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terça-feira, 12 de março de 2013

Chapter 7 - New life


Chapter 7 - New life

Entrei em um grande hotel, chamando a atenção de todos. Fui diretamente à recepção.
- Boa tarde!
- Boa tarde, Alteza! O que devo a honra. - Um funcionário falou.
- Bom, eu estou procurando alguém de seus hospedes, se chama Geanne Santoro. Existe alguém assim?
- Deixa eu ver. - Ele foi checar pelo computador.
Neymar? - Ouvi uma voz conhecida. Me virei pra ver quem era.
Cristina! - Quase gritei de felicidade assim que eu a vi. - Hey, não precisa mais. Já encontrei quem pode me ajudar, ok? Obrigado. - Saí de lá e fui para perto da Cristina.
- O que você está fazendo aqui?
- O que acha? Vim ver a Ge, claro.
- Como você sabe que ela está hospedada aqui?
- Tenho uma irmã que ajudou vocês, esqueceu? Agora, o quarto de vocês é em que andar?
- Ela não está lá. 
- O que? - Suspirei frustrado e quase sem paciência.
- Ela saiu para comprar algo, ouvi ela dizer que era lembrança da Dinamarca para os pais. Coisa da Ge. - Eu ri. 
- Certo, muito obrigado, Cristina. Eu já sei onde ela pode estar. Foi bom te ver! - Eu ia saindo quando ela me puxou.
- Quando você fizer as pazes com ela, me chame para ir ao palácio, ok? Principalmente ver o Luis, porque vocês são... 
- Tá Cristina, tchau! - Saí que nem ouvi o que ela ia falar. Eu precisava encontrar a Ge.
Saí correndo pelas ruas que nem um desesperado, estava agoniado, não esperaria sentado em um carro. Procurei ela em todas as lojas, e depois fui a caminho de uma bastante popular. As pessoas me olhavam já sabendo quem eu era, mas estava tão acostumado com isso que eu nem ligava. Meus pensamentos estavam embaralhados, por deus, por que não a encontro logo? Meu lábios pedem os delas, minhas mãos pedem a sua pele, meu olhos pedem os olhos ela, eles pedem ela. Foi quando subitamente parei, a vendo sair de uma loja com uma mochila, lendo algo. - "De tudo ao meu amor serei atento. Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto que mesmo em face do maior encanto, dele se encante mais meu pensamento. - Falava enquanto chegava ainda mais perto dela, e logo ganhei sua atenção e uma feição surpresa. - Quero vivê-lo em cada vão momento. E em seu louvor hei de espalhar meu canto e rir meu riso e derramar meu pranto ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure. Quem sabe a morte, angústia de quem vive, quem sabe a solidão, fim de quem ama. Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.” - Terminei de falar ainda a fitando, ela sorriu, correndo até não sobrar mais centímetros nenhum separando a gente e me abraçou forte, logo após selando meus lábios no dela. Aqueles lábios que eu tanto senti falta.
Nos separamos ao ouvir algumas palmas e gritos. É, tinha esquecido que estávamos em uma rua.
- Vinicius de Morais. - Ela falou, dizendo o autor da frase que era da terra dela.
- Descul... - Ela colocou o dedo na minha boca, me impedindo de falar.
- Eu que tenho que pedi desculpas, eu fui uma idiota. Demorei tempo demais para saber por que você não tinha me contado. - Ela segurou minha mão.
- Bom, vamos sair daqui. Já chamamos atenção demais por hoje.
- Nós vírgula. Você, príncipe. - Ela me zoou, rindo.
- Senti falta do seu sorriso, também. - Eu falei.
- Vamos para o meu hotel, podemos conversar um pouco lá. - Ela falou, me arrastando pela mão e eu a acompanhei.
Pegamos um táxi e chegamos rápido no hotel dela. De lá até cá, eu não tirava um sorriso da minha boca, espero que dê tudo certo a partir de agora.
- Bem vindo ao meu pequeno quarto de hotel. - Ela falou, abrindo a porta do quarto, entrando e logo depois eu entrei, fechando a porta.
- Pequeno? - Eu ri, vendo que o próprio quarto tinha até sala de jantar e cozinha.
- Sua irmã fez o favor de escolher esse, ela foi exagerada.
- Ela é exagerada. - Olhei pra Ge.
- E-Eu soube o que aconteceu com seu pai, eu sinto muito. - Ela falou sincera.
- É, eu também sinto. Mas não posso fazer nada, só cumprir os passos que eram do meu pai. - Falei.
- Bom, como soube que eu estava aqui?
- Minha irmã e o seu sapato. - Eu ri. - Legal ter deixado na escadaria, não é? - Eu vi ela ficar vermelha.
- Não foi legal, eu me assustei.
- Eu sei. Falando no baile, eu não sabia de primeira que era você, apenas suspeitava. – Falei, sentando no sofá. - Você pintou seu cabelo e colocou aquelas malditas lentes.
- É, eu pintei logo que você partiu. Meio que me revoltei. - Ela falou sem jeito e sentou do meu lado. - E as lentes, culpa da sua irmã. - Nós rimos.
- Eu senti muito sua falta. – Falei, acariciando seu rosto com minha mão.
- Por mais que eu tivesse raiva de você, você teimava em não sair da minha cabeça. - Eu sorri após ouvir suas palavras e logo a abracei forte.
- Eu te amo. - dei um selinho.
- Eu também te amo, meu lindo.
- Você estava divinamente linda naquele baile, eu só tinha olhos pra você, mais uma prova que você é minha. - Falei convencido.
- Obrigada, mas você que estava o centro das atenções. Sua casa é muito gigantesca! - Ela falou, se levantando do sofá e indo pra cozinha, colocando as coisas que comprou no balcão.
- Ge, é um palácio. Queria que fosse pequena? Falando nele, mais tarde você vai pra lá, certo?
- O que? Não, Neymar. Não posso, quer dizer, sua família. - Ela falava, embolada nas suas palavras. - Não vão gostar de mim, não sou igual a vocês.
- Vou fingir não ter ouvido isso. Você é minha namorada, eles vão ter que aceitar. E bom, pelo menos minha mãe já sabe quem é você. - Fui até ela.
- Namorada?
- É, não terminamos. Apenas nos afastamos. Aliás, ainda está com o anel que eu te dei, não é?! - A abracei pelas costas e levantei sua mão, vendo o anel.
- Estou, nunca o tirei. - Eu sorri e dei um beijo longo na sua bochecha.
- Queridas, cheguei! - Ouvi uma voz estranha e logo me virei pra porta, vendo uma pessoa estranha. - OH MY GOD!
- Bem-vinda de volta, Juliet. - Ge falou e logo nos apresentou. - Esse é o Neymar. Neymar, essa é a Juliet, minha amiga e uma das pessoas que foi ao baile também.
- É, eu a vi também. Muito prazer. - Fui até ela, cumprimentá-la.
- Gente! Nós temos um príncipe de verdade no nosso quarto de hotel. - Eu ri. - Estou honrada em te conhecer, porque vossa garota não parava de falar em você.
- Sério? - Olhei pra Ge, que fez de desentendida.
- Menos, Juliet. Er... Cadê a Cristina...
- OLÁ MENINAS!
- Eu já estou ficando incomodado com as palavras no feminino, porque eu também estou aqui, e sou um garoto. – falei, despertando a atenção da Cristina.
- Neymar, cade o Luis?
- Oi de novo pra você também, Cristina. E nós vamos hoje para minha casa. - Virei para Juliet. - Você está convidada também, Juliet.
- Oh God!
- Bom mesmo, porque algumas horas atrás, o senhor fez o favor de me deixar falando sozinha, isso me ofendeu, ok?
- Mil perdões Gio, mas estava ocupado em achar a minha namorada.
- Não desculpo. - Ela saiu da sala e foi pro seu quarto.
- Nossa... - murmurei.
- A Cristina é assim mesmo. Vamos! - Ge me puxou pela mão e fomos em direção ao quarto dela.
- Preciso de um tempo apenas com você, agora. Longe dessas loucas. - Ela falou, me dando um selinho.
- Demorou! - Enquanto eu deitava na cama dela todo folgado, ela ligou a TV onde passavam alguns noticiários. Depois ela veio engatinhando pela cama e deitou sobre meu peito.
- Só tem essa droga de jornal? - Ela falou, mudando de canal toda hora e logo se cansou, abandonando o controle.
- Deixa essa TV pra lá, tem um príncipe aqui que quer toda sua atenção. - Eu mordi a bochecha dela.
- Então você tem toda minha atenção. - Ela falou e eu encarei seus olhos cor de mel mais uma vez, senti tanta falta, e a beijei.
Geanne
- Não! Sério, amor. Não posso ir. – Reclamava, quando o Neymar me puxava para fora do carro.
- Ge, vamos logo. Eles não vão fazer nada, eles precisam te conhecer.
- Não, estou feia para esse tipo de coisa.
- Geanne... - Ouvi ele falar com uma voz de manha, muito baixo da parte dele.
- Isso não vale! – Falei, reclamando, quando saí do carro. - Você ganha tudo assim? - Ouvi a risada dele e logo ele pegou minha mão.
- A minha mãe vai gostar de te conhecer.
- Conhecer uma plebeia sem modos? Duvido. – Falei, andando em direção ao portão de entrada do palácio.
- Ela também já foi uma plebeia, linda. - Ele olhou pra mim e sorriu.
- Mas é diferente.
- Shhh, nada de diferente. - Enfim, entramos e fomos direto para uma sala no centro, onde eu conhecia muito bem. Foi onde ocorreu o baile.
- Neymar, o que está fazen... - Ouvi uma voz diferente descer as escadas. - Quem é ela? - Vi Neymar revirar os olhos. Eu estava nervosa, prestes a me matar. Ela era a mãe do Neymar? Não parecia.
- Cadê minha mãe? – É, pelo visto não.
- Ela está ocupada. E agora responda, quem é ela?
- Desculpe querida tia, mas eu só vou apresentá-la a minha mãe. - Ele puxou minha mão, me conduzindo até as escadas.
- Neymar! Não pode levar nenhuma visitinha para os outros andares. - É impressão minha ou ela deu ênfase no diminutivo? Ponto pra mim, uma já não gostava de mim.
- Ela não é uma visitinha. Ela é minha namorada. - Vi Neymar semicerrar os dentes.
- O QUE? - Neymar virou as costas, me puxando, e logo saímos dali.
- Mas que velha chata! Nem liga, certo? Ela pega no pé de todo mundo, essa daí é a que mais segue as regras que nem deviam existir. - Ele falou pra mim e eu só confirmei a cabeça.
Entramos em uma sala que estava cheia de livros, presumia que era a biblioteca.
- Mas mãe, vamos embora agora? - Ouvi uma voz familiar falar, Rafaella.
- O verão está acabando filha. Filho! - Ela notou a nossa presença e falou com o Neymar, depois me olhou, esperando o Neymar me apresentar. Hora de ter um infarto, é a rainha. Bonita, muito linda por sinal, essa sim se parecia com o Harry.
- Mãe, essa é a Geanne. Minha namorada. - Ela me observou.
- Geanne! - Rafaella falou comigo.
- Oi, Rafa. - Ela me abraçou e eu retribuí.
- Mãe, a Ge foi aquela garota de azul no baile. E foi ela que o Neymar conheceu em Londres.
- Olá Srta...
- Santoro. - Falei.
- Srta. Santoro. - Ela falou, sorrindo. - Então era você a dona dos surtos do Neymar depois da ida a Londres.
- É, eu acho que sim... - Olhei pro Neymar, que estava ainda de mãos dadas comigo e nós rimos.
- Seja bem-vinda a este palácio. Então... você é a namorada do meu filho?
- Sim, senhora.
- Me chame de Nadine, por mais que você seja uma plebeia e que eu saiba que isso não é de acordo com as regras. Eu achei você muito bonita. - Virei um tomate.
- Er... Obrigada, mas agora eu sei de quem o Neymar herdou a beleza. - Todos riram.
- É, mais ou menos. Bom, o Neymar apresentaria você ao pai dele, mas com as confusões recentes... bem...
- É, eu fiquei sabendo. Eu sinto muito. - Abaixei a cabeça, sem graça. - Mas conheci o Sr. Da silva Santos , mesmo em uma péssima hora. – Falei, nem mesmo sabendo como me referir ao falecido rei e lembrando a última vez que eu o vi.
- Bom... - Ouvimos vozes do outro lado.
- Mas que petulância trazer uma mera namoradinha para este andar! - Ouvi uma mulher, que não era a mesma de baixo, reclamar, e logo parou ao me ver. - Mesmo sendo bonita. Qual seu nome, jovenzinha? - Quando eu ia falar, Neymar interrompeu.
- O que estão fazendo aqui? Reunião da família principal...
- Neymar! - Nadine o repreendeu e ele logo parou de falar. - Geanne, essas são minhas cunhadas, May e Valerie. - Ouvi Neymar resmungar e logo pegou na minha mão, me puxando.
- Bom, já os apresentei a ela, agora precisamos de paz. - Ele riu, me puxando para fora daquela sala.
- Neymar! Isso é falta de educação, ok? - Eu o repreendi, rindo.
- Se acostume, aqui eu sou assim. Mas, na verdade, eu estava querendo te poupar das palavras das minhas tias, elas são irritantes. - Neymar falou, descendo a grande escadaria e logo estávamos no jardim.
- Mesmo assim.
- Confie em mim. Você não ia gostar das coisas que eu sei que elas iam falar. - Ele me olhou carinhosamente.
- Não me importo. - Ele acariciou minha bochecha. - Sua família é muito bonita. - Eu sorri timidamente.
- Queria conhecer a sua também.
- E você vai, em breve. - dei um selinho nele. Passeamos um pouco pelo enorme jardim e paramos em um onde tinha uma mesa, talvez era ali onde eles tomavam o chá da tarde. Ou não, não conheço os modos reais.
- Isso aqui é muito lindo! – Falei, observando as flores lindas que havia ali.
- Esse é o jardim da minha mãe. Quero dizer, é apenas ela que cuida. Ela não deixa ninguém o tocar. Me sinto bem aqui.
- Sua casa é enorme.
- Corrigindo, meu palácio. - Nós rimos. - Ainda não conheceu muitos lugares legais, principalmente meu quarto. - Ele falou de forma cínica, não me encarando.
- Muito esperto você, não é? - Eu o abracei.
- Nem vem, meu quarto é muito legal. Não tem apenas uma cama, ok?
- Disso eu imagino. – Falei, rindo.
- Onde você está me levando? – perguntei, vendo ele me puxar às pressas para algum tipo de lugar...
- Você vai ter que conhecer o Pegasus e o BlackJack, lembra que eu falei deles? - Ele falou e eu sorrir, lembrando do dia do nosso primeiro beijo.
- Lembro.
Chegamos ao lugar onde estavam os cavalos, eles eram lindos. O BlackJack era preto com alguns pelos brancos no focinho e o Pegasus era todo branco. Os dois eram garanhões e tinham o porte forte.
- Eles são lindos, me apaixonei por eles, Neymar. - Falava enquanto alisava os dois.
- Eles gostaram de você. - Vi ele sorrir.
- Quem não ia gostar, né? - Ele revirou os olhos e me puxou.
- Vamos, ainda tenho muito coisa.
- Você está eufórico, respira amor. Pra que essa pressa? - Senti ele relaxar aos poucos e soltar um longo suspiro.
- Estou apressando as coisas, né? É porque tem bastante coisa que eu queria te mostrar. - Eu sorri.
- Quer passear? - Ele perguntou e eu não entendi.
- Anh?
- A cavalo.
- O que? Não! Quer dizer, eu não sei andar. Eu nunca montei em um. - Vi ele se mexer e pegar o Pegasus, logo o colocando em posição. - Neymar...
- Vamos, vai ser legal. - Ele estendeu a mão.
- Ai ai ai. - resmunguei e logo peguei a mão dele e fiz força pra subir no Pegasus. Era estranho subir, tentei três vezes subir e nas três eu voltava para o chão. Na quarta eu finalmente consegui e UAU era alto dali. Não largava nem fodendo a mão do Harry. Eu ouvi sua gargalhada. Ele subiu no cavalo com a maior facilidade atrás de mim.
- Que invejinha.
- Eu sou acostumado, você não. - Nós rimos e senti ele passar os braços pela minha cintura. - Lad Pegasus langsomt. - Ele falou uma língua estranha e o cavalo começou a andar.
- O que falou?
- Mandei ele ir devagar.
- Que língua é essa?
- Da casa. Dinamarquês.
- Interessante. Mas por que devagar?
- Quer que ele corra? - Eu ri.
- Claro que não. Mas está muito lerdo.
- Com o Pegasus é lento ou flash. Ele gosta mais do ritmo flash, portanto, se eu fosse você ficava quietinha. - Ele riu e eu fiquei tensa.
- Me colocando medo logo na minha primeira montaria, bonito, Styles.
- Você é a primeira que monta nele além de mim.
- Acho que é porque eu estou com você.
- Talvez. - Ele falou, colocando seu queixo no meu ombro.
- Folgado!
A vista daqui é linda, sem falar que esse palácio é enorme. Não sei pra quê ser tão grande assim pra essa pequena família real.
- Segure-se. - Harry falou e me deu um beijo na bochecha. - hurtig Pegasus. - Ele falou novamente a língua estranha e percebi o cavalo aumentando os passos. Oh não!
- VOCÊ ESTÁ LOUCO?
- Vai ser legal. - O cavalo não correu, ele voou. Só dava eu gritando desesperadamente nos jardins do palácio. Depois de alguns minutos ele parou. Desci as pressas do cavalo e senti minhas pernas doerem.
- Eu te odeio. Eu quase morri e minhas pernas doem. - eu reclamava com Neymar.
- Morreu nada. E com o tempo você se acostuma.
- Não vou subir nele, nunca mais. - Senti ele me abraçando.
- Chega por hoje, não é? Vou te levar pro hotel.
- Amanhã vai estar ocupado?
- Infelizmente sim. - Ele fez uma carinha triste. - A coroação está perto e antes disso espero que alguém da polícia saiba quem foi o assassino do meu pai. - Seu rosto ficou tenso e ao mesmo tempo triste. O abracei forte.
- Tudo isso vai vir a tona um dia. - Fiz carinho no rosto dele enquanto falava.
- Receio que se ninguém encontrar nada, vou ter que investigar sozinho.
- Neymar! Você ainda é de menor. Fique longe dessa confusão, você pode se machucar. - O repreendi.
- Eu sinto que alguma coisa ainda vai acontecer, e não é nada bom. Percebi que a policia anda receosa por aí, tem algo que eles estão escondendo.
- E o que suspeita?
- Que quem fez isso é conhecido, e que a pessoa é a que menos esperamos. Estou ficando louco com essa situação. - Ele me abraçou e senti seu perfume em minhas narinas.
- Não pressione seus pensamentos em um monte de coisa. Aconselho a você primeiro focar na coroação... Sua irmã deve estar carregando um fardo enorme. - Parei de falar, vendo a cara dele. - O que?
- Esqueci de contar uma pequena coisa. Hehe.
- Que coisa?
- Minha irmã abdicou o trono.
- Como? Ela é louca? Como o país vai fic... - Parei de falar, arregalando os olhos. - O QUE?
- É, se ela não desistii, eu que vou subir ao trono e ser o rei.
- V-v-você vai ser o Rei da Dinamarca? - Eu continuei, assustada. Como assim? Ele me conta isso agora? Se ele for o rei eu vou ser o que? Nossa! UAU! O QUE?
- Sim. Olha, eu disse que o nosso futuro ia ser um pouco er, confuso. - Balancei minha cabeça, tentando colocar as coisas no lugar. Ok, Geanne! FOCO, MULHER!
- Não. Quer dizer, tudo bem. Neymar... - respirei fundo e peguei em sua mão. - Eu te amo de qualquer jeito. - Dei meu melhor sorriso. Vi ele suspirar aliviado.
- Dessa vez sei que escolhi a garota certa. - Ele riu, me puxando para me dar um selinho demorado.

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