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quinta-feira, 28 de março de 2013

The contranct - Parte 36 / Contrato desfeito


Neymar


Esperamos aproximadamente duas horas por respostas. Eu a observei de longe de trás do vidro que nos separava. Estava mordendo o lábio de ansiedade. Eu sei que esse filho não é meu mais meu coração esta apertado como se fosse. Tommy estava enconstado na parede olhando para mim de relance como se estivesse em uma batalha telepatica, ele queria me falar algo. Ele suspirou e quando parecia que iria me falar algo o médico chegou então ambos ficamos apreencivos. Percebi que estava prendendo a respiração quando fiquei sem fôlego. O médico fitou a prancheta e depois olhou para nos dois.

- Quem é o pai? - Ele apertou os olhos e depois suspirou.
- Eu. - Falamos em um uníssono.
- Bem... - Ele arqueia a sobrancelha direita e da nos ombros - Sei como é.
- Como ela esta? - Perguntei estupefato de tudo. Só queria saber como ela estava e como o pequeno estava.
- Ela esta bem agora. Ela perdeu muito sangue e acho que por um grande milagre o bebê não morreu. Ela esta com uma gravidez de risco por conta da pressão.Vocês tem que poupar ela de emoçoes muito fortes.
- Fala isso pro Silva ai - Tommy joga a indireta.
- Em fim... Se quiserem vê-la é só entrar mais ela esta dormindo. Lembrem-se nada de emoções muito fortes ela ainda esta fraca não precisamos de outra emorragia. 
Tommy estendeu a mão para que eu entrasse primeiro. Então eu entrei. Ele ficou lá fora, não intendo esse cara, é sério. Quando entrei ela estava pálida e recebendo sangue. Sentei-me ao lado dela e coloquei a mão em cima da dela. Como eu sinto a falta do calor dela, sinto falta da voz dela, sinto falta de tudo. Só gostaria que tudo tivesse sido diferente. Talvez o contrato seja o culpado disso tudo. Eu deveria ter conhecido ela melhor e casado pra valer. Mais já é tarde demais para pensar no que poderia ter acontecido. Ela abriu os olhos e recuou.

- O que aconteceu Neymar? O meu filho ele... - Ela deixa lágrimas cairem e eu asseno negativamente com a cabeça.
- Ele esta bem. Só precisa se poupar de emoções fortes;
- Como posso fazer isso com você por perto? - Ela aperta os olhos - Neymar... Você nem me perguntou porque eu falei aquilo..Você acreditou! Você não faz ideia de como doe.
- Do que esta falando Geanne?
- Sai daqui por favor. Chama o Tommy. - Ela vira o rosto.
- O que foi em? O que esta acontecendo? Geanne diga. Agora.
- Sai Neymar. Só quero que saiba que tudo que fiz foi pro seu bem.

Eu não intendo o que ela quer dizer. Não intendo mesmo. Sai do quarto e Tommy entrou. Olhei atravez do vidro ela chorando muito. Sai dali. Ela estava bem, o bebe estava bem o peso do meu coração amenisou mais um pouco.


Geanne


Eu deixei o alívio vir de vagar. O choque de encontrar Neymar ao meu lado foi grande. Eu não quero tê-lo por perto pelo menos por enquanto. Tommy acha que eu devo contar a ele mais ainda acho que é sedo. Ainda posso correr risco de vida e meu filho também. Uma semana depois do contrato desfeito todos já tinham consciencia de nossa separação. Não foi um choque tão grande mais todos acharam que um casamento de dois meses foi muito pouco para aqueles que pareciam tão apaixonados. Pedi para Tommy para trabalhar com ele na loja de materiais para fazendas que ele agora gerencia só para passar o tempo e ele deixou. Meu pai veio até aqui uma vez. Ele perguntou o que havia acontecido. Ele percebeu as orelhas nos meus olhos e minha crista baixa e resolveu dar um tempo para explicações.

Depois de atender mais um cliente sentei na cadeira suspirando um pouco. Pelo menos aqui ainda tem o cheiro de couro e madeira recém-cortada que eu tanto amo. Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e senti o hálito fresco de Tommy perto do meu ouvido.

- Que tal sairmos hoje a noite?
- Ah... Não estou muito afim Tommy - Disse pegando na gola da camisa dele.
- Então ao menos tomar um suco caseiro agora? É hora do almoço Geanne vamos.
- Ta bom dengoso - Sorri.


Peguei a minha bolsa e sai da loja com ele. Minhas pernas estavam inchadas talvez por causa do trabalho associada a gravidez. Quando chegamos na lanchonete ele pediu um daqueles hamburgueres enormes e eu pedi apenas bolos de queijo e sucos - lembrando estou comendo por dois agora - quando estavamos comendo ele ria de leve me fazendo querer rir também.

 - Que foi seu chato? - Ri.
- Nada... É só que o seu prato ta parecendo mais o monte everest (é assim que se escreve?)  - Ele gargalha auto - Nada de desculpa como 'eu agora estou comendo por dois'.
- Seu chato! - Joguei gotinhas de suco na cara dele - Qual é a graça?
- Ver você sorrindo de novo - Meu sorriso se desfas devagar - Não para não. É tão linda sorrindo. - Ele disse pegando no meu queixo e eu sorri novamente agora com um humor bom sinti meu rosto corar e ele se aproximou. Fechei meus olhos e senti um beijo doce invadir os meus lábios. Além de doce, calmo, elegante.Não como da ultima vez.

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