fadas. É um governo. - Ele falou sábio e dessa vez eu tinha entendido. - Está no seu sangue. Você não sabia o que era uma vida assim e quando viveu um pouco disso, deixou tudo de lado e pensou até em subir ao trono com o Neymar. - Ficamos um tempo em silêncio.
- Não quero o trono. Se isso um dia acontecer que seja quando eu estiver com o Neymar.
- Então não quer que as pessoas saibam?
- Não. Prefiro ser apenas a de sempre. - Dei um meio sorriso.
- Que pena, você seria uma boa chefe de estado. - A voz da Nadine invadiu meus pensamentos. - Mas ainda não está preparada para isso.
- Estou muito nova para isso. - Eu ri fraco. - Eu vou voltar para Londres. - Eu falei séria e os dois me olharam curiosos. - Tenho que fazer umas coisas. Cuidem do Neymar pra mim? Voltarei em breve. - Saí de lá, indo direto ao hotel para pegar minhas malas. Tinha dinheiro o suficiente para ir, mas não sabia se tinha para voltar.
- Geanne! - ouvi alguém gritar meu nome, era a Let.
- O que foi?
- Tem uma encomenda estranha aqui pra você. - Ela falou e eu fui ver o que era. Assinei a entrega e peguei a caixa que possuía um monte de proteção.
- Mas o que será que tem aí? - Ela perguntou e eu olhei no fundo. Era da Sra. Lerman. Abri a caixa imediatamente. Meus olhos brilharam quando encontraram uma flor vermelha. A nossa rosa vermelha.
- Sério? - Let falou rindo e depois parou. - Essa rosa ainda existe? - Eu a olhei e estava melhor do que eu havia deixado. Tinha um bilhete dentro. "Eu cuidei dela enquanto esteve fora. Ela está bem melhor, mas poderia ficar ainda melhor." X Lerman.
- Estou tão feliz que ela esteja comigo. Sou uma desnaturada por tê-la deixado lá. Acho que terei que passar no hospital antes de ir embora.
- Entregar a ele?
- Vai ficar como um presente. - Suspirei. Arrumei minhas aulas, me despedi das meninas e fui ao aeroporto, passando antes no hospital.
Carregue a música e espere.
Coloquei a flor em um jarro com tudo que ela precisa e coloquei-a em cima do criado mudo, onde ficavam alguns presentes da família para o Neymar. Passei meu olhar em todo o local, percebi que havia mais bolas de ar do que antes, estas mandadas pelo povo dinamarquês. Todos queriam que ele ficasse bom e acordasse logo.
- Oi, amor. - Falei em um tom baixo, passando minhas mãos em seus cabelos. - Estou aqui mais uma vez enchendo seu saco. - Ri sem humor. Passei meu olhar em cada curva do seu rosto, ele mantinha uma expressão suave. - Sinto sua falta. - Meus olhos marejaram automaticamente, mas logo limpei com meus dedos antes que eu acabasse no choro. Aproximei para poder falar no ouvido dele. - Eu irei viajar para Londres agora, terei que resolver algumas coisinhas. Mas antes trouxe um presente, que se você estivesse com os olhos abertos iria adorar. - Eu sorri. - E eu não vou falar para você o que é. Terá que abrir logo esses olhos, surpreendendo a todos, e só assim irá ver o que está bem do seu lado. Todos estão sentindo a sua falta. - Parei um pouco, o olhando novamente.
- Seu quarto está cheio de coisas que seus 'súditos' o enviaram. Não imagina os recados de todos que venho recebendo, eles querem que você fique bom logo. Seus amigos estão te esperando, eu também. E infelizmente só sairei de Londres quando você vier me buscar. - suspirei. - Sei que está me ouvindo e agora você irá ter um estimulo para se levantar daí. Não esquece que... - parei por alguns minutos. Aproximei meu rosto do dele, grudando meus lábios nos dele. - Eu te amo. - Me levantei em silêncio e saí daquele hospital.
Poderia parecer alguma louca, claro que eu não ia ficar por lá até ele se levantar, só estava tentando o enganar um pouquinho, quem sabe ele não acorda?
Decidi visitar meus pais, que atualmente estavam passando as férias em Londres, e tentar uma transferência de faculdade na qual eu ainda não tinha desistido de fazer, para Copenhague.
Mais dias se passaram... e meses.
Coloque a música para tocar.
OCTOBER
NOVEMBER
DECEMBER
Tinha ficado em Londres esses últimos quase dois meses, estava frio, o inverno estava altamente rigoroso aqui. Tentei a transferência e consegui, e passei a maior parte do tempo com meus pais. Sempre recebi noticias do Neymar, ele ainda não havia acordado, mas nos últimos vinte dias ninguém de lá havia entrado em contato comigo, então decidi que em alguns dias voltaria a Dinamarca, onde eu estava pensando em morar.
- Ge, vamos patinar no gelo. Quer ir com a gente? - Minha mãe me chamava.
- Vou, mas acho que não vou patinar no gelo. Falando nisso, vocês não se acham velhos demais para isso? - perguntei.
- Ora, somos velhos, mas não estamos impossibilitados de nos divertir. - Falou meu pai, rindo.
- Se caírem e quebrarem algo não me responsabilize para ter que levar vocês ao hospital. – Falei, zoando da cara deles.
- Olha lá, paixão, se acha a novinha. - Minha mãe me zoou.
- Pois é. Esqueceu que amanhã ela estará completando 19 anos, ou seja, ficando mais velha. - Meu pai falou e eu bufei.
- Vamos logo, filha. Ou vai querer ficar para trás? - Minha mãe perguntou. Peguei meu casaco, os seguindo.
Estávamos perto da pista de patinação, tinha uma quantidade alta de pessoas.
- Ge, tem certeza que não quer? - minha mãe insistiu.
- Não, obrigada. - Fiquei desanimada.
- Ele vai ficar bem logo, querida, não se preocupe. - Ela falou sorrindo e saiu de lá. Fui para um parquinho que tinha do outro lado da rua, avisei antes aos meus pais, para não se preocuparem. Sentei no balanço e fiquei pensando na vida, em tudo que tinha acontecido até hoje. Depois tentei me livrar desses pensamentos e me levantei. Mas ouvi algumas risadas que eu tinha certeza que já tinha escutado de algum lugar.
- Ge! - Alguém gritou meu nome e automaticamente olhei para trás. Não pude acreditar quem estava ali. Ju, Let, Juliet, Rafaella, Nathaniel, Jamie, Guilherme, Jota, Luis e Gilmar.
Aqueles filhos da mãe, como apareceram do nada? Eu estava com meus olhos marejados, que saudades deles. Eles pararam ainda longe de mim, sorrindo. Franzi a testa, estranhando, eu também ainda não tinha me movido.
Algo saiu de trás deles, o que me fez parar de respirar. Esse algo era alguém, alguém que carregava algo em mãos e tinha uma expressão de 'finalmente te encontrei', alguém que tinha mais de dois meses que não via. Alguém que era dono daquele par de olhos Verdes e daquele sorriso inconfundível. Ele veio na minha direção e me apressei em correr para abraçá-lo.
Pulei com toda a minha alegria e o abracei forte. Não acredito que era ele, o meu Neymar. Ele finalmente tinha acordado. Chorei mais do que nunca, mas chorei de alivio.
Ele se afastou de mim e pegou meu rosto, me analisando.
- Eu estou aqui, e Feliz aniversário. Adorei o presente, mas não vou perdoar por ter me deixado lá, e ainda por cima curioso. - Ele falava e eu apenas chorava, não conseguia falar. - Eu também te amo. - O abracei novamente. E ficamos bastante tempo assim.
Quando dei por mim já estava mais calma que antes, e nossos amigos estavam na pista de patinação.
- Eu senti sua falta. - Falei com a voz rouca.
- Eu também. - Ele pegou a rosa que estava em uma das suas mãos e encaixou na minha orelha. - Principalmente quando eu só podia te ouvir.
- Quando foi que você acordou?
- Bom, tem quase um mês. - Ele falou e agora caminhávamos ao redor dali.
- Quase um mês? E por que não entrou em contato comigo? Quer dizer, eu estava louca querendo saber como você estava. - Tagarelei.
- Desculpe, mas você mesma disse que só sairia de Londres se eu viesse te buscar. E aqui estou, não está feliz? - Ele me perguntou.
- Claro que eu estou, mas demorou muito. E eu só estava brincando, próxima semana eu iria voltar a Copenhague.
- O que?
- Achou mesmo que eu ia te largar daquele jeito?
- Vai saber? Você não é certa das ideias. - Ele falava e agora eu olhava para ele, focando no seu rosto, que ainda continha alguns machucados que estavam cicatrizando.
- O que foi?
- Nada. - Eu sorri.
Voltamos para a estação e ficamos vendo os palhaços, lê-se amigos, tentarem patinar. Quando eu sinto alguém sussurrar no meu ouvido.
- "Oh yeah, I'll tell you something, i think you'll understand. When I say that something I wanna hold your hand...." (É, eu vou lhe dizer uma coisa, acho que você vai entender quando eu disser aquelas coisas. Eu quero segurar sua mão) - Ele cantou uma parte de uma canção que eu conhecia muito, com o seu próprio ritmo.
- "Oh please, say to me you'll let me be your man and please, say to me you'll let me hold your hand..." (Por favor, me diga que você me deixará ser o seu homem, e por favor, me diga que você me deixará segurar a sua mão..) - Ele cantarolou baixo mais uma vez atrás de mim, para que apenas eu pudesse escutar, mas dessa vez colocou suas mãos na minha cintura e se aproximou mais ainda. - "And when i touch you i feel happy inside. It's such a feeling that my love I can't hide, I can't hide, I can't hide." ( E quando eu te toco me sinto feliz por dentro. É um sentimento tão forte que, meu amor, eu não consigo esconder, eu não consigo esconder, eu não consigo esconder.) - Sorri mais do que nunca com o meu namorado cantando Beatles para mim.
- "Yeah, you've got that something. I think you'll understand. When I'll say that something I wanna hold your hand.." ( Você tem aquela coisa especial. Acho que você vai entender. Quando sinto aquela coisa, eu quero segurar a sua mão..) - Ele terminou, entrelaçando nossas mãos e me dando um beijo na bochecha.
Me virei, ficando de frente pra ele e o encarando. Ele me hipnotizava sempre, parecia ser quando nos vimos pela primeira vez. Ele selou seus desejáveis lábios nos meus e demos inicio a um beijo de matar a saudade.
Ficamos dois dias hospedados no mesmo hotel em que meus pais estavam, eles conheceram finalmente os meus amigos e o Neymar. No começo eles ficaram tão radiantes que mal sabiam falar, mas depois ficaram mais confortáveis. Acordamos no outro dia, Neymar e Rafaella precisavam voltar, então tive que ir com eles. Me despedi dos meus pais com muito choro, mas fui em paz.
Depois de entramos no avião para voltarmos à Dinamarca que eu soube das últimas. Primeiro que percebi que havia muitos seguranças ali, Rafaella falou que praticamente a comissão de seguranças da realeza estava ali, também pudera, com os últimos acontecimentos. Segundo, o Oficial não possuía mais o cargo dele e ficou preso. A Tia May foi parar na cadeia também, mas enlouqueceu lá dentro e teve que ir para um manicômio, ela fugia toda hora. Mas com a última fuga ela se suicidou. Terceiro, Paul havia retornado ao posto de segurança. Quarto, nem Neymar nem Rafaella assumiriam o poder do Trono, já que seu pai ainda tinha idade o suficiente para continuar. Falando na Rafaella, ela e Nathaniel assumiram o romance e estavam noivos, ou seja, casamento em breve. Quinto, nesse tempo que estava fora perdi o romance dos meus amigos. Sim, Let estava namorando o Jota, ela tinha sido a primeira a se declarar, bem a cara dela. Ju ainda estava com o Luis, Juliet e Gilmar estavam juntos também e Guilherme estava com a Jamie, finalmente ele teve coragem de pedir a mão dela em namoro, o pai dela hesitou no começo mas acabou deixando. Falando nela, nunca tinha a visto antes e até ela apareceu com eles para me verem. Ela é linda, não foi a toa que o Guilherme se apaixonou. E eu e o Neymar estávamos juntos como sempre, a diferença é que agora, de acordo com o povo dinamarquês, fomos escolhidos como casal mais fofo do país.
Chegamos a Copenhague com um monte de repórteres sabendo da nossa chegada, mas ficamos em paz quando fomos ao Palácio. Sim, agora eu iria morar ali, me obrigaram a morar ali.
- Quantas noticias em que eu estive fora, não é? - Falei para todos ouvirem. Ouvimos passos na escadaria.
- Não precisa sentar, Srta. Santoro. É bom ver você outra vez, mas agora temos algo a fazer na Delegacia. - Me assustei quando o Edward falou.
- O que foi que eu fiz dessa vez? - Todos riram.
- Nada. Há alguém que acho que gostaria de ver. - Ele falou e partiu para fora do palácio. Nós todos fomos atrás dele.
Na delegacia descobri que finalmente conseguiram achar o tal mendigo, e tentaram o interrogar, mas ele disse que só falaria para a garota da flor, no caso, eu.
E agora estava de frente com ele, um silêncio predominava a sala. Estava eu, Neymar ao meu lado, Rafa, Nathaniel, Ju e Let.
- O que estão esperando para me atacar de perguntas, jovens? - Ele falou.
- Ótimo, qual a magia negra? - Ju foi a primeira a falar.
- Ju, por favor.
- O que? É a verdade, a culpa é dele.
- Sua amiga está certa. - Ele tinha um sorriso sarcástico. - Mas não era negra. - Ele de repente ficou sério.
- Muito bem, por que tentou matar a Alteza Real? – Perguntei, me referindo a Rafa
- Não era para a garota! Era para você. - Ele falou, hesitando.
- Confessa então que queria matá-la? - Neymar entrou na conversa.
- Não queria matá-la, se você não viu, garoto, ela apenas adormeceu. Não sei por que as histórias ficaram um pouco diferente... - ele falava algo e eu franzi a testa, tentando entender.
- Mas do que está falando? O que andou fumando, meu senhor? - Foi a vez de Let.
- A flor, o lobo, a maçã, o príncipe... O sapato. O que está faltando? - Ele continuava se perguntando sozinho.
- Esse velho é louco.
- Então como explica a flor não ter morrido? Ela continua intacta, esse tempo todo. É meio impossível ter passado por tanta coisa e ela ainda continuar viva. - Neymar falou, a tirando da mochila.
- OH! - Balbuciou o homem. - Ela ainda está aí. Que bela, Muy bella. - Ele agora ria.
- O lobo, chapeuzinho vermelho. A maçã, branca de neve. O sapato, cinderella. A flor, a bela e a fera. Simples. - Ju falou.
- Está bem, agora me explique esses acontecimentos cientificamente. - Rafaella mandou e ela tentou falar, mas nenhum som emitiu da sua boca. - Bom saber.
- Quero caramelo! - Ele gritou na sala.
- Vamos esquecer isso, ele não fez nada de ruim com a gente. - Falei.
- Ainda, né.
- Ele só é um velho louco viciado em contos de fadas, vamos embora. - Neymar falou. Todos iam se retirando da sala, até que eu fui a última e ouvi sua voz sendo direcionada a mim.
- Esse é o destino. Nem sempre você tem as respostas pra tudo, criança. Apenas acontece. - Ele falou serio e isso me arrepiou até o dedo do pé.
E NÓS VIVEMOS FELIZES PARA SEMPRE, SÓ QUE NÃO...

2 comentários:

  1. Eu ñn entendi o final me explica pfv?eles tem q fica juntos para sempre pfv eu vo chora se eles ñ fica,eles tem q se casa ter filhos e serem felizes para sempre me diga q eles vão fica juntos pra sempre?

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  2. Eu tbm ñn entendi explica? A historia ñn acabo néhh eles tem q se casa e te filhos e se feliz para sempre,esse final ai fico estranhoo eu quero ver eles se casando tendo os filhos deles.

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