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quarta-feira, 27 de março de 2013

The contract - Parte 29 / Não esqueça do que sentiu


Geanne
 
 
O beijo dele era doce mais eu estava distraída demais para saborea-los adequadamente. Depois do beijo ele colocou uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e me olhou com dúvida. Ele virou o meu rosto abrigando a encará-lo. Droga bem na hora que eu estava mordendo o lábio. Isso acontece quando estou nervosa, envergonhada ou excitada. No caso eu estava nervosa.
 
- O que foi hum? – Ele pergunta.
- Porque não me falou que foi preso?
- Preso? Quem tem falou isso? – Fiz uma cara de “E isso importa?” e ele suspirou fundo – Sim eu precisei mais foi porque a família dela achava que eu era o culpado do suicídio ou do assassinato dela. Mais não era verdade.
- Também não me falou que ela não foi a única... – Ele me olhou incrédulo sério demais como se estivesse dizendo que tinha enterrado o assunto para sempre mais eu decidi que queria saber.
- Eu não quero falar sobre isso Geanne.
- Neymar... Será que você não percebe que pode ser alguém que deteste você... Quantas já morreram e você não percebeu isso?
- Cinco.
- Cinco? – Surpresa. Era muitas garotas. Pode não parecer mais a mesma dor cinco vezes? Deve ser torturante.- Neymar! Isso é sério. – Ele olhou baixo – É melhor você tomar providências quanto a isso O.K.?
- Ta O.K. Agora vamos dormir ta O.K.
 
Virei-me para o outro lado da cama e fiquei fitando a parede até adormecer. No meio da noite ouvi Neymar dizer que voltava já porque os seguranças haviam ligado para o telefone do quarto dizendo algo. Ele perguntou se eu ficaria bem sozinha por uns dez minutos e se foi. Eu ia dormir de novo mais tive uma sensação estranha de estar sendo vigiada. Ouvi um som estranho.
 
- Justin? – Perguntei mais ninguém respondeu. Calma Geanne foi só o vento.Me levantei e fui até o corredor. Nada. Ninguém. Soltei um suspiro de alívio e quando me virei vi um cara de mascara preta me colocar contra a parede tampando a minha boca. Sim um cara.
- Shii – Ouvi a voz dele baixa e sexy. Não pense besteira ta. Tentei gritar mais o som não saia. Senti a mão dele subir do meio da minha coxa até o meu traseiro onde ele injetou uma injeção muito dolorosa. Comecei a gemer de dor. Ele puxou o meu cabelo – Não se esqueça do que sentiu. – Senti o suor frio invadir o meu rosto – Seis dias. Se contar para alguém será muito mais sedo que você pensa. –Vi minha visão borrar olhando para aqueles terríveis olhos verdes e desmaiei.
 
****
 
Não pode ser ninguém que eu conheça. Tudo bem tenho a lista de caras com olhos verdes que eu conheça tem o Eric, Tommy, Guilherme e até mesmo o Neymar. Ótimo justo agora aparece 50 tons de verde. Tommy encheu a xícara de café e eu tomei um gole.
 
- Tudo bem da pra me falar o que aconteceu?
- Nada. Nada. – Disse fazendo um sinal negativo com a cabeça.
- Geanne! Olhe para a sua mão. – Nos dois encaramos a minha mão e a xícara estava derramando o café de tão trêmula que minha mão estava. Ele arqueia a sobrancelha.
- Não posso contar – Ia me sentar mais lembrei da dor que sinto na minha bunda quando faço isso então fiquei em Oe.
- Geanne. Segredos tem um preço alto. Você sabe. – Ele suspira – Não contou nem para o Neymar? Ou ele tem haver com isso?
- Não. Nada haver. Sério é que... Bem.
- Porque não esta trabalhando. Duvido muito que tenha tirado um dia de folga só para me visitar. – Ele sorri.
- É que... Eu não estava me sentindo bem.
- E agora esta?  -Ele fica bem na minha frente. Fito os olhos verdes dele. Não. Com certeza não é ele. Os olhos dele não tem o ódio que o daquele tinha. Era doce e preocupado. Também me lembro do tempo que Tommy tentou coisas comigo e bem não era nem de longe como o olhar do cara de mascara – Geanne...?
- Estou. – Ele arqueou a sobrancelha e suspirou. Começou a desabotoar a camisa até tira-la. Nossa... Em fim. Ele a colocou na maquina de lavar e ligou a mesma. Para uma casa de solteiro a casa dele é bem arrumadinha. Vi uma marca roxa na extremidade de seu abdômen. - O que foi isso? – Disse pegando com cuidado e ele gemeu baixo – Desculpe.
- Foi uma briga naquela boate. Acabei tendo que impedir e... Deu nisso. – Ele sorri – É uma pena que tenha chegado tarde demais.- É... Uma pena.
- Não vai tentar me beijar certo?
- Não. Só quando você me pedir. Não vou fazer aquilo de novo ia estragar a nossa amizade.
- Obrigado. Isso faz com que eu confie mais em você

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