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terça-feira, 26 de março de 2013

The contract - Parte 25 / Eric

                   Geanne

Ele me fitou incrédulo. Parecia não acreditar no que eu tinha acabado de confessar. Eu me assustei. Coloquei a minha calcinha e meu short e fui para o banheiro. Mais fui barrada na porta. Ele olhou nos meus olhos. Ele queria falar algo para mim. Eu queria saber o que era. Apenas esperei. Abaixei o olhar quando ele passou tempo demais sem falar nada. Acabei de falar que  eu o amava. Mais ele não meu respondeu. Isso doeu fundo. Deixei uma lagrima cair e entrei no banheiro. Ele puxou o meu braço e me deu um beijo. Calmo e doce.

- Eu te amo mais do que você ama a si mesma - Ele sussurrou no meu ouvido e eu paralisei. Ele me disse isso mesmo? Sera. Não pode ser. Ele me ama?
- O que você disse? - Perguntei não acreditando no que ele acabou de me dizer.
- Eu te amo. - Ele sorri olhando para baixo - Eu te amo mais que tudo nessa vida! - Ele gargalha e me abraça rondando. Nos rimos juntos.
- Mas... Você...
- Você conseguiu despertar o amor em mim. Deveria estar muito feliz por isso. Achei não me amasse. Achei que... Ainda gostasse dele.
- Não... Eu... Eu lhe disse não aconteceu nada entre nós foi só... Um beijo que ele me forçou a dar.
- Não acredito que você também me ama - Ele parece tão feliz que os olhos dele brilham. - Achei que apenas gostasse da nossa "amizade com beneficios".
- Não é mais que isso. Sempre foi. Desde o dia em que olhei nos seus olhos naquele salão de festa.
- Meu Deus!! A festa! - Ele grita colocando as mãos na cabeça - Hoje a noite tem uma festa esqueci de te avisar. Temos que ir.
- Você para uma festa com esse olho roxo tem certeza? - Perguntei me referindo a vermelhidão ao redor do olho esquerdo dele.
- Porra! - Ele vai até o espelho e solta um bufo de decepção - Droga. Adoraria te levar. Não deixaria você ir sozinha. Não agora. Vou cuidar disso - Ele aponta para a marca - Fiquei aqui em casa.
- O.K.

[...]

Ele saiu não fazia uma hora e eu estava nada para fazer. Megan ainda estava preparando o almoço então eu resolvi banhar e ir até o estábulo ver os meus cavalos. Depois de limpa e vestida fui até lá. Os cavalos estavam lindos banhados (estranho porque não fui eu que limpei) mais o meu não estava lá. Botão de ouro. Vasculhei o local inteiro e não vi nada fiquei desesperada. Tudo bem não conhecia ele a muito tempo mais eu me apego muito rápido a animais principalmente cavalos. Quando sai pela porta de sete metros e vinha ele. Meu cavalo. Mais o que chamava a atenção não era exatamente o cavalo. E sim o que estava em cima dele.

Ele era lindo. Cabelos negros luminosos que brilhavam com o sol. Um sorriso sarcástico no canto da boca. Moreno alto e de olhos escuros mais penetrantes do que deveriam. Eles sugeriam perigo, encrenca. Algo que seria interessante experimentar mesmo que fosse perigoso. Ele olhava para o horizonte enquanto cavalgava calmamente no meu cavalo. Ele veio calmamente até que desceu na minha frente sorrindente.

- Tem sorte senhorita. É um ótimo cavalo. - Ele sorri.
- É uma égua e o nome dela é botão de ouro - Talvez tenha sido um pouco ignorante. Mas ele apenas sorriu.
- Eu sei. Meu nome é Eric Saade Srta. Santoro. Eu cuidarei de seus cavalos a partir de agora e serei o motorista quando necessário. Meus serviços são ótimos. O casal tem muita sorte de me ter como empregado.
-  Sei...- Peguei o meu cavalo e o levei para dentro.
- Então como vão todos vocês? Sou um empregado de confiança assinei um contrato não posso falar nada a ninguém então pode dizer o que quiser.
- Ah eu mal conheço você...
- Se não vai confiar em um empregado concursado e contratado vai confiar em quem? - Ele da nos ombros.
- Ah nada demais só que nós dissemos que nos amamos?
- Sério? - Ele diz sorrindente. Lindos dentes brancos perfeitos - Nossa cara que massa. Eu tenho uma paixão parecida com o meu namorado - Ele sorri e eu fico surpresa. Ou ou namorado?? Ele é gay?
- Oh... Legal...
- Gostaria que eu te ajudasse com a roupa? - Ele pergunta.
- Sim... - Acho que não deve ter problema aliás ele é... Bem. - Eu não sei exatamente o que ele iria gostar que eu vestisse para falar a verdade não sei nem para onde vamos.
Ele coça o queixo pensativo.
- Eu posso te ajudar. Vem.

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